Política : DESTACANDO
Enviado por alexandre em 24/05/2018 22:38:12


Marcelino Tenório destaca que setor produtivo vive bom momento porque não negocia com poder público
Parlamentar chamou Lei da Licitação de perversa e repudiou empresas que fornecem produtos sem qualidade

Em seu pronunciamento na Sessão Itinerante da ALE na 7ª Rondônia Rural Show, o deputado Marcelino Tenório (PRP), destacou que o setor produtivo está dando certo no Brasil, graças ao trabalhador rural, aos pequenos, médios e grandes produtores. "Simplesmente, porque é um segmento que não faz negociação com o setor público, não se corrompe e por isso está dando certo, por isso vai crescer sempre", declarou o deputado.

Marcelino Tenório citou como exemplo a indústria da construção civil, que tem como maior cliente o poder público. Segundo Marcelino Tenório, este é um setor onde a corrupção começa de profissionais, servidores públicos concursados, responsáveis pelos projetos que chegam até os empresários, que só conseguem vencer as licitações, porque são corrompidos.

O deputado defendeu que em casos que o Ministério Público ou a Polícia Federal precisam intervir com investigações, é preciso entender que superfaturamento de obra não é de responsabilidade de prefeito ou governador.

"Tem que prender quem elabora o projeto, seja o engenheiro, o técnico responsável, porque é ali que a corrupção começa ali que os valores são ultrapassados. Cabe aos prefeitos, governador, colocar o plano em execução, mas são servidores concursados os responsáveis pela elaboração do plano", enfatizou Marcelino. O parlamentar ressaltou a necessidade da Câmara Federal e do Congresso Nacional se posicionarem para que a lei seja mudada, pois segundo ele, só assim será possível construir um Brasil diferente.

Marcelino Tenório também criticou a Lei de Licitação a qual chamou de "perversa". Segundo o deputado, empresas vencedoras de licitações entregam produtos de péssimas qualidade às prefeituras. "É um absurdo permitir que o dinheiro público seja disponibilizado para comprar o que não presta para os trabalhadores rurais, por exemplo", concluiu o deputado ao se referir em investimentos altos em maquinários agrícolas de baixa qualidade e sem durabilidade.

decom

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