2019 o ano em que a Emater teve paralisia nos seus programas

Garantir uma agricultura familiar forte é garantir comida na mesa, geração de emprego e renda e o desenvolvimento socioeconômico e cultural das comunidades locais. Esse é o papel que a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), pelo menos na teoria, mas quando se passa para o mundo real praticamente todo este conceito fica somente nas falácias do atual presidente do Entidade o médico veterinário Luciano Brandão que assumiu o posto no início do ano, graças ao seu padrinho político o deputado estadual Lebrão.

A Emater por meio de sua propaganda institucional pontua que tem o foco voltado para o desenvolvimento da agricultura e na modernização do agronegócio da agricultura familiar, o governo de Rondônia tem fomentado o setor produtivo determinando que a Emater-RO, responsável pela execução dos programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), atue em todo o estado incentivando projetos produtivos que promovam a transformação social, econômica e ambiental no meio rural. No entanto é somente um engordo do presidente Luciano Brandão que no ano de 2019 teve paralisia quase por completo nos programas que teria que ser fomentados em benefício do homem do campo que se fosse esperar pela as ações da Emater certamente Rondônia já teria parado tamanha é a inércia de quem comanda a Entidade. A teoria não para quando a presidência diz que estão sendo trabalhados seis grandes projetos produtivos: Bovinocultura leiteira, cafeicultura, cacauicultura, piscicultura, horticultura e pequenos animais. Projetos esses que vêm ganhando destaque na produção, produtividade e qualidade do produto, permitindo que a família rural fortaleça e amplie o seu potencial produtivo.

Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira do Estado de Rondônia – PROLEITE que tem por objetivo, incentivar a implantação, a ampliação, a modernização e o aumento da competitividade dos Sistemas Produtivos da Pecuária Leiteira do Estado de Rondônia com sustentabilidade econômica, social e ambiental, ficou apenas no papel neste ano de 2019, sem que a presidência mostrasse sua capacidade para fazer valer o que preconiza tal programa. A distribuição de nitrogênio é outro programa que não levantou voo no corrente ano e segundo se especula a Usina deverá voltar a funcionar em breve é ver para crer. A distribuição de Calcário e a vacinação de brucelose são programas que só estão no cronograma do presidente Luciano Brandão, mas serem colocados em prática que é benéfico para o agricultor isso tá fora da realidade. As ações que ora vem sendo desenvolvidas pela Emater só estão acontecendo por empenho dos funcionários dos escritórios locais que estão se virando nos trinta e vem cumprindo com suas obrigações, diante do quadro é bom o homem do campo não espera muita coisa da Emater a não ser mídia institucional “fake”, que não condiz com a realidade vivenciada. Certamente a Emater fundada em 31 de agosto de 1971, presente nos 52 munícipios de Rondônia perfazendo presença em 85 unidades administrativas, passa por uma preocupante fase de identidade quando quem está perdendo é o agricultor que fica à mercê da assistência técnica e acaba recorrendo a iniciativa privada.   

Luciano Brandão ao lado do seu padrinho político deputado estadual Lebrão

Fonte: Alexandre Araujo/www.ouropretoonline.com