Regionais : Grupo francês compra rede de postos que atua em MT e em breve Rondônia
Enviado por alexandre em 12/12/2018 00:41:48

Grupo francês compra rede de postos que atua em MT e em breve Rondônia
Negócio pertencia a grupo de empresas da família do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema

ESTADO DE MINAS

O grupo francês de energia Total comprou a rede mineira de postos de combustíveis Zema, que pertence à família do futuro governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O valor da transação não foi divulgada oficialmente, estimada em cerca de R$ 500 milhões.

A compra marca a entrada da companhia francesa em distribuição de combustíveis no País.

O Grupo Zema é dono de cerca de 300 postos de combustíveis e lojas de conveniência, boa parte em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. A Zema Petróleo é a divisão de maior faturamento do grupo mineiro, fundado em Araxá em 1923 pela família mineira.

Com faturamento de cerca de R$ 4,4 bilhões no ano passado, o grupo Zema atua em diversos negócios - de lojas de varejo de móveis, eletrodomésticos e vestuários, concessionárias de veículos a serviços financeiros. Só a divisão de distribuição de combustíveis fatura R$ 2,5 bilhões.

Total

A Total é uma das maiores empresas no setor de energia mundial que produz e comercializa combustíveis, gás natural e eletricidade de baixo carbono, com 100 mil funcionários.

Com ativos em mais de 130 países, a ambição da empresa é se tornar a principal empresa de energia do mundo.

A empresa já opera no país desde 1975 no setor de petróleo, sendo sócia com 20 por cento de participação na área de Libra, a maior reserva petrolífera do país, em parceria com a Petrobras.

A francesa também tem uma aliança estratégica com a estatal brasileira que incluiu a transferência de 35 por cento dos direitos no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos --a área está em produção desde o final de 2016.

A Petrobras também fechou negócio para transferir 22,5 por cento de seus direitos na área de Iara, também no pré-sal.

Em 2014, a petroleira esteve prestes a adquirir um outro ativo no País, a rede Ale, mas as negociações pararam após a morte do presidente do grupo francês, Christophe de Margerie.

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