Política : O IMUNDO
Enviado por alexandre em 07/08/2020 08:58:13

Lula cobra de Maia tramitação de impeachment de Bolsonaro

O ex-presidente Lula (PT) cobrou, nesta quinta-feira (06), que Rodrigo Maia coloque para tramitar um dos 46 pedido de impeachment de Jair Bolsonaro que foram protocolados na Câmara dos Deputados. O pedido de Lula vem após reportagem da revista Piauí mostrar que o presidente chegou a dizer em uma reunião com ministros e assessores que iria usar força militar para intervir no Supremo Tribunal Federal.

Na última segunda-feira  (03), em entrevista ao Roda Viva, Maia descartou a ideia de tramitar os pedidos por dizer não ver crimes nas ações do presidente.

“Nós estamos no meio de uma pandemia, e qualquer decisão agora leva um recurso ao plenário. Nós vamos ficar discutindo impeachment sem nenhuma motivação para isso. Eu não estou usando isso para ameaçar, não é do meu feitio. O presidente Bolsonaro sabe, que desses que estão colocados, eu não vejo nenhum tipo de crime atribuído ao presidente”, afirmou Rodrigo Maia.



Dados coletados pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia mostram que, nos próximos cinco anos, 91.849 servidores do Executivo federal estarão em idade de se aposentar. Eles representam 16,2% da força ativa de trabalho, de 564.848 funcionários. Desse total, segundo o boletim estatístico da administração pública, que será lançado nesta quinta-feira (06), 20.114 poderão engrossar a folha de inativos da União neste ano. 

Segundo o secretário de Gestão do ministério, Cristiano Heckert (foto), além dos servidores próximos de atingirem as condições de se aposentar, o governo conta hoje com 67 mil pessoas que já poderiam ter parado de trabalhar, mas continuam exercendo plenamente as suas funções. Como são consideradas estratégicas dentro do serviço público, recebem o abono de permanência. Para o ministério é mais barato pagar esse adicional, que custa mais de R$ 1 bilhão por ano, do que ampliar os gastos com aposentadorias e ter de repor as vagas. 

A determinação do Ministério da Economia, pelo menos até o fim de 2021, é de fazer o mínimo possível de concursos públicos. As seleções estão permitidas apenas para o preenchimento de funções consideradas essenciais. Nas contas do governo, não há porque inchar a máquina federal, pois, em média, o Tesouro Nacional banca os servidores por 60 anos. Heckert destaca, ainda, que o avanço da tecnologia está permitindo expressiva economia ao governo. Do início de 2019 até agora, a digitalização dos serviços permitiu que a sociedade poupasse R$ 1,8 bilhão.  Continue lendo

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