Regionais : Presidente do Santos pede educação com Bolsonaro
Enviado por alexandre em 15/11/2019 20:06:24

"Merece respeito", disse. Jair Bolsonaro é esperado na Vila Belmiro no sábado para o clássico Santos x São Paulo; campanha de torcedores na internet repudiou a presença do político.

José Carlos Peres e Jair Bolsonaro (Facebook/ Reprodução/ Alan Santos/PR/VEJA)

Da Redação da Veja

 

O presidente do Santos, José Carlos Peres, espera respeito da torcida durante a visita de Jair Bolsonaro, presidente da República que é esperado em jogo do clube no próximo sábado.

Bolsonaro deve assistir ao clássico entre Santos e São Paulo às 17h, na Vila Belmiro, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Quem está vindo é a figura do Presidente da República e merece o respeito e educação do Santos, que é um clube universal e o maior do Brasil no âmbito internacional”, disse Peres ao site Gazeta Esportiva.

Membros da Polícia Federal e do serviço de inteligência do governo estiveram na Vila na tarde desta quinta-feira para alinhar a chegada do presidente. Uma simulação foi feita para evitar qualquer incidente.

Jair Bolsonaro estará na Baixada Santista durante o feriado da Proclamação da República, em ato no Forte dos Andradas, no Guarujá. Partiu dele a decisão de aproveitar a oportunidade para ir ao estádio.

“Se Deus quiser, no sábado, estarei na Vila Belmiro assistindo ao jogo Santos e São Paulo. Como é torcida de um time só, que é lei em São Paulo, estaremos torcendo para o Santos. No futuro, se a torcida do São Paulo me convidar, estarei torcendo para o São Paulo”, disse Bolsonaro, em live no Facebook.

O técnico Jorge Sampaoli, avesso ao governo do presidente brasileiro, não gostou da notícia e espera não ter nenhum contato direto com o presidente antes ou depois do clássico.

Parte da torcida do Santos se mobilizou nas redes sociais e criou a #BolsonaroNaVilaNão. O assunto chegou a ser o mais comentado no Twitter em todo o Brasil na última quarta. As duas maiores organizadas do clube – Torcida Jovem e Sangue Jovem – também repudiaram em nota a presença do presidente.

(Com Gazeta Press)



Presidente interina: Evo não pode ser candidato

Bolívia

Jeanine Áñez afirma que ex-presidente não pode concorrer em novo pleito por quarto mandato ser inconstitucional.

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins/via Agência Brasil                                    Foto: Arquivo/Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

Por AFP

 

A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, disse nesta quinta-feira 14 que o ex-presidente Evo Morales, que está asilado no México, “não está habilitado” a se candidatar a um quarto mandato nas próximas eleições, após a anulação das eleições de outubro por irregularidades.

“Evo Morales não está habilitado para um quarto mandato, por isso foi toda essa convulsão (..), dom Evo Morales e dom Álvaro García não estão habilitados para um quarto mandato”, enfatizou em coletiva de imprensa.

O partido do ex-presidente, o Movimento Ao Socialismo (MAS) “tem direito de participar nas eleições gerais”, esclareceu, recomendando “que vá buscando candidato”.

Morales, que governou a Bolívia há quase 14 anos, foi habilitado por uma polêmica sentença do Tribunal Constitucional em 2017 para candidatar-se a um quarto mandato, ao considerar que era “um direito humano”.

A decisão foi adversa a um referendo nacional, que lhe havia negado um ano antes essa possibilidade a Morales.

Diante das objeções de que foi proclamada sem o quórum regulamentar, o mesmo tribunal avaliou na segunda-feira a eleição de Áñez, com uma interpretação jurídica que contempla um apoio “mínimo constitucional” em um contexto de crise política, para evitar que o país tenha um prolongado vácuo de poder, segundo o analista Carlos Borth.

A jornalistas, Áñez acrescentou: “Que eles (Mesa e García) fossem submetidos a todas as instituições do país são dois pontos à parte, mas o que nós queremos agora é transparência, é independência de poderes, que (o tribunal) atue de acordo com as normas”.

Na mesma linha, o ex-candidato presidencial Carlos Mesa, que pediu eleições no tempo “mais curto possível”, disse que Morales não pode ser habilitado como candidato, pois cometeu um “delito”.

“O senhor Morales é autor de um grave delito que é passível a uma sanção penal e a fraude foi cometida contra o país, mas em particular contra mim”, disse Mesa, que reivindicava seu direito a um segundo turno, antes de as eleições serem anuladas pelo próprio Morales, após um relatório da OEA que encontrou “graves” irregularidades no processo eleitoral.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia