Regionais : Violências contra jornalistas colocam em risco “Estado Democrático de Direito” - Por João Cipriano
Enviado por alexandre em 08/08/2011 23:40:54



O exercício da profissão de jornalista é um sacerdócio dos mais árduos no mundo em que vivemos, com governos dissimulados, governos fascistas, governos perdidos em suas ideologias e principalmente, governos formados por grupos de agentes políticos moralmente desajustados, socialmente corrompidos e eticamente alienados ao individualismo.
A classe política brasileira seja governante ou congressista, orgulham em discursar que somos uma “Nação” soberana e consolidada num “Estado Democrático de Direito”, tendo como “marcos constitucional”, a Assembléia Nacional Constituinte, eleições diretas e soberanas para todos os níveis, pluripartidarismo e toda uma base jurídica sob a força da Carta Magma, ou seja, a Constituição Federativa do Brasil.
Com o advento da Constituição Cidadã, anunciada e defendida por todos os partidos políticos brasileiros, trouxe a legitimação das liberdades de expressão, informação e de imprensa. Lá na Constituição Federal, em vigência desde 1998, são inalienáveis; as normas de comunicação coletiva e extinguiu a censura governamental e jurídica, inseriu o amplo direito de resposta e principalmente fez constar, o dever e o direito de todo cidadão brasileiro ser informado dos fatos e das ações dos governantes, eleitos pelo sufrágio livre, democrático e soberano.
Esse atual “Estado Democrático de Direito” tem feito vistas grossas para as mazelas e desvios de condutas éticas de boa parte dos governantes e seus agentes, construindo para si, um abismo de consciência coletiva, caminhando perigosamente para um novo regime político, “O Estado Corrupto de Direito”, tudo por agigantar sim, o poder nas mãos dos maus, grande parte dos homens e das mulheres na vida públicas. “Esta ficando difícil separar o joio do trigo”.
A imprensa e os jornalistas têm lutado como gigantes para bem informar o contribuinte brasileiro os meios e as formas covardes em que, grande parte dos gestores públicos tem dado destinação ao dinheiro fruto dos impostos, mostrando suas maracutaias e as suas formas corruptas, negligenciando os direitos sociais básicos de segurança, saúde, educação e outros serviços públicos, que é de direito dos pagadores de impostos, estão inseridas na tal “Constituição Cidadã.”
A prestação de contas dos atos pelos gestores à sociedade brasileira é pressuposto básico de liberdade de informação, é pressuposto de moralidade e impessoalidade do erário, é na verdade uma obrigação de fazer.
A manutenção e defesa dos preceitos constitucionais pela atual classe política dominante no Brasil entendem-se e deve ser garantias inalienáveis ao livre exercício do jornalismo, a integridade física dos profissionais de imprensa e a abertura das informações dos atos públicos, sempre que denúncias graves de fraudes e usurpação do erário forem colocadas em duvidas, como as que estão notoriamente vinculadas nos meios de comunicação.
Cabe neste ainda alinhavar a toda sociedade brasileira, que os atuais políticos e grupos partidários foram eleitos pelos eleitores para simplesmente ser ético, ser responsável, atacando com políticas públicas consistentes as mazelas sociais como base de suas atuações de agentes públicos, jamais, criando meios escusos e vergonhosos para abafar os fatos e pior ainda, montando nos gabinetes da república, formas de coagir e ameaçar os profissionais de imprensa.
Já esses mesmo cidadãos e contribuintes, espera da imprensa uma luta leal e sem trégua contra os possíveis desmandos do erário, informando com imparcialidade e total isenção dos fatos, sempre pautado na verdade e nada mais que na verdade dos fatos, doa, a quem doer.
Digo que as agressões de pessoas ligadas ao poder público envolvendo o jornalista aqui em Brasília, com ameaças aos seus familiares, coação ao pleno exercício profissional, infelizmente não PE um caso isolado, já que pelo Brasil afora, no Norte, no Nordeste, no Sul, lá nas pequenas cidades, muitos jornalistas diariamente são ameaçados, coagidos e agredidos fisicamente por relatar desmandos, grupos econômicos, políticos que se intitulam acima das leis e da ordem pública, ignorando pela força do dinheiro, todos e tudo.
Tudo em razão das atuais elites políticas brasileira devolvem à população a pesada carga tributária em péssimos exemplos de bandidagem, de corrupção, de falta de caráter e de malandragem disfarçadas em “Bolsas”. Seja a tal miséria e família. Na verdade, enquanto os homens e mulheres de bem dão um duro danado para gerar as riquezas e impostos no Brasil, essa minoria de corruptos fazem o que quer com o dinheiro do erário. Desculpem-me os poucos políticos e magistrados honestos e éticos, mas os exemplos de impunidade, os péssimos exemplos de subterfúgios jurídicos para se safarem das punições, as sentenças acertadas nos porões dos tribunais, ultrapassam a linha da honra, da moralidade e das virtudes, colocando sim, em risco o atual Estado Democrático de Direito. Por fim, levo nessas linhas uma palavra de apoio e respeito a todos os companheiros e companheiras, profissionais da imprensa brasileira, seja nos grandes centros urbanos, sejam nos pequenos municípios. Essa bandeira honrosa de defesa do bem comum, chamada imprensa livre. Continuem nessa seara nobre da busca pela verdade, tendo como base a livre manifestação de opinião e construindo um jornalismo eficiente contra os governos dissimulados e corruptos em todos os níveis. Tenham confiança no Brasil e nos brasileiros, pois a verdade é a única arma contra todas essas mazelas sociais, contra as agressões morais e físicas que vem sofrendo boa parte dos jornalistas no Brasil.

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