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Enviado por alexandre em 19/03/2018 08:15:37

PT e prisão de Lula: cerco ao local contra acesso da PF

Postado por Magno Martins

Dirigentes do PT começaram a discutir como lidar com a reação da militância do partido a uma possível prisão de Lula. Entre as propostas em discussão está a possibilidade de militantes do PT e de movimentos sociais ligados à sigla cercarem o local em que o ex-presidente estará para dificultar o acesso da polícia. Outra ideia é formar cordões humanos nas ruas para paralisar o trânsito das grandes cidades.

No manifesto em que pretende apresentar sua plataforma eleitoral, Lula defenderá o fim do teto dos gastos públicos, que congelou despesas federais por 20 anos para tentar equilibrar as contas do governo. O tom será oposto ao da Carta ao Povo Brasileiro de 2002, quando se comprometeu com o equilíbrio fiscal para ganhar a confiança dos investidores. “Agora vamos radicalizar, indo à raiz dos problemas”, disse Lula a aliados num encontro recente.

O foco da nova carta será o combate à desigualdade, dizem os petistas. Esta seria a chave da proposta para atacar os desequilíbrios da Previdência e promover mudanças no sistema tributário, desonerando os mais pobres e aumentando os impostos dos mais ricos.

Ainda não há data para divulgar o documento. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgará em breve recursos de Lula contra sua condenação e poderá mandar prendê-lo em seguida. O ex-presidente também quer usar a carta para expor sua visão sobre os processos que enfrenta. (As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta segunda-feira)

Dentro da Embraer à venda: empolgação e desânimo



Ricardo Boechat – IstoÉ

Um misto de empolgação e desânimo domina o ambiente interno na Embraer.

Seus profissionais, que estão entre os melhores da indústria aeronáutica mundial, dividem-se entre os que comemoram a possível venda da empresa para a Boeing e os que temem pelo futuro.

Formam o primeiro grupo os trabalhadores ligados a projetos de aviação civil, que a gigante americana vai encampar.

No segundo ficam as equipes dos projetos militares, que o Planalto decidiu excluir das negociações.

Sozinho, esse setor “simplesmente não decola”, pois faltarão encomendas. A megalomania palaciana pode acabar abatida em pleno voo.

A propósito, a história é contada pelo próprio protagonista, agora que Donald Trump ameaça sobretaxar as exportações brasileiras de aço. Então chefe da Receita Federal, Francisco Dornelles reagiu ao anúncio de que os nossos calçados pagariam 35% ao entrar nos EUA. Eram isentos.

Com aval do então ministro Mário Henrique Simonsen, o secretário avisou a Motion Pictures Association que aplicaria a mesma taxa sobre os filmes de Hollywood que viessem para o Brasil, à época com imposto de 3,5%. No final, os governos se acertaram, com esse índice recaindo sobre ambos os produtos.

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