Prefeitos já brigam por prorrogação Peregrinando mais uma vez por Brasília, prefeitos de diversos municípios brasileiros estenderam a pauta do Pacto Federativo para a prorrogação dos seus mandatos. Estiveram com o autor da PEC da unificação das eleições em 2022, Rogério Peninha (MDB-SC), que informou ter a matéria já prosperado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Os gestores voltam, hoje, para seus municípios animados, achando que podem ficar mais dois anos no cargo. Aprovada a PEC, as eleições do ano que vem seriam canceladas, prefeitos e vereadores só iriam à reeleição em 2022. O pai da ideia alega que o Brasil está saturado de fazer eleições de dois em dois anos e que a economia por pleito seria da ordem de R$ 5 bilhões por parte da justiça eleitoral. A justificativa posta por Peninha pode até ser convincente, mas prorrogar mandato é um tremendo casuísmo, repudiado pela sociedade pensante do País.
Líder do PSC na Câmara Federal, o deputado André Ferreira deu entrada em um projeto para dar alívio financeiro às entidades beneficentes de assistência social, além de dar transparência ao trabalho desenvolvido pelo terceiro setor. A proposta defende que essas organizações fiquem isentas dos custos de publicações nos órgãos oficiais da imprensa oficial. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), juntamente com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), o Brasil conta com 290,7 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil). “As entidades beneficentes têm destacada participação na condução, implantação e desenvolvimento dessas políticas, especialmente nas áreas de assistência social, saúde e educação. Por isso, precisamos apoiá-las”, afirmou André Ferreira. |