Mais Notícias : PDT, PT, PSB, PV, Rede e o PCdoB quer mudança na lei para que ministro do STF se aposente aos 80 anos
Enviado por alexandre em 26/05/2020 09:10:00


Givaldo Barbosa

Jair Bolsonaro conta que Celso de Mello só lhe dará trabalho por mais seis meses — em novembro, completa 75 anos e, pela lei, tem que se aposentar do STF.

Mas as coisas podem não caminhar assim.

O PDT, PT, PSB, PV, Rede e o PCdoB entram hoje na Câmara com um pedido de modificação da PEC 457 — que, em 2015, aumentou de 70 anos para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores e do TCU.

O que esses cinco partidos desejam é que a idade-limite para a aposentadoria compulsória suba para 80 anos.

De cara, essa nova PEC da Bengala evitaria que Celso de Mello se aposente já — além de outros, como Marco Aurélio Mello, que completa 75 anos em julho do ano que vem. E o sonho de Bolsonaro de nomear um ministro “terrivelmente evangélico” teria que esperar muito mais.



Ministro da Educação, Abraham Weintraub

O plenário do Senado aprovou nesta segunda-feira (25), requerimento de convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para prestar esclarecimentos sobre declarações que fez na reunião ministerial de 22 de abril, após a divulgação de vídeo do encontro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O dia da participação de Weintraub no Senado – que é obrigatória, por se tratar de convocação – ainda não está definida. Entre outras declarações, o ministro da Educação defendeu, na reunião de abril, que botaria “vagabundos todos na cadeia, começando no STF”.

A fala de Weintraub foi revelada no vídeo da reunião que faz parte do inquérito em que, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro tentou pressioná-lo a mudar o comando da Polícia Federal.

Na decisão em que autorizou a divulgação do vídeo, o ministro Celso de Mello, do STF, disse ter constatado a ocorrência de “aparente prática criminosa” cometida por Weintraub ao se referir à Corte.

A autora do requerimento foi a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). “Eu achei que estava vendo um filme de terror. Mas quando vi o ministro da Educação, tive certeza que era uma panaceia, um desrespeito”, disse Freitas. “Quero perguntar quem são os ‘vagabundos’ que precisam ser presos? Palavras não são em vão.”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também apresentou um requerimento. “Nos vídeos e na sua transcrição, Weintraub destila ódio, em termos claros, enfáticos e chocantes, contra o povo indígena e o povo cigano, nos seguintes dizeres”, diz o senador no requerimento. Continue lendo

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