Mais Notícias : Juiz defende Moro: “Criminosos não têm ética”
Enviado por alexandre em 11/06/2019 08:15:29


Bretas sai em defesa de Moro após divulgação de conversas sobre Lava-Jato: 'Criminosos não têm ética'

Juiz responsável pela 1ª instância da operação no Rio aponta que diálogos divulgados pelo The Intercept Brasil podem ter sido forjados. Autor de reportagem rebate e critica 'tática suja'

O Globo

O juiz federal Marcelo Bretas , responsável por julgar ações da Operação Lava-Jato em primeira instância no Rio, saiu em defesa do ex-colega de magistraturaSergio Moro e apontou no Twitter que não se pode descartar a possibilidade de os diálogos divulgados neste domingo pelo site The Intercept Brasil serem forjados.

Mensagens extraídas do aplicativo Telegram e obtidas pela reportagem indicam que o ex-juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba combinava atuações com o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato , Deltan Dallagnol . Os dois negam irregularidades e denunciam invasão ilegal de suas comunicações.

"Não se deve descartar a real possibilidade de serem forjados diálogos, criando fake news. Criminosos não têm ética", escreveu o magistrado da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.


Racha no MP: investiga ou não o procurador Dallagnol

Conselho do Ministério Público rachou em relação a investigação de Dallagnol

Dos 14 integrantes do órgão, 4 encaminharam pedido para que a corregedoria investigue o procurador

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que fiscaliza a atividade de procuradores e promotores do país, rachou em relação a eventual investigação contra Deltan Dallagnol, da Operação Lava Jato. Depois da revelação, pelo site The Intercept Brasil, de conversas de Dallagnol com o ex-juiz Sergio Moro, conselheiros tiveram intensa discussão em grupos de WhatsApp.

Dos 14 integrantes do órgão, 4 encaminharam pedido para que a corregedoria investigue o procurador. Dois deles foram indicados para o CNMP pelo Congresso e dois pela OAB. Para eles, Dallagnol armou uma estratégia para permanecer com o processo do tríplex, que envolve Lula.

Ele teria ferido o princípio do promotor natural, que o proibiria de escolher os casos que quer investigar. Já no grupo dos oito integrantes que representam Ministérios Públicos estaduais e da União, poucos se mostraram favoráveis a uma averiguação. A maioria preferiu ficar em silêncio.

Os dois conselheiros indicados respectivamente pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) também preferiram se manter longe da discussão.



Delatores e a Intercept: todo mundo em pânico

Advogados que negociaram delações com as forças-tarefas de Curitiba e do Rio relataram temor de terem suas conversas divulgadas.

Os ministros do Supremo também especularam sobre eventual consequência das revelações na condenação de Lula.

Uma ala argumenta que uma mudança é pouco provável porque as penas impostas por Moro foram referendadas pelo TRF-4.

Outro grupo, porém, avalia que, confirmado o teor das mensagens, será possível afirmar que Moro direcionou a ação da procuradoria desde a investigação, o que comprometeria o processo.  (Folha)

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