Regionais : Comandante da Polícia Militar diz que efetivo nas ruas reduziu a criminalidade
Enviado por alexandre em 18/07/2011 14:48:49



O comandante geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel Paulo César de Figueiredo, foi o entrevistado desta segunda-feira (18), do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, comandado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.

Ele fez um balanço dos primeiros meses de seu comando e também falou sobre os projetos de trabalho do Comando da Polícia Militar. “Visitamos na semana passada, as nossas unidades do interior. Houve algumas mudanças de comando. Reunimos com comandantes de batalhões e companhias, para definirmos as ações, específicas, por regiões”, disse.

Segundo ele, houve sim uma redução dos índices de criminalidade, em todas as regiões. “Colocamos a polícia nas ruas e esse trabalho preventivo tem diminuído esses números. Também é preciso destacar o trabalho da Polícia Civil, que tem feito a sua parte e no ajudado na redução da violência”, completou.

Ele disse também que “ainda atuamos com planejamento de outras gestões. Mas, colocamos, efetivamente, o policial dentro da ação de Polícia Comunitária. Nesses primeiros meses, esse foi o foco. Principalmente no interior do Estado. Há um avanço, e precisamos avançar ainda mais no policiamento comunitário, que é a presença, a troca de informações e de parcerias com as comunidades”.

O coronel assegurou que “nessas visitas, que começamos por Guajará-Mirim, procuramos envolver toda a sociedade na questão da segurança pública. Prefeituras, Câmaras, entidades e a sociedade civil. Orientamos, no começo de nosso comando, um canal de comunicação direto com as prefeituras. Nosso desejo é que haja a participação de todos na construção de uma sociedade com mais segurança”.



Segundo o comandante, “pela primeira vez, a segurança foi tratada com as demais pastas do Governo. Se existem questões de desapropriação, é importante que possamos conversar com a Secretaria de Ação Social, de Agricultura, Desenvolvimento Ambiental. Hoje, várias questões de segurança, envolvem outras pastas”.



Sobre o movimento de paralisação dos policiais militares, o comandante garantiu que “foi encerrada esta fase. Houve o atendimento de grande parte das reivindicações dos policiais. Hoje, estamos trabalhando e retomamos plenamente as atividades da corporação”.

O coronel César porém, informou que “ os processos apuratórios estão em andamento, apurando todos os fatos ocorridos nos eventos. Os fatos estão sendo apurados com clareza, com ampla defesa e o contraditório”.



Para o comandante geral da PM, o maior problema ainda é o baixo efetivo. “Temos uma previsão de 8.600, mas temos pouco mais de 5.600. Também não é só aumentar efetivo, mas também ter instrumentos de serviços. A Secretaria de Segurança está comprando novos armamentos e estamos garantindo as condições de trabalho aos policiais”, observou.

A falta de efetivo, segundo ele, tem prejudicado a expansão de postos avançados da PM. “Toda comunidade quer uma referência policial perto de si. Mas, a questão de efetivo atrapalha nessa questão. Eu acredito, e estou trabalhando pra isso, desmembrar o policiamento. A minha intenção é levar o 5º Batalhão para mais junto das áreas de risco”, completou.

Sobre o alto custo da locação de viaturas, o comandante respondeu que o secretário de Segurança, Marcelo Bessa, convocou a empresa responsável pela terceirização da frota, cobrando a redução de valores mensais da locação das viaturas. “Caiu de R$ 8.900 para R$ 6.800. É uma ação favorável, com a manutenção e substituição imediata das viaturas. A locação é favorável. Defendo que parte seja locada (70%) e o restante da frota do Estado”, acrescentou.

Em relação aos policias militares em desvio de função e exercendo a segurança de autoridades, o coronel relatou que “na verdade, exercendo função de segurança de autoridade, não é desvio de função. Na Casa Militar do Governo, há uma previsão legal de efetivo. Tenho sim recebido vários pedidos, até de secretarias, e tenho explicado que não é possível atender. Na Casa Militar houve uma redução sim de efetivo, em relação ao Governo anterior”, finalizou.

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