Mais Notícias : Bolsonaro manobra para Moro não abandonar o barco
Enviado por alexandre em 13/05/2019 08:05:35

Aceno de Bolsonaro a Moro com vaga no STF dá força à discussão no Congresso para retardar aposentadoria de ministros

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

A pretensão de indicar o ministro Sergio Moro (Justiça)para a primeira vaga que for aberta no Supremo, anunciada por Jair Bolsonaro neste domingo (12), pode ser frustrada pelo Congresso. Integrantes do STF foram avisados de que uma nova revisão da chamada PEC da Bengala está sendo discutida por deputados e senadores. A ideia é incluir no texto da reforma da Previdência uma emenda que eleva a idade de aposentadoria obrigatória de ministros da corte de 75 para 80 anos.

Na magistratura, a fala de Bolsonaro foi interpretada como um “sossega leão” no ministro da Justiça. A avaliação é o que presidente quis afagar Moro e impedi-lo de, diante das dificuldades que enfrenta, abandonar o governo tão cedo. A medida está sendo rascunhada por caciques do Congresso há algumas semanas

 A fala do presidente em entrevista ao programa do jornalista Milton Neves, da rádio Bandeirantes, neste domingo, tende a dar gás ao movimento. Se aprovada, a medida pode estender a permanência dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello na corte. Pela regra atual, eles teriam de deixar o STF em 2020 e 2021, respectivamente.



Deputado governista teria dito: “Só bandido na Câmara?”

O PSL subiu o tom nas redes sociais para atacar o Centrão no fim de semana. No entorno de Rodrigo Maia, dizem que ele não gostou de saber que Major Vitor Hugo(PSL) supostamente afirmou só haver “bandido na Câmara”.

O PSL prefere correr o risco de não aprovar (ou aprovar no laço) a MP a se indispor com seu eleitor. Mas tem de combinar com o Planalto, que faz jogo dúbio.

O sentimento foi reforçado depois de dura reunião da bancada do PSL no Planalto com o presidente, solicitada pelos próprios parlamentares. (Estadão – Coluna)



Líderes temem embate público com Moro

Coluna do Estadão - Alberto Bombig

A forma como a MP que redesenha a Esplanada – e tira o Coaf de Sérgio Moro – vem sendo tratada na Câmara ligou um sinal de alerta em líderes do Centrão e adjacências.

Alguns já dizem que, se não houver acordo, a medida não vai para plenário

 Não querem o desgaste de derrotar Moro em uma longa sessão, transmitida ao vivo em redes sociais dos deputados tuiteiros. O PSL sabe que, matematicamente, não tem chances de ajudar o ministro.

Mas usa a tática de insistir no discurso eleitoral e deixar a digital do Centrãona provável derrota de Moro.

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