Resenha Política : Resenha politica
Enviado por alexandre em 17/08/2011 00:11:47

Resenha política
Robson Oliveira


Reunião
Hoje, em Brasília, os parlamentares que compõem a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional participam do primeiro jantar oficial com o governador Confúcio Moura. A ideia de tentar reunir governo e parlamentares federais foi de Confúcio Moura e da coordenadora da bancada, Marinha Raupp.

Queixas
Alguns parlamentares federais não escondem descontentamento com a forma de agir do governador junto aos órgãos federais. Reuniões agendadas pelo governador com ministros e dirigentes de estatais não são informadas às assessorias dos parlamentares.

Alternativa
De duas uma: ou Confúcio Moura dispensa a interlocução dos deputados federais e senadores junto ao Governo Federal por não confiar em nenhum deles, ou tem prestígio suficiente para resolver as pendengas de interesse de Rondônia junto a União sem ajuda de intermediário. E as queixas só aumentam.

Balançando
Continua na corda bamba a situação do Chefe da Casa Civil, Ricardo de Sá. As críticas ao desempenho do secretário junto a Assembleia Legislativa diminuíram, mas nas ações internas de Governo aumentaram. O governador tem evitado o assunto para não desgastar a administração e abrir flacos de disputas políticas pelo cargo. Entretanto, uma fonte palaciana informou a coluna que a decisão de trocar o titular já esta tomada. É questão de dias.

Estourado
Alguns professores têm enviado e-mails à coluna com muita informação da Secretaria de Educação. Nenhuma, infelizmente, alivia a atuação do novo pupilo que Confúcio Moura aboletou na titularidade da pasta. Dizem que o rapaz trata as pessoas que ousam discordar dele com rispidez e desrespeito. Além, claro, da falta de conhecimento técnico da área.

Carta
A professora Antônia Machado Lira Geisel, por exemplo, nos enviou uma carta aberta narrando alguns fatos que ocorrem na SEDUC e que deveriam ser informados ao governador. Um deles é o festival de diárias. Na missiva a professora critica o atual secretário e elogia a coragem do governador em cancelar o JOER (Jogos Estudantis de Rondônia) que, segundo ela, eram realizados ao arrepio da lei e com todos os malfeitos possíveis. Enumera uma lista enorme de supostas ilegalidades (não apontamos uma a uma e os envolvidos porque a professora não anexou as provas) e aponta suas críticas para uma suposta leniência do TCE ao permitir a forma como contrataram os serviços para a realização desses jogos no governo passado. Uma carta dura e com denúncias que precisam ser apuradas.

JOER
Ao contrário de alguns colegas articulistas, este escriba achou correta a decisão do governador de cancelar os jogos estudantis ao perceber que ali estava uma das sangrias que sugam os parcos recursos para a educação.

Legalidade
Os jogos estudantis são essenciais à educação e ao desenvolvimento do desporto, mas seus organizadores precisam tomar consciência de que necessitam realizá-los dentro dos ditames prescritos nos princípios norteadores da administração pública. Foi a primeira vez que cancelaram os jogos, um ato de coragem, visto que não é a primeira vez que denúncias são feitas contra a forma com que montam os processos para a realização do evento.

Candidatura
O deputado federal Mauro Nazif (PSB) revelou à coluna que pode voltar a disputar as eleições municipais, em Porto Velho. A princípio Nazif vinha descartando a possibilidade, mudou de opinião depois de ouvir apelos fortes do sindicalismo ligado aos servidores públicos. Com atuação marcante no Congresso Nacional na defesa das categorias e autor de vários projetos relacionados à jornada de trabalho, o parlamentar volta à disputa revigorado.

Resistências
Um petista graduado explicou à coluna que a ex-senadora Fátima Cleide pode ser preterida pelo partido para suceder Roberto Sobrinho devido as suas posições em favor das minorias, em especial dos homossexuais. Alegam que possuem uma pesquisa que revela uma rejeição enorme da senadora nos meios evangélicos exatamente devido às posições em favor das minorias e do aborto. Na capital, os evangélicos somam um contingente considerável dos eleitores. E os dois temas são polêmicos e geram debates acirrados.

Serpentário
Os aliados do prefeito Roberto Sobrinho dentro do PT não escondem a predileção pela solução da candidatura da deputada estadual Epifânia Barbosa ou do vereador Cláudio Carvalho. Em estatura política e eleitoral, a ex-senadora é maior que os dois, juntos. Mesmo sem mandato. Quem vai decidir são os filiados ao PT e naquele 'serpentário' nem sempre quem ganha é o melhor.

Carta fora
Já o deputado estadual Hermínio Coelho (PT) que fez graves acusações ao prefeito e correligionário Roberto Sobrinho é carta fora da disputa. Foi obrigado a recolher a língua para evitar uma expulsão do partido e manter seu mandato. As denúncias feitas, apesar de graves, não renderam maiores preocupações para o alcaide.

Incompetente
Falando do prefeito da capital, pode ser que as obras em execução, quando prontas, recuperem sua popularidade junto a maioria do eleitorado. Enquanto isso não acontece a cidade virou um verdadeiro buracão com um poeirão que causam transtornos no trânsito e problemas respiratórios. Hoje Sobrinho é quase uma unanimidade: de incompetência.

Isenção
Quem primeiro denunciou a vergonhosa isenção fiscal que o Governo de Rondônia quer conceder para as usinas Jirau e Santo Antônio foi esta coluna. Já avisávamos que havia gente da boca grande aguardando apenas o decreto para se dar bem com o privilégio. Depois que veio à tona a desavergonhada isenção, com prejuízos para os cofres rondoniense na bagatela de mais de um bilhão de reais, o 'negócio' começou a minguar, o que deixou os bocudos de lábios contraídos e irritados.

Fritura
Em Brasília, em qualquer corredor do Congresso Nacional, é corrente a aposta de que o governo da presidente Dilma Rousseff não se sustenta por muito tempo caso ela insista em fritar os partidos da base aliada. Já há quem defenda a cassação da presidente depois que ela deu início à faxina nos Ministérios.

Conspiração
Existe a suspeita de que reside nas emendas o mapa da mina que pode fisgar boa parte dos congressistas. Uma faxina por inteiro nas emendas é quase impossível porque poderia mergulhar o Legislativo numa crise sem precedentes e com implicações constitucionais perigosas. A faxina deverá ficar por onde começou e a turma do 'panos quentes' já está em campo tentando apagar a crise e abortar as eventuais conspirações.

Reforma
É possível que Dilma seja obrigada a antecipar a reforma de um ano do seu ministério para tentar evitar o aprofundamento da crise em sua base de apoio político depois que o encrencado PR anunciou seu desligamento. A presidente tem sido firme até o momento e demitido os colaboradores encalacrados com malfeitos. A pergunta é: tem força pra continuar firme? A ver!


Resenha política
Robson Oliveira


Reunião
Hoje, em Brasília, os parlamentares que compõem a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional participam do primeiro jantar oficial com o governador Confúcio Moura. A ideia de tentar reunir governo e parlamentares federais foi de Confúcio Moura e da coordenadora da bancada, Marinha Raupp.

Queixas
Alguns parlamentares federais não escondem descontentamento com a forma de agir do governador junto aos órgãos federais. Reuniões agendadas pelo governador com ministros e dirigentes de estatais não são informadas às assessorias dos parlamentares.

Alternativa
De duas uma: ou Confúcio Moura dispensa a interlocução dos deputados federais e senadores junto ao Governo Federal por não confiar em nenhum deles, ou tem prestígio suficiente para resolver as pendengas de interesse de Rondônia junto a União sem ajuda de intermediário. E as queixas só aumentam.

Balançando
Continua na corda bamba a situação do Chefe da Casa Civil, Ricardo de Sá. As críticas ao desempenho do secretário junto a Assembleia Legislativa diminuíram, mas nas ações internas de Governo aumentaram. O governador tem evitado o assunto para não desgastar a administração e abrir flacos de disputas políticas pelo cargo. Entretanto, uma fonte palaciana informou a coluna que a decisão de trocar o titular já esta tomada. É questão de dias.

Estourado
Alguns professores têm enviado e-mails à coluna com muita informação da Secretaria de Educação. Nenhuma, infelizmente, alivia a atuação do novo pupilo que Confúcio Moura aboletou na titularidade da pasta. Dizem que o rapaz trata as pessoas que ousam discordar dele com rispidez e desrespeito. Além, claro, da falta de conhecimento técnico da área.

Carta
A professora Antônia Machado Lira Geisel, por exemplo, nos enviou uma carta aberta narrando alguns fatos que ocorrem na SEDUC e que deveriam ser informados ao governador. Um deles é o festival de diárias. Na missiva a professora critica o atual secretário e elogia a coragem do governador em cancelar o JOER (Jogos Estudantis de Rondônia) que, segundo ela, eram realizados ao arrepio da lei e com todos os malfeitos possíveis. Enumera uma lista enorme de supostas ilegalidades (não apontamos uma a uma e os envolvidos porque a professora não anexou as provas) e aponta suas críticas para uma suposta leniência do TCE ao permitir a forma como contrataram os serviços para a realização desses jogos no governo passado. Uma carta dura e com denúncias que precisam ser apuradas.

JOER
Ao contrário de alguns colegas articulistas, este escriba achou correta a decisão do governador de cancelar os jogos estudantis ao perceber que ali estava uma das sangrias que sugam os parcos recursos para a educação.

Legalidade
Os jogos estudantis são essenciais à educação e ao desenvolvimento do desporto, mas seus organizadores precisam tomar consciência de que necessitam realizá-los dentro dos ditames prescritos nos princípios norteadores da administração pública. Foi a primeira vez que cancelaram os jogos, um ato de coragem, visto que não é a primeira vez que denúncias são feitas contra a forma com que montam os processos para a realização do evento.

Candidatura
O deputado federal Mauro Nazif (PSB) revelou à coluna que pode voltar a disputar as eleições municipais, em Porto Velho. A princípio Nazif vinha descartando a possibilidade, mudou de opinião depois de ouvir apelos fortes do sindicalismo ligado aos servidores públicos. Com atuação marcante no Congresso Nacional na defesa das categorias e autor de vários projetos relacionados à jornada de trabalho, o parlamentar volta à disputa revigorado.

Resistências
Um petista graduado explicou à coluna que a ex-senadora Fátima Cleide pode ser preterida pelo partido para suceder Roberto Sobrinho devido as suas posições em favor das minorias, em especial dos homossexuais. Alegam que possuem uma pesquisa que revela uma rejeição enorme da senadora nos meios evangélicos exatamente devido às posições em favor das minorias e do aborto. Na capital, os evangélicos somam um contingente considerável dos eleitores. E os dois temas são polêmicos e geram debates acirrados.

Serpentário
Os aliados do prefeito Roberto Sobrinho dentro do PT não escondem a predileção pela solução da candidatura da deputada estadual Epifânia Barbosa ou do vereador Cláudio Carvalho. Em estatura política e eleitoral, a ex-senadora é maior que os dois, juntos. Mesmo sem mandato. Quem vai decidir são os filiados ao PT e naquele 'serpentário' nem sempre quem ganha é o melhor.

Carta fora
Já o deputado estadual Hermínio Coelho (PT) que fez graves acusações ao prefeito e correligionário Roberto Sobrinho é carta fora da disputa. Foi obrigado a recolher a língua para evitar uma expulsão do partido e manter seu mandato. As denúncias feitas, apesar de graves, não renderam maiores preocupações para o alcaide.

Incompetente
Falando do prefeito da capital, pode ser que as obras em execução, quando prontas, recuperem sua popularidade junto a maioria do eleitorado. Enquanto isso não acontece a cidade virou um verdadeiro buracão com um poeirão que causam transtornos no trânsito e problemas respiratórios. Hoje Sobrinho é quase uma unanimidade: de incompetência.

Isenção
Quem primeiro denunciou a vergonhosa isenção fiscal que o Governo de Rondônia quer conceder para as usinas Jirau e Santo Antônio foi esta coluna. Já avisávamos que havia gente da boca grande aguardando apenas o decreto para se dar bem com o privilégio. Depois que veio à tona a desavergonhada isenção, com prejuízos para os cofres rondoniense na bagatela de mais de um bilhão de reais, o 'negócio' começou a minguar, o que deixou os bocudos de lábios contraídos e irritados.

Fritura
Em Brasília, em qualquer corredor do Congresso Nacional, é corrente a aposta de que o governo da presidente Dilma Rousseff não se sustenta por muito tempo caso ela insista em fritar os partidos da base aliada. Já há quem defenda a cassação da presidente depois que ela deu início à faxina nos Ministérios.

Conspiração
Existe a suspeita de que reside nas emendas o mapa da mina que pode fisgar boa parte dos congressistas. Uma faxina por inteiro nas emendas é quase impossível porque poderia mergulhar o Legislativo numa crise sem precedentes e com implicações constitucionais perigosas. A faxina deverá ficar por onde começou e a turma do 'panos quentes' já está em campo tentando apagar a crise e abortar as eventuais conspirações.

Reforma
É possível que Dilma seja obrigada a antecipar a reforma de um ano do seu ministério para tentar evitar o aprofundamento da crise em sua base de apoio político depois que o encrencado PR anunciou seu desligamento. A presidente tem sido firme até o momento e demitido os colaboradores encalacrados com malfeitos. A pergunta é: tem força pra continuar firme? A ver!

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