Regionais : Alerta: possível golpe para derrubar Bolsonaro pode estar em andamento
Enviado por alexandre em 19/10/2019 20:09:20

Um cenário catastrófico está perigosamente próximo de se tornar realidade no Brasil. A análise dos fatos e acontecimentos políticos na República forneceu os fundamentos para esta tese. Um jogo de traições, conchavos, gravações e “puxadas de tapete”, que ocorreria em gabinetes, nas residências oficiais e nos palácios de Brasília.
Fato é que a maioria dos deputados federais eleitos pelo PSL surfou a onda bolsonarista de 2018. Aliados de última hora, colaram suas imagens à do presidente pois sabiam que o “Fenômeno Bolsonaro” garantiria suas eleições. Um grupo ideológicamente heterogêneo composto por políticos com pouca expressão, acostumados com o “toma lá, dá cá” de política brasileira, e também por novatos que vislumbravam no poder uma forma de benefício e enriquecimento próprio. Acharam que o novo presidente abandonaria o seu discurso e se entregaria aos conchavos e à compra de apoio no Congresso largamente utilizados por Lula e Dilma. Muitos investiram milhões, certos de que receberiam de volta dezenas de vezes mais.
Quebrariam a cara. No Planalto estava um Bolsonaro resignado e disposto a cumprir, uma a uma, todas as suas promessas de campanha. O “Mito” que eles mesmos pensavam ser apenas um personagem criado para ganhar as eleições era assustadoramente real. Sentiriam em seus bolsos vazios a firmeza da nova forma de governar. O próprio Deputado Felipe Francischini foi flagrado em áudio vazado dizendo que “não ganhou nada deste governo” e que “Bolsonaro não combinava o jogo com ninguém”. De certa forma, o áudio depôs a favor do governo.
Somado a isso temos um Rodrigo Maia deslumbrado com o poder do cargo de presidente da Câmara do Deputados. Em seus sonhos mais loucos ele teria visto a si mesmo sentado na cadeira mais cobiçada da República, no terceiro andar do Palácio do Planalto. Sentiu-se tão empolgado com o protagonismo que nunca tivera que decidiu em seu coração dar uma forcinha para o destino e articular uma série de dificuldades para um Bolsonaro que sempre esteve sob a pressão da extrema-imprensa.
Começou a articular uma fusão do DEM com o PSL, o partido nanico recém promovido a gigante pelo fenômeno Bolsonaro. Encontrou muitos aliados que aderiram ao seu plano de poder. O plano seria simples: com a união dos dois partidos, Maia teria sob seu controle a maior bancada da Câmara com cerca de 80 deputados e todas as regalias que esta condição lhe daria, como cargos, gabinetes e poder.
As moedas de troca oferecidas para que os parlamentares mudassem de lado seriam o mega-fundo partidário e bilionário fundo eleitoral. Seria também garantido que não teriam suas candidaturas ameaçadas pela vontade volátil de Bolsonaro. Dinheiro e poder: tudo o que os parlamentares mais gostam no Brasil.
Alguns desgastes e as sucessivas negativas do presidente a pedidos de parlamentares por de cargos e verbas tornaram a relação entre o Planalto e o  Congresso difícil. Por várias vezes, o PSL pareceu desorganizado e sem nenhuma vontade de aprovar projetos do governo importantes para o país. Chegou ao absurdo de o líder do partido do governo obstruir uma votação de projeto enviado pelo Planalto. Com aliados assim, quem precisa de oposição? A esquerda poderia ter economizado os milhões pagos aos sites militantes e aos hackers que roubaram mensagens de autoridades tentando.
O estouro na crise do PSL expôs traidores, infiéis e articuladores de um movimento que visa fritar o presidente Bolsonaro. Boa coisa não podemos esperar de um deputado que vai a uma reunião com o presidente munido de um gravador. Revelou também como é restrito o círculo de confiança do mandatário maior da nação e explicam muitas das demissões feitas pelo presidente desde o início do mandato.
A próxima jogada seria mais ambiciosa: usar a CPI das Fake News para fundamentar um impeachment e assim cassar Bolsonaro, colocando a presidência no colo do Botafogo. Assim, a cleptocracia seria reestabelecida e a atividade parlamentar voltaria a ser lucrativa como sempre foi no Brasil. Não faltaria apoio da esquerda, nem do centrão. Estaria tudo sob controle. A imprensa ajudaria vendendo a imagem de que Bolsonaro, assim como a Dilma,  não tinha mais nenhum condição de governar.
Restaria ao presidente apenas duas saídas: contar com a intervenção das Forças Armadas em uma ação de força para frear a destruição do país, ou contar com uma adesão massiva e violenta do povo brasileiro. O apoio popular deveria ser manifesto não só no ambiente virtual das redes sociais, indo com toda veemência e força para cada praça e rua do Brasil. Uma revolta generalizada acentuada pelos desmandos do STF e pela soltura de mais de 100 mil criminosos condenados em segunda instância, além do político mais corrupto que o Brasil já viu.
Mais uma vez os políticos brasileiros demonstrariam que a vontade do povo pouco importa. Não seria a primeira vez e nem seria a última. Não duvide que eles seriam capaz de botar este plano em prática. Provavelmente já estão. Um político capaz de trair que o elegeu não pensaria duas vezes em trair o povo e acabar com a última esperança de mudança no país.
O povo brasileiro precisa estar atento à possibilidade real desse plano estar em pleno andamento. Manifestar-se de maneira contundente é extremamente necessário. O brasileiro é valente, só precisa tomar consciência disso.
(Pablo Carvalho)


Bolsonaro aciona Advocacia-Geral da União para processar Delegado Waldir O presidente irá tomar as medidas cabíveis contra o deputado que o chamou de “vagabundo”

MBLNews

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para processar o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), por ameaça.
A equipe do ministro André Mendonça estuda, nesta sexta-feira (18), quais medidas criminais são cabíveis contra o deputado, que chamou Bolsonaro de “vagabundo” e disse que iria implodir o governo. 
Em meio a discussões, o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), voltou a chamar o presidente da República de ‘vagabundo’ e ‘traidor’.
“Eu não menti. Ele me traiu. Se precisar, eu repito dez vezes. Eu fui um dos quatro votos para ele, contrariando meu partido na época, o PR. Votei no Bolsonaro. Recusei 2,5 milhões de reais em emendas parlamentares na época e vim para o PSL. Andei 246 municípios no sol. Fui chamado de louco ao defender Bolsonaro. Ele nunca me recebeu e agora me traiu ao pedir ao Bivar, por proposta do Major Vitor Hugo e do governador de Goiás Ronaldo Caiado, o diretório do Estado. Então, é vagabundo”, declarou o parlamentar.
Após isso, o assunto ‘#BolsonaroVagabundo’ foi rapidamente aos trending topics do Twitter. Além da crise interna da sigla, a esquerda aproveita o momento para “apreciar” o racha do partido de Jair Bolsonaro.

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