Mais Notícias : Moro supera Lula em um eventual 2º turno, diz pesquisa
Enviado por alexandre em 07/12/2019 00:35:40


Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Apesar das eleições presidenciais estarem marcadas apenas para 2022, as articulações políticas para cacifar os nomes para a disputa já estão a todo vapor. Um nova pesquisa, divulgada pela revista Veja, nesta sexta-feira (06), aponta que em um cenário de primeiro turno o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão tecnicamente empatados na preferência dos eleitores. Já em um segundo turno, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, apresenta vantagens diante de Lula.

De acordo com os dados da Veja/FSB, no quadro de candidaturas aferidas, Bolsonaro teria 32% em um primeiro turno, contra 29% de Lula. Na margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos percentuais para mais ou menos, eles configuram um empate. Além deles, Ciro Gomes (PDT) e Luciano Huck aparecem com 9% das intenções; João Amoêdo 5%; e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) 4%.

Já quando são aferidos possíveis cenários de segundo turno, o que mais chama a atenção é quando o candidato da situação aparece sendo Sergio Moro. Neste caso, Lula apresenta uma desvantagem, uma vez que Moro conquista 48% dos votos e o petista 39%. 

Quando o enfrentamento é entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente sai em uma ligeira vantagem, com 45% das intenções e o petista conquista 40%. Enquanto em um eventual embate entre Moro e Bolsonaro, o quadro aparece de empate. Os dois recebem 39% da preferência do eleitorado entrevistado.

A pesquisa, que tem 95% de confiança, foi feita por telefone com 2 mil eleitores dos 26 Estados e o Distrito Federal. As entrevistas aconteceram entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro.



Impulsionado pelo aumento das exportações para a China, o preço da carne vermelha disparou nos açougues no mês de novembro no Brasil / Foto: Pixabay

A alta de 8,09% no preço das carnes foi o item que mais influenciou a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em novembro deste ano. Segundo dados divulgados hoje (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,51% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015 (1,01%).

Os alimentos e bebidas tiveram uma alta de preços de 0,72%. Além das carnes, também contribuíram para a inflação os cereais, leguminosas e oleaginosas (1,65%), óleos e gorduras (1,33%), os produtos panificados (0,71%) e as carnes industrializadas (0,69%). Com isso, se alimentar em casa ficou 1,01% mais caro em novembro.

A alimentação fora de casa teve alta de preços de 0,21% no período. Por outro lado, tiveram queda de preços alimentos como tubérculos, raízes e legumes (-12,15%), hortaliças (-2,20%) e leites e derivados (-0,93%).

Alguns itens não alimentícios também tiveram impacto importante sobre a inflação neste mês, como as loterias (24,35%), a energia elétrica (2,15%), o plano de saúde (0,59%) e o etanol (2,46%).

Grupos de despesas

Entre os grupos de despesas, os principais impactos vieram da alimentação (0,72%), despesas pessoais (1,24%) e habitação (0,71%). Também tiveram inflação os grupos transportes (0,30%), vestuário (0,35%), saúde e cuidados pessoais (0,21%) e educação (0,08%).  

Por outro lado, tiveram deflação (queda de preços) os grupos de despesas artigos de residência (-0,36%) e comunicação (-0,02%).

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