Policial : AGENTE DA PF
Enviado por alexandre em 31/01/2020 08:39:59

O livro da prisão de Lula na PF está no forno

Estado de S.Paulo

Responsável pela segurança de Lula enquanto o ex-presidente esteve preso, na carceragem da PF em Curitiba, o agente federal Jorge Chastalo, 46 anos, está se preparando para escrever um livro sobre esse período, “pela relevância histórica”. Na cobertura da Operação Lava Jato, ele ficou conhecido como ‘Rodrigo Hilbert da PF’. “Sou muito tímido”, diz o policial, que estreou este mês no Instagram. “Sou avesso a redes sociais, mas começaram a criar perfis falsos. Aproveito para dizer que só tenho Instagram”. A foto de estreia foi com o filósofo Noam Chomsky, que visitou Lula na prisão. Chastalo conversou de Curitiba, por telefone, com a repórter Cecília Ramos.

Começou a escrever?

Não. Me aconselharam a começar um rascunho. Desde que o Padura (o escritor cubano Leonardo Padura, que visitou Lula na prisão) falou que eu devia escrever, penso nisso. Às vezes durmo pensando como eu escreveria… As pessoas me falam que tenho obrigação de escrever. Eu tinha ali na minha frente o maior líder de esquerda, mundialmente conhecido… Não podem me condenar por querer escrever e por ter extraído o máximo da convivência com ele. Eu comandava a carceragem da PF e de repente chega ali um ex-presidente. Foi 1 ano e 7 meses de convívio intenso. Estavam ali Palocci, Renato Duque, Leo Pinheiro…

E o que impediria?

Tenho uma questão moral. Sou agente da PF, tenho respeito pela polícia, onde estou há 19 anos. Não quero macular isso. Não faria por dinheiro, mas por relevância histórica.

Já consultou a Polícia Federal? Teme alguma punição?

Sei que seriam contrários. Não quero que pareça que estou me aproveitando. Isso me incomoda. Por outro lado, tem um interesse histórico. E se a Polícia punisse, seria incoerente. O japonês da federal (o agente Newton Ishii) lançou um livro (O Carcereiro, escrito pelo jornalista Luís Humberto Carrijó).

O que Lula acha da ideia do livro? Vocês ainda se falam? Continue reading


Dupla vive relação conturbada e não tem se falado fora de compromissos

Na última segunda-feira (27), em meio a uma fase conturbada na relação com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse, ao ser questionado no programa Pânico, na Jovem Pan, que uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) “é uma perspectiva que pode ser interessante”. “Natural na minha carreira. Venho da magistratura”, afirmou.

No entanto, o ex-juiz é, no momento, o último na lista de Bolsonaro para as duas vagas que serão abertas até 2022: a do decano Celso de Mello, ainda neste ano, e de Marco Aurélio Mello, em 2021. 

Entre os cotados para a vaga no STF, além de Moro, estão o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, o advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, e a advogada Karina Kufa. 

Oliveira, além de advogado, é policial militar da reserva. Mendonça é pastor presbiteriano. Kufa defendeu Bolsonaro nas ações contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e é tesoureira do partido que o presidente tem tentado criar, o Aliança pelo Brasil. Sobre todos, há pontos que contam a favor na escolha do mandatário, mas é o chefe da AGU quem sai na frente. Bolsonaro tem repetido que o STF precisa de um ministro evangélico.

Já o ministro da Justiça, embora siga na lista do mandatário, nunca esteve mais longe de ocupar uma cadeira na Suprema Corte. Pessoas próximas a Bolsonaro contaram que ele chegou a dizer esta semana que “não vai indicar de jeito nenhum o Moro ao STF”. 

Essa nomeação, que é exclusiva do presidente, esteve entre as promessas feitas por Bolsonaro a Moro quando o então juiz aceitou abrir mão de 22 anos de magistratura, à frente da Operação Lava Jato, conhecida como um símbolo de combate à corrupção no País. Continue reading

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