Brasil : ALIMENTO
Enviado por alexandre em 06/04/2020 09:40:00

Ovo, um poderoso alimento para ajudar aumentar a imunidade

Já se sabe que uma alimentação balanceada é de extrema importância para o equilíbrio do corpo e, que, alguns nutrientes, que exercem papel essencial para as respostas imunes e regulação do organismo, não podem faltar na dieta. Reconhecido como um dos alimentos mais completos para os seres humanos, nos ovos é possível encontrar muitos desses nutrientes.

 

Rico em antioxidantes, vitamina A e D, o ovo é um importante aliado na formação do sistema imunológico. Além disso, também é uma boa fonte de triptofano, um aminoácido essencial que o corpo não é capaz de produzir e é utilizado pelo cérebro para fabricar a serotonina, um neurotransmissor fundamental nos processos bioquímicos do sono e do humor e bem-estar.

 

"Sabemos que estimular a imunidade torna-se um aliado do organismo para a defesa de invasores como vírus, bactérias ou fungos que possam causar doenças. E o ovo pode se tornar um importante alimento neste momento, pois contém proteínas, vitaminas e minerais essenciais para a saúde. Além disso, é fácil de preparar e pode ser consumido de diversas formas", destaca a Zootecnista e Gestora de Operações Industriais da Katayama Alimentos, Camila Cuencas.

 

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Segundo a Nutricionista Clínica, Esportiva e Ortomolecular, Mestre e Doutora em Nutrição, Dra. Milena C. M. Cornacini, o ovo se destaca por ser fonte de importantes nutrientes para a saúde humana, sendo composto por:

 

 

• Proteína - Com uma excelente qualidade proteica, pode ser substituto de outros alimentos com proteína de alto valor biológico como carnes vermelhas e frangos. Duas porções de ovos conferem 12 g em média de proteína, e contribuem para atingir as recomendações das necessidades diárias deste nutriente por pessoa. A proteína auxilia na regeneração celular, manutenção de músculos e na reposição do gasto energético das células;


• Vitaminas E, K e as do complexo B - Tiamina (B1), riboflavina (B2), piridoxina (B6), ácido fólico, vitamina B12, biotina e a colina. Nenhum alimento supera a gema do ovo em concentração de colina, substância necessária para produção de novas células e para reparação das membranas celulares lesadas;


• Vitamina D - O ovo é um dos poucos alimentos que possui essa vitamina tão importante na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e hipertensão arterial), além de ser fundamental para a função dos leucócitos, células brancas do nosso organismo, responsáveis pela defesa contra vírus e bactérias;


• Minerais - Cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês, zinco, cobre e o selênio.

 

Produção de ovos mantida

 

Fotos: Reproduçao 


Além de destacar os benefícios do ovo para a imunidade, a Katayama Alimentos, atenta ao cenário imposto mundialmente pelo novo Coronavírus - COVID-19, informa que está operando com sua capacidade plena para contribuir com o país, garantindo o fornecimento de produtos essenciais neste momento, principalmente o ovo, que é considerado um alimento completo e muito prático nas receitas do dia a dia.

 


 

Seguindo as orientações dos órgãos de saúde e autoridades competentes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, implementou ações de prevenção e segurança que visam a saúde de todos os colaboradores e a garantia do fornecimento de alimentos seguros e de qualidade aos consumidores.

 

Terra


Saibas quais as medidas simples que ajudam a manter o coronavírus longe dos alimentos


Confira medidas simples ajudam a manter o coronavírus longe dos alimentos

A equipe do FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos) da USP (Universidade de São Paulo (USP) divulgou um comunicado com o objetivo de esclarecer eventuais dúvidas da população sobre o papel dos alimentos na transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

 

O texto é assinado pelos professores Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Mariza Landgraf e Uelinton Pinto, todos especialistas em microbiologia de alimentos.

 

"Importante ressaltar que o vírus não é um ser vivo e, portanto, não é capaz de se multiplicar nos alimentos, como fazem as bactérias. Vírus precisam infectar células para se replicar. O alimento ou sua embalagem são apenas veículos, ou seja, podem ter a superfície contaminada caso tenham sido manipulados por alguém com a doença, assim como uma maçaneta de porta ou qualquer outro objeto. Basta higienizar que não há problema", explica Franco à Agência Fapesp.

 

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Como explicam os pesquisadores, a transmissão do novo coronavírus ocorre principalmente por meio de gotículas e secreções que saem do trato respiratório superior (boca e nariz) de uma pessoa infectada (com ou sem sintomas) e atingem as mucosas (olhos, nariz e boca) de outros indivíduos.

 

Pode ocorrer também pelo contato das mãos com superfícies contaminadas com o vírus, que pode ser transferido para os olhos, nariz e boca. Nos surtos anteriores causados por coronavírus (SARS-CoV e MERS-CoV) não houve transmissão pelos alimentos e, segundo os cientistas do FoRC, não há razão para pensar que isso venha a acontecer no caso da covid-19.

 

"A ciência ainda não conseguiu determinar a origem do SARS-CoV-2, mas há cenários sugerindo que o vírus tenha se espalhado a partir de hospedeiros animais, como o morcego e o pangolim, talvez devido ao contato com esses animais ou mesmo sua ingestão. Mas não há qualquer evidência científica de que os animais de corte para consumo humano, como bovinos, aves ou suínos, sejam portadores ou tenham a doença causada pelo novo coronavírus. Mesmo assim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o consumo de carnes cruas ou mal processadas seja evitado", dizem.

 

Cuidados simples para se proteger A equipe do FoRC elencou medidas simples que podem ajudar a manter o SARS-CoV-2 longe da cozinha e da comida. Higienizar as mãos antes de comer ou manusear qualquer alimento é fundamental.

 

"Em tempo de covid-19, as recomendações de higiene e limpeza são as mesmas de sempre e devem ser seguidas criteriosamente. Bancadas, pias, louças e demais utensílios devem estar sempre limpos e secos, sem resíduos de alimentos. Geladeiras, freezers, fornos, fogão e demais eletrodomésticos devem ser limpos e higienizados com regularidade, com água, sabão e sanitizantes ou água sanitária. O mesmo vale para as paredes, chão e teto. Esses procedimentos evitam a presença dos microrganismos indesejáveis na cozinha, inclusive o coronavírus, e evitam a contaminação cruzada, ou seja, transferência de microrganismos de alimentos ou superfícies contaminados para alimentos não contaminados", diz o texto.

 

As informações sobre o tempo de persistência do SARS-CoV-2 em diferentes superfícies são ainda controversas. Alguns estudos científicos com outros coronavírus indicam sua permanência em metal, plástico e vidro pode ser de até nove dias, enquanto outros estudos indicam tempos menores: 24 hora em papelão e três dias em metal ou plástico. No entanto, esses vírus são inativados em cerca de um minuto pelo contato com álcool etílico 62% a 71%, água oxigenada 0,5% ou hipoclorito de sódio 0,1%.

 

Para alimentos que serão consumidos crus, como os vegetais folhosos, a recomendação do FoRC é remover as folhas externas ou danificadas, separar as folhas uma a uma, lavá-las com água tratada abundante e deixá-las em imersão, por 15 minutos, em uma solução de água sanitária (uma colher de sopa diluída em um litro de água), lavando-as depois com água tratada corrente novamente. Para vegetais não folhosos e frutas, mesmo as que serão consumidas sem a casca, o procedimento deve ser o mesmo.

 

Os produtos comerciais à base de cloro para desinfecção de vegetais são eficientes para eliminar a contaminação microbiana e prevenir a contaminação cruzada. Esses procedimentos são eficientes contra bactérias e vírus. Não usar água sanitária que contenha outras substâncias na sua composição, pois podem ser tóxicas para o organismo humano.

 

"O vinagre para fins culinários não tem efeito sanitizante", esclarece o grupo. O tratamento dos alimentos pelo calor, como cozimento e fritura, quando feito corretamente, elimina os vírus caso estejam contaminando o produto cru. No entanto, é preciso evitar uma nova contaminação após o aquecimento, principalmente se o alimento não for aquecido novamente antes de ser consumido.

 

É importante também não deixar alimentos cozidos em contato com alimentos crus, para evitar a contaminação cruzada. O consumo de refeições prontas entregues em domicílio, retiradas em balcões de atendimento ou por drive-thru requer cuidados extras. Recomenda-se optar por empresas de confiança e fazer a encomenda diretamente, por telefone ou aplicativos, evitando a interferência de intermediários desconhecidos.

 

Sempre que possível, optar por embalagens de papelão, pois acredita-se que o vírus resiste por menos tempo em papel do que em plástico ou alumínio. Deve ser feita a desinfecção das embalagens antes de abri-las, com água e sabão ou álcool em gel. Não consumir produtos com embalagem violada. Os pesquisadores recomendam ainda evitar o contato pessoal com o entregador das refeições.

 

As empresas de entregas a domicílio estão recomendando que os entregadores higienizem suas mãos com álcool em gel, um cuidado que diminui o risco, mas não o reduz a zero. O pagamento deve ser preferencialmente feito remotamente, por aplicativo.

 

Deve-se evitar manusear dinheiro e ter cautela com uso de máquinas de cartão de crédito, que podem estar contaminadas, e higienizar as mãos ao finalizar. Ao comprar produtos alimentícios —seja nos pontos de venda, seja on-line — higienizar todas as embalagens e superfícies antes de guardá-los na geladeira ou na despensa e lavar muito bem as mãos ao terminar.

 


 

Foto: Reprodução

 

Uol

 

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