Política : MUITO FELIZ
Enviado por alexandre em 13/01/2019 17:45:54

Bolsonaro elogia prisão de Battisti e chama de corrupto governo do PT

Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) parabenizou nas redes sociais os responsáveis pela prisão de Cesare Battisti. Ele também aproveitou a ocasião para lembrar que o terrorista italiano é "companheiro de ideias" do PT ao chamar novamente o governo do partido de corrupto.

"Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideiais de um dos governos mais corruptos que já existiram do mundo (PT)."

"A Itália só teve 'anos de chumbo' porque antes teve anos de terrorismo. Bombas, autoridades sequestradas, assassinatos políticos e etc. Não dá para combater terrorismo como se fosse crime comum", disse. O ministro da Justiça da Itália, Alfonso Bonafede, publicou um texto no Facebook dizendo que finalmente a justiça foi feita.

Que acabou-se a longa fuga de Battisti e que seu pensamento está com os familiares das vítimas. Afirmou ainda que Battisti será devolvido à Itália, que ele terá de cumprir sua pena e que o tempo que passou não aliviou as feridas que Battisti deixou nas famílias de suas vítimas e no povo italiano.

Ele agradeceu às autoridades italianas e brasileiras, à Interpol, à Inteligência italiana e todas as forças policiais pelo empenho, e também às autoridades bolivianas. Já o embaixador da Itália comemora: "Battisti está preso! A democracia é mais forte que o terrorismo!!"

Bolsonaro, feliz com prisão de Battisti, diz general



Battisti será trazido para o Brasil antes de extradição para a Itália, diz ministro

Sara Resende, TV Globo — Brasília

O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou neste domingo (13) que o italiano Cesare Battisti será trazido da Bolívia para o Brasil em um avião brasileiro. No Brasil, Battisti deve trocar de avião para seguir para Itália. O ministro não informou a data nem o horário da viagem. Heleno também disse que o presidente Bolsonaro está feliz com a prisão de Battisti e negou que o presidente esteja "capitalizando a extradição"

"Não quer capitalizar nada. Quer botar para fora um bandido. Nada além disso", disse. Augusto Heleno falou com a imprensa depois de se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Também participaram da reunião os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

A defesa de Battisti no Brasil informou, por meio de nota, que "não possui habilitação legal para atuar em outra jurisdição que não a brasileira" e espera que o caso tenha um "desfecho de respeito aos direitos fundamentais" de Battisti.



Battisti será trazido em breve para o Brasil, diz Presidência



O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Filipe Martins, escreveu em sua conta pessoal no microblog Twitter que o italiano Cesare Battisti “em breve será trazido para o Brasil”, após ser preso na Bolívia no último sábado (12).

“O terrorista italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia esta noite e em breve será trazido para o Brasil, de onde provavelmente será levado até a Itália para que ele possa cumprir pena perpétua, de acordo com a decisão da justiça italiana”, escreveu Martins no Twitter.

Fontes da PF disseram reservadamente à Coluna que vão aguardar as autoridades bolivianas para definir os próximos passos da operação.

O italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia, confirmaram à Coluna fontes da Polícia Federal no Brasil. Ele estava foragido desde dezembro, quando o governo do então presidente Michel Temer decidiu pela extradição para a Itália, onde Battisti foi condenado por quatro assassinatos nos anos 1970.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, que noticiou a prisão primeiro, Battisti estava em Santa Cruz de la Sierra, uma das maiores cidades da Bolívia e considerada principal centro financeiro, comercial e industrial daquele país. De acordo com o jornal, Battisti usava uma barba falsa e portava documento com seu nome verdadeiro. (Rafael Moraes Moura e Andreza Matais – Coluna do Estadão)

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