Mais Notícias : Te cuida, Bolsonaro, porque a lua-de-mel será curta
Enviado por alexandre em 06/12/2018 10:19:34

Te cuida, Bolsonaro, porque a lua-de-mel será curta

Postado por Magno Martins

Helena Chagas

Te cuida, Bolsonaro, porque a lua-de-mel pode acabar antes de o governo começar. O presidente eleito conseguiu desagradar a gregos e goianos com suas afirmações sobre a Previdência. Antes, pela denotada falta de pressa, corroborada pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na linha de que temos quatro anos para votar a reforma, que não pode “matar os idosos”. Agora, porque – talvez para acalmar os ânimos de quem se escandalizou com as primeiras afirmações e sinalizar que pelo menos uma parte será votada logo – disse que vai fatiar a Previdência.

A começar pelos editoriais dos grandes jornais, o establishment econômico amanheceu atirando, assim como o mercado havia reagido ontem. O Estadão, só para citar um exemplo, aponta “espantosa alienação” do novo governo em relação ao principal problema das contas públicas e aconselha Bolsonaro a “começar a estudar melhor os temas mais importantes com os quais terá de lidar”.

Como dissemos aqui ontem, o mercado e setores do PIB só apoiaram a candidatura Bolsonaro por acreditar que, com ele, seria mais fácil aprovar suas reformas. Ao ratear, o presidente eleito deixa esse povo todo em pânico. Agora, como se vê, é tarde demais para as elites voltarem atrás. Temos um presidente eleito democraticamente e ele vai ter que assumir.



"Atleta" doente sem dar bola ao que médicos recomendam



Bolsonaro assistiu ao jogo Palmeiras x Vitória, no estádio palmeirense, entregou as medalhas aos campeões, abraçou os jogadores de seu time. Que terão dito seus médicos?

Ele ainda está com os intestinos ligados a uma bolsa externa e a cirurgia que deveria realizar no dia 12 foi adiada por falta de condições.

O presidente eleito não terá abusado de sua saúde? E comer cachorro-quente, por melhor que seja a salsicha, é adequado para ele?

Bolsonaro aproveitou bem a conquista do Brasileirão pelo Palmeiras.

Apareceu bem, sorridente, foi homenageado por torcedores aos gritos de Mito, vestiu a camisa do seu time.

Mas fica bem um presidente eleito usar camiseta com propaganda comercial? Poderia ter usado camiseta apenas com os símbolos do clube. Para sua imagem, seria bom do mesmo jeito.(Carlos Brickmann)

Não temos mesmo poder que EUA, diz Temer


Sobre política externa de Bolsonaro

Estadão Conteúdo

No último mês de seu mandato, o presidente Michel Temer disse, em entrevista na noite desta quarta-feira, 5, acreditar que o seu sucessor, Jair Bolsonaro, vai acabar adotando uma política externa multilateral, diferente do que vem indicando nas últimas semanas. “Não temos o mesmo poder que os Estados Unidos”, disse.

Bolsonaro nomeou um diplomata admirador do presidente americano, Donald Trump, e crítico da globalização, Ernesto Araújo, para o ministério de Relações Exteriores. Ele já indicou que deve priorizar as relações bilaterais com os Estados Unidos e Israel.

“Em face da globalização, você não tem como lançar uma política isolacionista. Eu não sei se os Estados Unidos podem, porque são um País poderoso. Nós não temos o mesmo poder nem econômico, nem político, nem internacional dos Estados Unidos. Então não podemos, temos que adotar o multilateralismo”, defendeu o presidente, em entrevista à jornalista Roseann Kenedy, na TV Brasil.

“Eu penso que o presidente Bolsonaro vai acabar adotando essa fórmula, digamos, universal. De universalizar as relações com os vários países”, completou Temer.

Malta: meu compromisso com Bolsonaro foi até outubro



Estadão Conteúdo

Preterido pelo governo de Jair Bolsonaro, o senador Magno Malta (PR-ES) tentou minimizar nesta quarta-feira, 5, qualquer sentimento de frustração. Ao voltar para o Senado, após o futuro governo escolher quase todos seus ministros, Malta disse que o compromisso dele com o presidente eleito se encerrou no dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições presidenciais. “Não sou homem de frustração.”

“Meu compromisso com o Bolsonaro foi até dia 28, às 19h30. Nós tínhamos um projeto de tirar o Brasil do viés ideológico e nosso compromisso acabou no dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo”, afirmou ao deixar o Plenário do Senado, após o encerramento da sessão.

Magno não quis parar para responder as perguntas da imprensa sobre o assunto, caminhou em direção ao gabinete pessoal enquanto era questionado e, por isso, falou por apenas três minutos, aproximadamente. Gesticulando bastante, ele negou qualquer tipo de arrependimento.

“De jeito nenhum me arrependo de ter me dedicado. Continuo lutando por ele, defendendo ele, acredito nele, acredito no caráter dele. É o homem para o Brasil. Não me arrependo de nada. Faria tudo de novo”, afirmou. “Não sou homem de frustração. Sou homem de luta e luto por aquilo que acredito. Eu sou homem que depende de Deus, acredito nas coisas de Deus. Deus levantou Bolsonaro e pronto”, resumiu.

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