Mais Notícias : Ministra: carne estava muito barata e não voltará ao que era
Enviado por alexandre em 29/11/2019 09:00:51

Ministra: carne estava muito barata e não voltará ao que era

Carne estava muito barata e patamar não voltará ao que era, diz ministra. Tereza Cristina considera que produto chegou a novo preço médio após "três anos de valor muito baixo".

Por Da Redação da Veja

 

A alta do preço da carne – que chega a até 26% desde janeiro, dependendo o corte – indica um novo padrão, segundo avaliação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao portal Poder 360, Cristina declarou que o produto “ficou por três anos com valor muito baixo” e em 2019 chegou a um novo patamar que não deve voltar à média anterior.

“[O preço da carne] vai ter uma estabilização, não vai ter mais essas puxadas. Mas não tem perigo de voltar ao que era. Mudou o patamar. Já tinha mudado o da soja, do milho. A carne ficou por três anos com valor muito baixo. Isso faz com que o mercado sinta mais essa subida”, afirmou a ministra.

Na mesma entrevista, Cristina nega qualquer possibilidade de que falte carne para venda no país: “o risco de desabastecimento é zero”, declarou.

Além de fatores conhecidos como o aumento da demanda dos chineses, a ministra aponta fatores climáticas para justificar a inflação.

“Tivemos uma seca um pouco prolongada neste ano, com pastos não de muita qualidade para fazer o acabamento do gado. Geralmente,  o que o produtor faz é dar ração para o gado para fazer o acabamento. Neste ano, com o valor da arroba, não fechava a conta, então a maioria não conseguiu fazer isso e houve um retardamento da oferta de boi gordo”, disse.

A médio prazo, porém, a ministra acredita em reação do setor e benefícios aos consumidores com aumento de produção. “O produtor vinha tendo muitos problemas, querendo até trocar de atividade, porque estava tendo prejuízo. A produção vai aumentar. Podemos diminuir o tempo de abate, tendo animais mais jovens no peso ideal”, disse.



Black Friday começa com expectativa de aumento nas vendas

Black Friday acontece nesta sexta com expectativa de aumento nas vendas. Estimativa da Boa Vista SCPC aponta que, neste ano, as vendas devem crescer cerca de 4% na comparação com 2018.

E foto de 2018, consumidores disputam televisores em hipermercado de SP durante a Black Friday — Foto: Celso Tavares/G1

Por G1

 

A Black Friday deste ano acontece nesta sexta-feira (29), e marca a 10ª edição da data de descontos no Brasil. A expectativa do comércio é que o evento movimente as vendas, com projeções de desempenho melhor que o do ano passado.

Estimativa da Boa Vista SCPC aponta que, neste ano, as vendas na Black Friday devem crescer cerca de 4% na comparação com 2018. Se a projeção se confirmar, será um avanço parecido com os 4,7% do ano anterior. Segundo a instituição, o avanço deve ser puxado por fatores como expansão das concessões de crédito e pela liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo governo.

Em 2018, a Black Friday ajudou a puxar um aumento de 2,9% nas vendas do comércio em novembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse avanço marcou o melhor resultado para um mês de novembro na comparação com outubro desde o início da série histórica do levantamento, em 2000.

Para este ano, pesquisas mostram que os consumidores que pretendem comprar algum produto na Black Friday estão dispostos a consumir mais. Segundo estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), entre quem comprou na edição do ano passado, 35% esperam adquirir mais produtos em 2019. Enquanto isso, 23% planejam comprar menos e 20%, a mesma quantidade.

O levantamento ouviu 1.230 consumidores, entre os quais 50% disseram que pretendem comprar algum item na Black Friday. Outros 39% dizem que vão fazer compras apenas se considerarem que os descontos estejam valendo apena, e apenas 11% não pretendem comprar nada.

Ainda de acordo com a pesquisa, em média, os consumidores devem comprar cerca de três produtos e desembolsar R$ 1.132. Na lista de itens mais procurados, as roupas lideram com 36% das menções. Os eletrodomésticos aparecem em segundo lugar com 31%, calçados com 29% e celulares e smartphones com 28%.

A Black Friday foi "importada" dos Estados Unidos para o Brasil em 2010. Mais conhecida no Brasil pelas promoções na internet, passou a ganhar nos últimos anos uma maior adesão do comércio de rua e shoppings. Em 2019, pela primeira vez, o número de compradores nas lojas físicas deverá se igualar ao do comércio eletrônico, segundo uma pesquisa feita pelo Google em parceria com a consultoria Provokers.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia