Brasil : COVID-19
Enviado por alexandre em 05/04/2020 23:41:01

A perda de olfato saiba como fazer o teste em casa

Embora a febre, tosse e falta de ar sejam os principais sinais da contração da Covid-19, uma análise recente de casos mais leves na Coreia do Sul descobriu que o principal sintoma presente em 30% dos pacientes era a perda do olfato.

Em casos leves a moderados de Covid-19, a perda de olfato e, consequentemente, do paladar, está a emergir como um dos sinais iniciais da doença.

“O que é chamado anosmia, que basicamente significa perda de olfato, parece ser um sintoma que vários pacientes desenvolveram”, disse o correspondente médico da CNN, Sanjay Gupta, à pivô da CNN Alisyn Camerota. “Pode estar relacionado à perda do paladar, à perda do apetite, não temos certeza – mas é algo que se deve observar”, disse Gupta. “Às vezes, esses sintomas iniciais não são os clássicos”.

Embora febre, tosse e falta de ar sejam os principais sinais da contração da Covid-19, uma análise recente de casos mais leves na Coreia do Sul descobriu que o principal sintoma, presente em 30% dos pacientes, é a perda do olfato. Na Alemanha, dois em cada três casos confirmados apresentaram anosmia.

Então, uma vez em casa, como podemos saber se estamos com perda de olfato? É possível utilizando o ‘Teste jelly bean’. 

“Pegue numa jelly bean (aquelas gomas em forma de feijão) com uma mão e, com a outra, aperte o nariz com força para não ter fluxo de ar”, disse Steven Munger, diretor do Centro de Olfato e Paladar da Universidade da Flórida. “Depois, coloque a jelly bean na boca e mastigue. Vamos imaginar que escolhe uma goma com sabor a fruta: se sentir um sabor salgado e a doce, é porque tem um paladar funcional”, disse Munger. “Então, enquanto ainda mastiga, solte o nariz de repente. Se sentir um cheiro, sentirá todos os odores”, explicou. (Notícias ao Minuto)

‘Todo mundo vai ter contato com o vírus’, diz Ministério da Saúde


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Foto : Marcello Casal JrAgência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que a contaminação de toda a população pelo novo coronavírus é inevitável. A questão é a velocidade em que isso vai ocorrer, para que todos aqueles que precisarem de apoio médico, possam encontrar a estrutura necessária.

Gabbardo declarou que, na prática, a situação só tende a cair quando a maior parte da população criar imunidade. “Eu já tive? Estou imunizado. Entro em contato com outro, não transmito. Isso vai acontecer lentamente. O fluxo só reduz quando tem 50% das pessoas já imunizadas”, disse o secretário. “Isso vai deixar de existir quando nós tivermos uma vacina. Agora, o que a gente procura fazer é que essa transmissão ocorra numa velocidade baixa, para que a gente possa ter tempo para tratar isso”, completou. (Metro1)

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