Mais Notícias : Fala de Segovia aprofunda clima de tensão interna na PF
Enviado por alexandre em 16/02/2018 09:26:38

Fala de Segovia aprofunda clima de tensão interna na PF

Postado por Magno Martins

Entrevista levou diretor a perder apoio em meio a discussão de reforma do órgão

Rubens Valente - Folha de S.Paulo

A crise que atinge o comando da Polícia Federal ocorre no momento em que o diretor-geral, Fernando Segovia, luta para resgatar o apoio que recebeu de delegados da PF na época da posse, em novembro. Com as declarações dadas à Reuters na sexta (9), Segovia viu a adesão ao seu nome rapidamente diminuir entre os colegas. Delegados que até poucos dias atrás defendiam Segovia agora pedem sua saída. Na entrevista, ele criticou o inquérito sobre o presidente Michel Temer na área dos portos e, na avaliação dos colegas, não teria defendido, com a ênfase que esperavam, a autonomia do delegado responsável pelo caso.

As declarações coincidem com um momento delicado na PF, que é uma discussão interna determinada por Segovia para uma reestruturação administrativa do órgão. A proposta preliminar distribuída às entidades representativas de delegados, peritos, agentes, papiloscopistas e escrivães, prevê subordinação dos outros cargos ao delegado e criação de um novo cargo na PF, de nível médio, para guarda de fronteiras e tarefas administrativas.

Esses dois pontos provocaram uma reação negativa das outras categorias. Agentes consideram que o cargo de nível médio vai, a médio prazo, ser usado pelos delegados para esvaziar a categoria, bastando que não se abra mais concursos públicos para agentes. Nesta semana, os problemas gerados pelas declarações ganharam contornos de crise de autoridade e de disciplina interna.

Em um episódio inédito na história recente da PF, revelado pelo Painel, um grupo de delegados da unidade destinada a casos de foro privilegiado no STF dirigiu ofício ao diretor-geral ameaçando recorrer a pedidos de "medidas cautelares", que incluem pedidos de prisão, se forem "concretizadas ações" que configurem crimes, como "prevaricação, advocacia administrativa, coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa".

O nosso: deputados abastecem com colega Abel Galinha



Metade da bancada de Roraima gastou R$ 70 mil em rede depostos de Abel Mesquita (DEM), o Abel Galinha.

Thais Bilenky – Folha de S.Paulo

Quatro dos oito deputados federais de Roraima abastecem no posto de gasolina Abel Galinha, do colega da bancada na Câmara Abel Mesquita Jr. (DEM). No último mandato, até dezembro de 2017, os quatro gastaram R$ 70 mil da cota parlamentar na empresa do conterrâneo, sendo que Shéridan Oliveira (PSDB) respondeu por R$ 50 mil do total.

Hiran Gonçalves (PP) gastou R$ 13 mil, Maria Helena (PSB), R$ 1.500 e Edio Lopes (PR), R$ 4.000. Os valores foram corrigidos pela inflação. As normas da Câmara proíbem que um deputado use recursos da Casa em empresas próprias ou de familiares, mas não há menção a situações como a de Roraima.

O preço cobrado pelo litro de gasolina no posto Abel Galinha é mais caro que o praticado na cidade de Boa Vista. Segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo), a média municipal no final de janeiro era de R$ 4,086 e o estabelecimento do deputado cobra R$ 4,10. Mas, quando a Folha esteve um dos postos da rede, na avenida Ville Roy, no dia 17 de janeiro, havia uma placa anunciando "promoção de gasolina comum" a R$ 4,20. Órgãos do governo federal em Roraima também usam o posto do deputado.

Segundo a base de dados Datascópio (dados.org), o montante repassado pelo governo federal ao posto do deputado soma R$ 7,6 milhões desde 2015, quando assumiu a cadeira na Câmara.

A rede Abel Galinha foi importante financiadora de campanhas do deputado em 2014. Repassou R$ 140 mil de um total de R$ 237 mil.

Mesquita não abastece em seu próprio posto, mas, quando era vereador, gastou R$ 80 mil da Câmara na rede, segundo o "Fantástico" (TV Globo). "E eu ia comprar de quem?", reagiu na ocasião.

Titular até dezembro da comissão especial de regulamentação de postos de combustível, o deputado não tem proposição legislativa aprovada. Seus dois projetos versam sobre o setor elétrico. Ele gastou, em 2017, R$ 42 mil em postos de combustível --média mensal de R$ 3.500.

Huck fora, Alckmin quer seu lugar no namoro com o PPS



Aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não conseguiram esconder o alívio que sucedeu a notícia de que Luciano Huck havia desistido da candidatura à Presidência. A informação é de Daniela Lima, na coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta sexta-feira

A simples presença do apresentador nas análises sobre o cenário, disseram aliados de Alckmin, prejudicava o tucano.

Com Huck fora do páreo, Alckmin quer acelerar as tratativas com o PPS, partido que flertava com o apresentador.

Deseja anunciar logo aliança com a sigla.

Por sua vez, em uma conversa recente, Silvio Santos disse que queria testar sua popularidade nas pesquisas eleitorais. “Com absoluta certeza”, brincou, apareceria “bem à frente” do apresentador da Globo.

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