Política : MUDANÇAS
Enviado por alexandre em 07/12/2019 19:00:00

Governo estuda mudar o nome do Bolsa Família diz revista

O governo estuda rebatizar o programa Bolsa Família como “Renda Brasil”, segundo reportagem do jornalista Robson Bonin publicada ontem (06) no portal da revista Veja.

O novo nome já teria o aval da Casa Civil e dos ministérios da Economia e da Cidadania. Faltaria só o carimbo de Jair Bolsonaro. Segundo a Veja, a ideia é afastar uma marca de governos petistas.

Programa será reformado

O Bolsa Família deve passar por uma reformulação. Em setembro, a pedido do Ministério da Economia, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) enviou um relatório com propostas de mudanças no programa.

Neste sábado (07), o jornal Estado de S. Paulo publicou reportagem a respeito das mudanças cogitadas pelo governo. Segundo o texto, já estaria acordado que o programa será ampliado para aumentar os valores concedidos aos beneficiários e incluir jovens com menos de 21 anos.

Eis o que o Estadão afirma a respeito do programa:

  • Expansão de recursos – a área econômica teria avisado que, por enquanto, não pode disponibilizar mais de R$ 4 bilhões adicionais ao programa. Originalmente, o plano do governo era aumentar os recursos em R$ 16,5 bilhões;
  • Divisão – o programa seria dividido em 3 partes: benefício cidadania, para famílias de baixa renda; benefício primeira infância, para crianças de até 3 anos; e benefício a crianças e jovens, para jovens de até 21 anos.
  • Meritocracia – conceder um “extra” a crianças que cumprissem determinadas condições seria outra medida na mesa. Aqueles que se posicionasse bem em olimpíada de conhecimento, passassem de ano ou se destacassem no esporte seriam beneficiados.
Bolsa Família

O governo acerta os últimos detalhes de uma reforma para turbinar o Bolsa Família, o mais importante programa social do País voltado para a população de baixa renda. A pedido da Casa Civil, o Ministério da Cidadania propôs a reformulação daquela que foi a principal bandeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para imprimir a marca do governo Bolsonaro, pode até mudar de nome e se chamar “Renda Brasil”. O que já está definido é que será ampliado para atender a jovens de até 21 anos e conceder valores maiores aos beneficiários.

A proposta está em análise na equipe econômica para definição do volume de recursos adicionais ao programa. O plano original da ala política do governo era aumentar em R$ 16,5 bilhões os recursos para o programa – que tem um orçamento previsto para 2020 de R$ 29,5 bilhões. São R$ 14,1 bilhões adicionais ao que já é gasto anualmente e mais R$ 2,4 bilhões para bancar, no ano que vem, o pagamento do 13.º salário. Segundo apurou o Estado, a área econômica já avisou que pode garantir, por enquanto, “no máximo” R$ 4 bilhões adicionais.

A ideia é dividir o programa em três:

  • benefício cidadania, dado às famílias de baixa renda;
  • benefício primeira infância, para crianças de até 3 anos e
  • benefício a crianças e jovens, contemplando jovens de até 21 anos.

Além disso, a ideia é criar um extra para valorizar a “meritocracia”: seria um prêmio para crianças que tivessem sucesso em olimpíada de conhecimento, passassem de ano e se destacassem no esporte.

Reunião 

A grande dúvida ainda é sobre a receita extra para bancar o aumento das despesas. Uma reunião técnica realizada nesta sexta-feira (06), no Palácio do Planalto terminou sem definir a origem dos recursos, já que é preciso encontrar um espaço no teto de gastos – regra que limita o crescimento das despesas à variação da inflação. A equipe econômica pediu mudanças no desenho apresentado pelo Ministério da Cidadania. Continue reading

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia