Regionais : Denúncia da araponga movimenta política no Estado, Jean diz que derrubar decreto não é retaliação, presidente Laerte alerta que a campanha eleitoral acabou
Enviado por alexandre em 20/03/2019 21:01:56

Araponga – A informação do deputado estadual Anderson Pereira (Pros-PVH) na sessão ordinária de terça-feira (19), à tarde foi o assunto principal na área política no início da semana. Em conversa com o governador Marcos Rocha (PSL), o chefe do executivo estadual teria dito que há um movimento orquestrado dentro da Assembleia Legislativa (Ale), para retirá-lo do cargo em seis meses. E que devido a isso ele (governador) estaria montando um grupo de escuta (irregular) para monitorar os parlamentares. Na gíria policial araponga significa “agentes policiais que gravam ilegalmente conversas telefônicas”.

Araponga II – O assunto foi muito explorado na sessão ordinária pelos deputados. O presidente da Casa de Leis, Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) disse que o governador Marcos Rocha está enganado. “A campanha eleitoral acabou. Vamos pensar no Estado”, afirmou. O parlamentar argumentou que as fofocas, o disse-que-me-disse tem que acabar. Laerte ponderou que governador, secretários de Estado e os deputados devem somar esforços para fortalecer e garantir o desenvolvimento social, econômico e político do Estado.

Crise – O jovem, mas experiente deputado Jean Oliveira (PSDB-Alta Floresta), demonstrou preocupação com a informação do colega Anderson Pereira. Fatos banais como o citado podem provocar “uma crise institucional devido à falta de confiança entre Executivo e Legislativo. Isso é ruim para o Estado”, argumentou. Citou que Marcos Rocha assumiu o governo do Estado, após um mandato duplo da Confúcio Moura (MDB), de oito anos. É difícil a sucessão, porque a dificuldade é maior, a equipe é nova e necessita se ajustar ao desafio, que é administrar um Estado. Segundo Jean, Confúcio procurava a Ale e dialogava o que não ocorre com Marcos Rocha. “Derrubar decreto é normal, não é retaliação”, são ações rotineiras do Parlamento Estadual, alertou.

Leite – O baixo preço do leite pago ao produtor pelos laticínios em Rondônia poderá comprometer o abastecimento. O produtor, segundo o deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT-Jaru), além de enfrentar problemas com as estradas ruins, energia elétrica de baixa qualidade agora é explorado pelos laticínios. A cadeia produtiva de leite do Estado (Jaru-Ouro Preto do Oeste), que responde por parte significativa da economia do Estado padece com a situação. Há casos, que o preço do litro de leite está sendo pago a R$ 0,80 e informação de atraso no pagamento. O litro de leite no supermercado não custa menos que R$ 3,50.

Aviação – A falta de integração aérea em Rondônia motivou críticas do deputado estadual Cirone Deiró (Podemos-Cacoal) esta semana. Rondônia é um Estado com dimensão geográfica enorme e carente de investimentos. Vários aeroportos, como em Guajará-Mirim, que já teve balizamento noturno e servia até a cidade fronteiriça de Guayaramerin, na Bolívia, hoje está praticamente abandonado. Cirone sugeriu a criação de uma Frente Parlamentar, para discutir a situação com o governo federal, para abrir o espaço aéreo a aviação regional e com o governo estadual para estruturar os aeroportos e conceder benefícios fiscais para incentivar o segmento.

Respigo

Após a constatação que o Psol teve 27% do total de “candidatas laranja” nas eleições de 2018 o noticiário sobre o assunto desapareceu da grande mídia brasileira. Onde estão aqueles senadores e deputados federais que se vestiram com aventais da cor laranja e com a fruta nas mãos em manifestação recentemente no Congresso Nacional? +++ Os deputados Adelino Follador (DEM) e Geraldo da Rondônia (PSC) da região de Ariquemes cobraram o DER em razão da precariedade das estradas da região. As rodovias asfaltadas e as de leito natural, como as demais do Estado estão praticamente intransitáveis +++ O prazo para filiação partidária a quem deseja concorrer a cargos eletivos é de seis meses, antes das eleições. Como as do próximo ano não terão mais coligações a correria dos dirigentes partidários é grande +++ Na coluna de ontem (19) alertamos sobre o fim das coligações e da importância do partido ter candidato majoritário para facilitar a eleição de vereadores. Partido que tiver apenas candidato a proporcional (vereador) terá dificuldades para eleger os representantes do “Parlamento Mirim”.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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