Regionais : Rondônia é o 3º Estado onde a população menos fica em casa durante o isolamento social
Enviado por alexandre em 06/04/2020 09:24:58

Avenida capitão Sílvio Gonçalves de Farias em Ouro Preto do Oeste aqui isolamento social é ignorado por uma grande parcela da sociedade

Dados obtidos pela In Loco mostram o nível de isolamento social nos Estados brasileiros. A empresa mapeia o comportamento de 60 milhões de brasileiros por meio da geolocalização.

A geolocalização permite a localização geográfica de um dispositivo (como um celular) conectado a sinais de redes sem fio (como o wi-fi). A precisão média, no caso da In Loco, é de 3 metros.

Por meio dessa tecnologia é possível analisar o nível de cumprimento do isolamento social decretado pelos governos estaduais para contenção da pandemia de coronavírus.

Os dados não representam a população brasileira em sua totalidade, mas podem auxiliar o poder público ao apontar regiões onde há indício de maior circulação de pessoas, por exemplo.

Os dados mostram que a média nacional de pessoas que têm cumprido o isolamento é de 50,6%. Ou seja, metade dos brasileiros. Há 2 semanas, em 22 de março, o mesmo indicador chegou a atingir 69,6% –mais de 2/3 da população.

As unidades federativas com os maiores índices são: Goiás (56,6%), Distrito Federal (55,8%),  Ceará (53,8%), Pernambuco (53,1%) e Piauí (53,1%).

Já os lugares onde a população menos fica em casa são: Tocantins (41,8%), Roraima (42,7%), Rondônia (43,4%), Mato Grosso (44,2%) e Mato Grosso do Sul (44,8%).

O fundador da In Loco, André Ferraz, explica como o índice é calculado: “essa tecnologia consegue aprender, com base no local em que você mais passa tempo durante a noite, que aquele local é a sua casa. A partir disso, a gente consegue mapear o percentual de pessoas que, em uma determinada região, saíram de suas residências”.

A coleta de dados de geolocalização não interfere na privacidade dos usuários. É capturada apenas a movimentação do dispositivo. A tecnologia não dá acesso a dados pessoais ou números de telefone.


sol

Diante do isolamento social devido ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a exposição solar fica prejudicada, mas não deve ser esquecida. A exposição moderada ao sol é importante para sintetização da vitamina D. Entre os benefícios da vitamina D (VD) estão à melhora do sistema imune.

A vitamina D é um nutriente com função de hormônio que age em diversas áreas do organismo. “Sem dúvida, manter níveis normais de vitamina D está associado a menor taxa de infecções. Ela está envolvida no processo de defesa do organismo contra agentes infecciosos e células cancerígenas. Isso se concluiu quando se compararam pessoas com baixo nível de VD vs altos níveis de VD”, explicou o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Helio Miot.

Segundo o médico, no mundo têm sido observados níveis baixos de vitamina D em toda a população. “Sabemos que 60% ou até 80%, dependendo do grupo populacional, tem níveis baixos de vitamina D, o que pode comprometer o funcionamento do organismo como um todo, especialmente as pessoas de risco como gestantes, idosos, imunossuprimidos, indivíduos em pós-operatório de cirurgia bariátrica, quem tem osteoporose e doenças intestinais. Esses indivíduos devem ter seu nível de vitamina D testado e, se forem baixos, receber a suplementação”.

O médico explica que grande parte da vitamina D é produzida pela pele, sendo mais de 90% pela exposição solar habitual. “Então não é aquele indivíduo que vai se bronzear na piscina, mas é durante aquela caminhada, ao estender uma roupa no varal, tudo isso promove uma grande síntese de vitamina D. Outra grande parte ocorre pela alimentação, com alimentos como peixes, ovos, derivados de leite e algumas frutas. Esses alimentos têm uma quantidade de vitamina D. Essas são as duas principais fontes de vitamina D para o organismo: exposição solar leve e alimentação”. Continue reading

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