Mais Notícias : Direita pró-Bolsonaro racha no empresariado
Enviado por alexandre em 18/09/2019 08:06:50

Direita pró-Bolsonaro racha no empresarial. Presidente do Instituto Brasil 200 diz que slogan foi "Brasil acima de tudo. Não Bolsonaro acima de tudo".

Foto/fonte: site muquiranas

Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo

 

A direita pró-Bolsonaro rachou também no meio empresarial. Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200, que reúne alguns dos mais entusiasmados apoiadores do governo, diz que o slogan da campanha presidencial foi “Brasil acima de tudo. Não Bolsonaro acima de tudo”. 

Segundo ele, parte da direita está “fazendo malabarismos intelectuais para defender posturas que não são corretas”. O bloqueio à CPI da Lava Toga, que investigaria ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), seria uma delas. 

“São grupos que vão defender [pautas] independentemente de qualquer coisa”, diz Kanner. De acordo com ele, a criação da CPI foi tema fundamental defendido na manifestação a favor do governo, em maio.

Ele critica inclusive o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que atuou contra a CPI. O parlamentar é próximo do Instituto Brasil 200, tendo abraçado a proposta de reforma tributária da entidade.

Kanner, que é sobrinho do empresário Flavio Rocha, da Riachuelo, afirma que suas manifestações são pessoais e que o instituto segue apoiando o governo. “Parte disso é apontar erros para que se corrijam caminhos”, diz. “Vamos cobrar.



Coluna desta quarta na Folha

Pré-sal ainda é incerteza

Prefeitos nordestinos reunidos, ontem, em Brasília, na discussão da chamada pauta municipalista com gestores das diversas regiões do País, ficaram cabisbaixos quando informados de um movimento conspiratório na Câmara para mexer no projeto da cessão onerosa do pré-sal.

Pela proposta aprovada no Senado, os 30% da arrecadação do leilão das camadas do pré-sal em leilão a serem distribuídos para Estados e Municípios se daria pelo critério do FPE e FPM, contemplando todos Estados e Municípios. Com a chegada do projeto à Câmara, os deputados querem que o critério da distribuição seja pela Lei Kandir, o que atenderia apenas oito Estados produtores, deixando de fora os demais.

“Trata-se de um auxílio financeiro, a União está transferindo recursos. O que entrar é ganho para todos”, diz o presidente da CNM, Glademir Aroldi, saindo em defesa pelo critério do FPM e FPE e não pela Lei Kandir.

Aliado de todos – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), eleito por um Estado produtor de petróleo, o Rio, teve que se curvar as pressões dos prefeitos de Estados não produtores para que os 30% previstos no leilão do pré-sal sejam divididos tendo como critério o FPE e o FPM. Não tivesse se comprometido em manter o texto do Senado teria sido hostilizado no auditório Nereu Ramos.

Desanimada – O presidente do PSB, Sileno Guedes, já teve uma conversa com a deputada Gleide Ângelo para sondar se tem de fato interesse em disputar a Prefeitura de Jaboatão, mas ela não se manifestou animada. Dizem que pelo fato de aparecer em primeiro lugar nas pesquisas no Recife. Mas como está no PSB, suas chances de entrar na capital são próximas a zero.

Ferrado – Por falar em Jaboatão, o prefeito Anderson Ferreira (PL) sofreu um grande revés, ontem, na justiça. Contra a vontade dos vereadores da sua base terá que enfrentar uma CPI de um contrato superfaturado, gerando danos ao erário municipal, na visão da juíza Adriana Karla Oliveira, da 2ª Vara Pública do Município. Surge, assim, uma pedra no caminho da sua reeleição.

Sem acordo – Presente, ontem, no debate municipalista, em Brasília, o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota, se negou a procurar o ex-prefeito Totonho Valadares, rumo ao MDB, para mantê-lo na Frente Popular. Já sentiu que a candidatura do ex-aliado a prefeito é para valer.

Sabido – Mais uma vez, Renan Filho (MDB), de Alagoas, faltou ao encontro dos governadores do Nordeste pela quarta vez, desta feita em Natal, na última segunda-feira. O que rola nos bastidores é que o alagoano não comunga com a ideia dos demais colegas de trombar com Bolsonaro.

IMPOSTO – O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, abriu mais uma frente que está tirando o sono dos que vivem da saúde no País: quer que os hospitais filantrópicos, hoje isentos de taxação na fonte, passem a recolher impostos à União. Em Pernambuco, o modelo de filantropia é o IMIP, referência nacional.

Perguntar não ofende: O prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro (PSB), exagerou na dosagem ao festejar seu niver sem camisa pelas ruas da cidade?

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia