Mais Notícias : Doleira presa na Lava Jato quer programa na TV
Enviado por alexandre em 17/01/2018 09:48:24

Doleira presa na Lava Jato quer programa na TV

Postado por Magno Martins

A doleira Nelma Kodama, primeira pessoa presa na Operação Lava Jato, pretende estrelar um programa de TV.

A ideia é entrevistar no talk show personagens ligados à operação —delatores, acusados, advogados e juristas.

O advogado dela, Adib Abdouni, está verificando as condições legais para dar andamento ao projeto. Segundo ele, dois canais têm interesse.

Já a mobilização em defesa de Lula para o julgamento do dia 24 contará com atos neste fim de semana em bairros paulistanos como Heliópolis, Brasilândia e São Mateus. A ação é coordenada pela Central de Movimentos Populares (CMP) e pelo Levante Popular da Juventude. "Temos que sair da Paulista e ir para a periferia, onde mais se sentem os efeitos do governo Temer", diz Raimundo Bonfim, da CMP. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)



Investigada, Caixa espera recursos em ano eleitoral



Folha de S.Paulo

Alvo de investigações, a Caixa pode ser beneficiada por uma injeção de recursos do FGTS, com a bênção do governo, neste ano. Em 2017, o banco estatal suspendeu financiamentos imobiliários e segurou empréstimos para Estados e municípios, o que desagradou o setor produtivo e também a classe política. Isso levou o governo a considerar uma saída nada convencional: permitir que a Caixa renegocie até R$ 15 bilhões de sua dívida junto ao FGTS -dando fôlego ao banco neste ano eleitoral- retirando a necessidade de injeção de recursos novos do Tesouro.

Isso se tornou necessário porque as regras de segurança bancária no mundo estão apertando. No ano que vem, os bancos terão que aumentar as métricas de solidez financeira em seus balanços.

No início deste ano, o presidente Michel Temer sancionou projeto de lei votado de maneira expressa no Congresso autorizando a operação com o FGTS. Mas o impasse não foi superado.

A decisão caberá ao conselho curador do FGTS, cuja primeira reunião ainda não foi marcada pelo Ministério do Trabalho -que preside o conselho. O plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) tampouco deu resposta sobre a legalidade da operação, etapa considerada indispensável na avaliação da secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, que também preside o conselho da Caixa.

Embora seja um dos maiores bancos do país, líder no crédito imobiliário, a Caixa sempre foi usada pelo governo para atender interesses políticos, e a sua cúpula, loteada entre partidos aliados. Das 12 vice-presidências do banco, oito são indicações políticas. Todos os quatro afastados têm ligações com siglas que apoiam o governo.

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