Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo têm reunião na Casa Branca nesta sexta. Dupla espera se encontrar com Trump e agradecer defesa da soberania na Amazônia; Eduardo nega que embaixada esteja em pauta: "Já tenho apoio". Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo (Arthur Max/MRE/Flickr) Da redação da Veja O deputado federal Eduardo Bolsonaro, indicado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, para ser o novo embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, visitará nesta sexta-feira a Casa Branca junto com o chanceler Ernesto Araújo, e é provável que ambos se reúnam com o presidente americano, Donald Trump, para falar, entre outros temas, sobre os incêndios na Amazônia. Segundo a Agência Efe, fontes do governo americano confirmaram que a comitiva brasileira se reunirá com “funcionários do alto escalão” e que, depois desse encontro, é “provável” que ambos compareçam ao Salão Oval para se reunir com Trump e com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo. A fonte da Casa Branca disse, no entanto, que não podia “garantir” que Trump vai receber o deputado e o chanceler. O anúncio da visita foi feito na quinta-feira, pelo presidente Jair Bolsonaro, durante evento no Palácio do Planalto para lançar o programa “Em frente Brasil”. Durante a cerimônia, Bolsonaro fez um agradecimento ao presidente dos EUA por ter feito a “defesa” do Brasil durante a reunião mais recente dos países que formam o G7, no último final de semana. Bolsonaro disse que o governo vai se aproximar cada vez mais de países “que servem de exemplo”. “Espero que Ernesto e Eduardo sejam bem-sucedidos na viagem. Que nós devemos e vamos, como mudou a direção, nos aproximar de países que servem de exemplo para nós”, discursou Bolsonaro. Após o evento, Eduardo afirmou que falará com Trump sobre o último encontro dos países que formam o G7 e questões envolvendo a região amazônica. “Trump dá muita abertura, então certamente a gente vai entrar nessas questões”, disse Eduardo. “Estarei ao lado do ministro Ernesto fazendo agradecimento como deputado porque o peso do norte-americano dentro do G-7 é essencial.” Para Eduardo, o fim da reunião do G7 deixou claro que o presidente francês, Emmanuel Macron, tentou usar a Amazônia para fins políticos. “Macron acabou não tendo êxito”, avaliou. Questionado se ele também trataria da sua indicação para a embaixada do Brasil em Washington com Trump, que ainda precisa passar pelo Senado Federal, Eduardo disse que essa é uma questão para conversar com os senadores. “Tenho que falar com senadores. Já tenho apoio dos EUA através do agrément, agora quem vai decidir são os senadores”, respondeu. Sobre a possibilidade da viagem reforçar a boa relação que tem com Trump justamente para convencer os senadores, Eduardo avaliou que “a boa relação já é notória”. “Os senadores sabem dessa boa relação. Trump fez publicamente o meu agrément.” (Com Estadão Conteúdo e EFE)
Aumento da informalidade Com "PIBinho", brasileiros seguirão conseguindo emprego "só" na informalidade. Foto/crédito: Carteira de trabalho | Roberto Moreyra O Globo - Por Ancelmo Gois O IBGE divulga hoje a taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho. Pela projeção da consultoria IDados, ficará em 11,9% — uma queda bem tímida, de 0,4 pontos porcentuais, em relação ao mesmo período de 2018. — Como o crescimento do PIB está se mostrando bem reduzido este ano, o emprego formal deve seguir crescendo pouco e, como resultado, as pessoas devem continuar conseguindo emprego principalmente na informalidade — disse o pesquisador Bruno Ottoni. |