Painel Político : Painel político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 30/05/2011 19:15:34

Abrindo
Na Operação Saúde da Polícia Federal foi detectado um amplo esquema envolvendo diversas empresas que, segundo denúncia da Controladoria Geral da União, fraudavam licitações em todo o País. A empresa mais citada foi a Sulmedi, mas outras faziam parte do esquema. As empresas aliadas “disputavam” as licitações e a combinada para vencer jogava o preço bem baixo, enquanto as demais davam “suporte” colocando os preços bem acima, exatamente para que a outra vencesse.
Personagens
Entre as empresas envolvidas, quase todas do Rio Grande do Sul, a Diprolmedi se destaca por ter feito inúmeros negócios com prefeituras em Rondônia. Essa empresa pertence ao irmão do deputado estadual Adelino Follador, Adriano Francisco Follador, que chegou a ser preso durante a deflagração da operação Saúde.
Caso concreto
Em um pregão, realizado em 2009 no município de Rolim de Moura, “disputavam” a Diprolmedi e a Sulmed. A Sulmedi apresentou um lance no dia 10/12/2009 no valor de R$ 900.000. No mesmo dia, logo em seguida, a Diprolmedi apresentou lance de R$ 0,98 e logo em seguida de R$ 0,92, vencendo o certame. Uma terceira empresa, J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, apresentou lance de R$ 1,00 e ficou fora, assim como a Sulmedi.
Repetição
Essa tática se repete em diversas outras licitações pelo Estado. Todas em prefeituras pequenas, vendas pequenas, mas constantes e com diferenças gigantescas entre os lances apresentados pelas empresas. Em Ariquemes, tanto a Diprolmedi quanto a Sulmedi atuavam juntas em diversas vendas. Para se ter uma idéia, em 18 de outubro de 2010, a prefeitura de Ariquemes publicou edital de retificação que dizia o seguinte: “ a prefeitura de Ariquemes por meio de seu gerente do sistema de registro de preços, torna público, que nos realinhamentos de preços publicados no Diário Oficial dos Municípios do dia 15 de outubro de 2010, onde se lê interessada Sulmedi, leia-se Diprolmedi” (edital resumido).
Claro
Que essas empresas também atuaram nos demais municípios da grande Ariquemes, como Cacaulândia, onde o deputado Adelino Follador foi prefeito. Tanto Sulmedi quanto Diprolmedi venderam para o município. E vendas altas. Em um processo licitatório, a Sulmedi efetuou venda no valor de R$ 42.617,00, enquanto a Diprolmedi vendeu, no mesmo processo, R$ 4. 544,06. Elas também venderam para Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, Mirante da Serra e muitas outras prefeituras.
Relações
Todos os detalhes da Operação Saúde estão detalhados em um relatório da Polícia Federal feito pela delegada federal Gabriela Madrid Aquino Trolle que foi encaminhado ao juiz federal Luiz Carlos Cervi da Vara Federal de Erechin (RS). Nesse relatório aparecem os nomes de todos os que tiveram as prisões preventivas decretadas, incluindo o irmão do deputado Adelino Follador. No mesmo documento, a delegada explica que “existem relações entre as empresas Diprolmedi e Angeomed, já que Alberto Follador Neto, também irmão de Adelino, é sócio na Diprolmedi e Dispromed. Também aparece como sócio da Angeomed, Ângelo Follador Sobrinho.
Acusações
Adriano Francisco Follador foi identificado pela Polícia Federal como o “chefe da organização criminosa” e é acusado de Formação de quadrilha, corrupção ativa, fraude a licitações e fraude trabalhista. Todos os acusados estão respondendo em liberdade. A PF agora está estudando os documentos apreendidos e certamente novas relações devem surgir. As empresas vendiam para diversos municípios do País e em Rondônia atuavam livremente há vários anos.
Mistério
Foi registrada uma ocorrência na semana passada de furto de computadores da Secretaria de Estado da Saúde. Os equipamentos teriam informações sigilosas da secretaria. O boletim foi feito pelo diretor do Hospital de Base.
Vetado
A confusão na defensoria pública está instalada. Em função do veto sofrido por José de Oliveira, que teve 30 dos 43 votos do órgão, pela Assembleia Legislativa, o clima está tenso. Os deputados não recuam no veto e por lá já disseram que a nomeação não passa de forma alguma. O governo já havia nomeado Oliveira, “desnomeou” e agora o impasse está formado. A lei diz que ele deve assumir, mas se for “na marra”, as coisas devem ficar bem complicadas lá pelas bandas do órgão.
Improbidade
Os deputados alegam que o defensor está respondendo ação por improbidade e por isso estaria impedido. Oliveira foi eleito prometendo um realinhamento salarial e pagamento de auxílio moradia para os defensores. Pelas promessas de campanha, cada defensor ganharia salário de aproximadamente R$ 30 mil, mais o auxílio. Mas melhorias de atendimento ao público, não teve nenhuma promessa.
Resolvido
Maurão de Carvalho não perde mais o cargo. Após a validação dos votos de Ernandes Amorim e Kaká Mendonça a situação do deputado ficou confortável e ele já pode respirar aliviado.
Repercussão
O assassinato do líder do MCC, Adelino Barros repercutiu no fim de semana nos principais noticiosos do mundo. CNN, ABC News, El Mundo, Le Figaro, destacaram a morte do agricultor ocorrida na semana passada em Vista Alegre do Abunã. Nesta segunda-feira o atirador se entregou às autoridades e deverá responder em liberdade. Acho que ele não esperava tamanha repercussão e certamente deve estar pressionando o mandante para fazer um “realinhamento” no preço da morte de Dinho, como era conhecido. O resultado imediato dessa covardia vai ser a intensificação de operações federais contra madeireiros na região amazônica.
Demora
Interessante as atitudes tardias do governo. Após a morte de três lideranças rurais, duas no Pará e uma em Rondônia, que vinham há anos sendo ameaçadas de morte, agora Brasília avisou que “vai dar proteção imediata a ambientalistas ameaçados”.
Raízes
Falando em ambientalistas, a ONG Raiz Nativa, que é responsável pela manutenção das mudas plantadas na estrada do Aeroporto e para isso ganhou mais de R$ 500 mil, até hoje não se manifestou sobre o caso. Não se vê na cidade nenhum tipo de melhoria, o que se vê é exatamente o contrário, a derrubada de árvores. Ninguém fala nada e a vida segue.
Vai ficar
A Câmara de Vereadores deve manter no cargo Chico Caçula, vereador condenado por manter relações sexuais com uma menina de 13 anos. Interessante que nenhuma das vereadoras se manifestou sobre o caso publicamente. É como se o crime de Caçula fosse a coisa mais normal do mundo. Realmente a impunidade cerca o Brasil. E é uma impunidade perigosa, pois encoraja outros a cometerem o mesmo crime.
Mulheres e cafeína
Que a cafeína era uma das vilãs da fertilidade já era sabido, mas um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Nevada (EUA), publicada no "British Journal of Pharmacology", mostrou que a cafeína reduz a atividade muscular das trompas de Falópio, que carregam os óvulos dos ovários femininos para o útero, daí a dificuldade. - Nossos experimentos foram feitos em camundongos, mas esta descoberta explica por que a cafeína reduz as chances de gravidez - diz o professor Sean Ward, um dos autores do estudo. Ao estudar as trompas dos camundongos, os pesquisadores descobriram que a cafeína impede a ação das células marcapasso na parede das trompas. Estas células coordenam as contrações do tubo e, quando inibidas, interrompem o deslocamento dos ovos pelas trompas. - Um melhor entendimento do modo de funcionamento das trompas pode ajudar os médicos a tratarem inflamações pélvicas e doenças sexualmente transmissíveis com mais sucesso - diz Ward.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.

Abrindo
Na Operação Saúde da Polícia Federal foi detectado um amplo esquema envolvendo diversas empresas que, segundo denúncia da Controladoria Geral da União, fraudavam licitações em todo o País. A empresa mais citada foi a Sulmedi, mas outras faziam parte do esquema. As empresas aliadas “disputavam” as licitações e a combinada para vencer jogava o preço bem baixo, enquanto as demais davam “suporte” colocando os preços bem acima, exatamente para que a outra vencesse.
Personagens
Entre as empresas envolvidas, quase todas do Rio Grande do Sul, a Diprolmedi se destaca por ter feito inúmeros negócios com prefeituras em Rondônia. Essa empresa pertence ao irmão do deputado estadual Adelino Follador, Adriano Francisco Follador, que chegou a ser preso durante a deflagração da operação Saúde.
Caso concreto
Em um pregão, realizado em 2009 no município de Rolim de Moura, “disputavam” a Diprolmedi e a Sulmed. A Sulmedi apresentou um lance no dia 10/12/2009 no valor de R$ 900.000. No mesmo dia, logo em seguida, a Diprolmedi apresentou lance de R$ 0,98 e logo em seguida de R$ 0,92, vencendo o certame. Uma terceira empresa, J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, apresentou lance de R$ 1,00 e ficou fora, assim como a Sulmedi.
Repetição
Essa tática se repete em diversas outras licitações pelo Estado. Todas em prefeituras pequenas, vendas pequenas, mas constantes e com diferenças gigantescas entre os lances apresentados pelas empresas. Em Ariquemes, tanto a Diprolmedi quanto a Sulmedi atuavam juntas em diversas vendas. Para se ter uma idéia, em 18 de outubro de 2010, a prefeitura de Ariquemes publicou edital de retificação que dizia o seguinte: “ a prefeitura de Ariquemes por meio de seu gerente do sistema de registro de preços, torna público, que nos realinhamentos de preços publicados no Diário Oficial dos Municípios do dia 15 de outubro de 2010, onde se lê interessada Sulmedi, leia-se Diprolmedi” (edital resumido).
Claro
Que essas empresas também atuaram nos demais municípios da grande Ariquemes, como Cacaulândia, onde o deputado Adelino Follador foi prefeito. Tanto Sulmedi quanto Diprolmedi venderam para o município. E vendas altas. Em um processo licitatório, a Sulmedi efetuou venda no valor de R$ 42.617,00, enquanto a Diprolmedi vendeu, no mesmo processo, R$ 4. 544,06. Elas também venderam para Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, Mirante da Serra e muitas outras prefeituras.
Relações
Todos os detalhes da Operação Saúde estão detalhados em um relatório da Polícia Federal feito pela delegada federal Gabriela Madrid Aquino Trolle que foi encaminhado ao juiz federal Luiz Carlos Cervi da Vara Federal de Erechin (RS). Nesse relatório aparecem os nomes de todos os que tiveram as prisões preventivas decretadas, incluindo o irmão do deputado Adelino Follador. No mesmo documento, a delegada explica que “existem relações entre as empresas Diprolmedi e Angeomed, já que Alberto Follador Neto, também irmão de Adelino, é sócio na Diprolmedi e Dispromed. Também aparece como sócio da Angeomed, Ângelo Follador Sobrinho.
Acusações
Adriano Francisco Follador foi identificado pela Polícia Federal como o “chefe da organização criminosa” e é acusado de Formação de quadrilha, corrupção ativa, fraude a licitações e fraude trabalhista. Todos os acusados estão respondendo em liberdade. A PF agora está estudando os documentos apreendidos e certamente novas relações devem surgir. As empresas vendiam para diversos municípios do País e em Rondônia atuavam livremente há vários anos.
Mistério
Foi registrada uma ocorrência na semana passada de furto de computadores da Secretaria de Estado da Saúde. Os equipamentos teriam informações sigilosas da secretaria. O boletim foi feito pelo diretor do Hospital de Base.
Vetado
A confusão na defensoria pública está instalada. Em função do veto sofrido por José de Oliveira, que teve 30 dos 43 votos do órgão, pela Assembleia Legislativa, o clima está tenso. Os deputados não recuam no veto e por lá já disseram que a nomeação não passa de forma alguma. O governo já havia nomeado Oliveira, “desnomeou” e agora o impasse está formado. A lei diz que ele deve assumir, mas se for “na marra”, as coisas devem ficar bem complicadas lá pelas bandas do órgão.
Improbidade
Os deputados alegam que o defensor está respondendo ação por improbidade e por isso estaria impedido. Oliveira foi eleito prometendo um realinhamento salarial e pagamento de auxílio moradia para os defensores. Pelas promessas de campanha, cada defensor ganharia salário de aproximadamente R$ 30 mil, mais o auxílio. Mas melhorias de atendimento ao público, não teve nenhuma promessa.
Resolvido
Maurão de Carvalho não perde mais o cargo. Após a validação dos votos de Ernandes Amorim e Kaká Mendonça a situação do deputado ficou confortável e ele já pode respirar aliviado.
Repercussão
O assassinato do líder do MCC, Adelino Barros repercutiu no fim de semana nos principais noticiosos do mundo. CNN, ABC News, El Mundo, Le Figaro, destacaram a morte do agricultor ocorrida na semana passada em Vista Alegre do Abunã. Nesta segunda-feira o atirador se entregou às autoridades e deverá responder em liberdade. Acho que ele não esperava tamanha repercussão e certamente deve estar pressionando o mandante para fazer um “realinhamento” no preço da morte de Dinho, como era conhecido. O resultado imediato dessa covardia vai ser a intensificação de operações federais contra madeireiros na região amazônica.
Demora
Interessante as atitudes tardias do governo. Após a morte de três lideranças rurais, duas no Pará e uma em Rondônia, que vinham há anos sendo ameaçadas de morte, agora Brasília avisou que “vai dar proteção imediata a ambientalistas ameaçados”.
Raízes
Falando em ambientalistas, a ONG Raiz Nativa, que é responsável pela manutenção das mudas plantadas na estrada do Aeroporto e para isso ganhou mais de R$ 500 mil, até hoje não se manifestou sobre o caso. Não se vê na cidade nenhum tipo de melhoria, o que se vê é exatamente o contrário, a derrubada de árvores. Ninguém fala nada e a vida segue.
Vai ficar
A Câmara de Vereadores deve manter no cargo Chico Caçula, vereador condenado por manter relações sexuais com uma menina de 13 anos. Interessante que nenhuma das vereadoras se manifestou sobre o caso publicamente. É como se o crime de Caçula fosse a coisa mais normal do mundo. Realmente a impunidade cerca o Brasil. E é uma impunidade perigosa, pois encoraja outros a cometerem o mesmo crime.
Mulheres e cafeína
Que a cafeína era uma das vilãs da fertilidade já era sabido, mas um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Nevada (EUA), publicada no "British Journal of Pharmacology", mostrou que a cafeína reduz a atividade muscular das trompas de Falópio, que carregam os óvulos dos ovários femininos para o útero, daí a dificuldade. - Nossos experimentos foram feitos em camundongos, mas esta descoberta explica por que a cafeína reduz as chances de gravidez - diz o professor Sean Ward, um dos autores do estudo. Ao estudar as trompas dos camundongos, os pesquisadores descobriram que a cafeína impede a ação das células marcapasso na parede das trompas. Estas células coordenam as contrações do tubo e, quando inibidas, interrompem o deslocamento dos ovos pelas trompas. - Um melhor entendimento do modo de funcionamento das trompas pode ajudar os médicos a tratarem inflamações pélvicas e doenças sexualmente transmissíveis com mais sucesso - diz Ward.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.

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