Painel Político : Painel Político Alan Alex
Enviado por alexandre em 24/10/2018 22:34:13

Desgaste

A falta de sintonia entre a classe política e o eleitor no processo eleitoral deste ano ficou evidente em Rondônia, principalmente nos cargos legislativos. A assembleia legislativa teve uma renovação de 50%, a bancada federal quase toda. Mesmo assim, deputados e senadores, quando alertados sobre mudanças no comportamento dos eleitores, seguiram com os mesmos erros e táticas, deu no que deu. A maioria fica desempregada em 2019.
Desafios

A nova bancada terá alguns desafios grandes pela frente. Atualmente o Estado tem uma série de assuntos inacabados junto à União. Transposição, Beron e recursos para investimentos em todos os setores são alguns dos ítens da pauta. Na semana passada, Daniel Pereira, junto com a representação do Estado em Brasília conseguiu manobrar para garantir recursos e quitar as folhas de pagamento de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Precatórios que deveriam ser pagos terão que esperar, assim como alguns fornecedores. A prioridade é quitar salários.
Salvação

Da bancada, composta por 8 deputados federais e 3 senadores, a partir de 2019 podemos ter certeza da atuação combativa de três deputados, Léo Moraes, Expedito Netto e Jaqueline Cassol. Já no Senado, poderemos contar com certeza com Marcos Rogério, que apesar de algumas polêmicas, sempre se mostrou firme em suas posições e defende o Estado. Gurgacz vai estar fragilizado, se seguir no mandato, e caso seja cassado, seu suplente, o advogado Gilberto Piselo nunca foi testado politicamente. E Confúcio Moura, todos conhecem e é ele o principal responsável pelo caos financeiro que se encontra Rondônia.
Jaqueline?

É. Apesar de ser estreante no Congresso, Jaqueline Cassol ocupou cargos complicados na estrutura do Estado, foi diretora do Detran, é advogada e sempre teve posição marcante acerca dos temas que estarão em pauta a partir de 2019. Sabe se impor quando necessário e passa longe do deslumbramento que costuma cercar os novatos. Léo Moraes, por sua vez já provou que consegue atuar em várias frentes ao mesmo tempo. Expedito Netto que conquistou seu próprio espaço como protagonista em diversos momentos tumultuados, como as reformas atrapalhadas do governo Temer. E Marcos Rogério, que como deputado honrou o mandato, conseguindo projeção nacional positiva e que certamente no Senado vai conseguir ser firme nas questões que Rondônia precisa.
Os demais

Silvia Cristina e Coronel Chrisóstomo terão que mostrar para que foram eleitos. Mauro Nazif…bem, é Mauro Nazif. Lúcio Mosquini passou o primeiro mandato em “adaptação” e pode ser que no segundo mostre resultado e Mariana Carvalho, bem, vai depender da agenda…
Transposição

Apenas uma parte dos servidores que tinha direito à transposição já conseguiram ingressar nos quadros da União. Existem uma série de discussões a respeito do período 1987/1991. O ponto é que, Rondônia virou Estado em 1981 e até 1991 a União mantinha as despesas. Ocorre que a União quer transpor apenas quem ingressou até 1987, um ano antes da promulgação da Constituição, mas o correto seria até 1991, ano em que o Estado assumiu as despesas. Roraima e Amapá conseguiram, mas o Estado ficou fora e a atual bancada não conseguiu resolver o problema, conforme havia alertado Ivo Cassol quando assumiu o senado, há oito anos. A nova bancada (leia-se Léo, Jaqueline, Netto e Marcos Rogério), acompanhada de quem mais se interessar pelo tema, deverá convencer o novo governo a assumir esse pessoal, e incorpora-los a União. É um processo complicado, ainda mais levando em conta o atual fluxo de caixa…
Beron

A União quer cobrar uma dívida que é impagável, e mesmo assim o Estado sangra mensalmente. O Beron tinha uma dívida de pouco mais de R$ 24 milhões e sofreu uma intervenção do Banco Central, que indicou uma nova diretoria. Sob essa gestão, a dívida chegou a mais de R$ 100 milhões e atualmente, levando em consideração o ritmo atual de juros, multas e acréscimos sobre as parcelas que são pagas, o montante pode chegar a R$ 19 bilhões. A bancada terá que negociar com a Secretaria Nacional do Tesouro, com Banco Central e Advocacia Geral, além do Supremo Tribunal Federal, para tentar extinguir essa dívida, que nunca foi do Estado, foi causada pela própria União.
Investimentos

O próximo governo, independente de ser Haddad ou Bolsonaro, terá que lidar com a quebradeira dos Estado, e Rondônia está na fila. O Estado precisa de investimentos em todas as áreas, mas alguns pontos são extremamente sensíveis, como saúde e educação. Atualmente três obras estão paralisadas em Rondônia, o hospital de Guajará-Mirim, de Ariquemes e o Heuro, em Porto Velho. Além disso, é preciso construir um novo pronto socorro, o João Paulo II está defasado desde sempre. Porto Velho continua sem saneamento assim como os demais municípios e a bancada ainda vai se deparar com outro ponto, a privatização da Caerd e da Eletrobrás Rondônia. A primeira vem sendo gerida por um servidor de carreira que conseguiu amenizar todo o estrago que tinha sido feito por Confúcio e sua turma. A segunda foi vendida, mas a empresa que comprou desacelerou após o Senado suspender a venda de distribuidoras Brasil afora. A questão deverá ser retomada pelo Congresso em 2019.
Com esse cenário

Entraremos o próximo ano, e a bancada terá papel fundamental em todo o processo. O novo governador, seja ele Expedito ou Marcos Rocha, terá que ter habilidade para conduzir todas essas negociações e principalmente, unir a bancada em prol desses temas, que se arrastam há tempos.
Debates

E nesta quinta-feira,25, a TV Rondônia promove o debate entre os candidatos Expedito Júnior (PSDB) e Marcos Rocha (PSL). Este será o terceiro confronto entre eles neste segundo turno. A previsão é que ocorra após a novela da faixa das 21 horas. Na sexta, 26, os candidatos se enfrentam novamente e pela última vez, na TV Allamanda (SBT) a partir das 12h20min com previsão de encerrar às 14 horas.
Estudo aponta que pessoas altas têm risco maior de desenvolver câncer

Pessoas altas têm um risco maior de desenvolver câncer, em parte porque elas têm mais células para que a doença se espalhe, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira. Pesquisadores nos Estados Unidos analisaram a população em três continentes e descobriram que o risco de câncer em homens e mulheres é 10% maior para cada 10 cm de altura. O câncer se desenvolve quando o controle normal pelo corpo das células deixa de funcionar, abrindo caminho para o desenvolvimento de células cancerígenas que se manifestam como tumores. O estudo, publicado na revista “Proceedings of Royal Society B”, sugere que o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer é mais provável em pessoas altas, simplesmente porque eles têm mais células e, portanto, maior probabilidade que essas células se tornem cancerosas. Acredita-se que alguns mamíferos, como elefantes e girafas, cujos corpos têm mais células do que animais menores, desenvolveram defesas adicionais contra o câncer. Mas não há evidências de que isso funcione da mesma maneira em indivíduos como seres humanos. A altura média varia por região, mas nos Estados Unidos, a média para os homens é de 176 cm e para as mulheres de 162 cm. Os pesquisadores já estabeleceram que pessoas altas têm um risco maior de câncer em geral. Mas o estudo de Nunney sobre populações nos Estados Unidos, Europa e Coreia do Sul mostra que esse é provavelmente o caso porque elas têm mais células onde algo pode acontecer. Em particular, pessoas de maior estatura têm um risco maior de desenvolver melanoma porque têm uma proporção maior de células e simplesmente mais pele do que pessoas de estatura média. No entanto, o risco de câncer de estômago, bucal ou cervical em mulheres parece não estar relacionado à altura.

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