Política : MFP É A REGRA
Enviado por alexandre em 18/11/2017 21:06:59


Políticos fundaram o MFP, Movimento Fora Povo

Josias de Souza

Os políticos brasileiros fundaram o MFP, Movimento Fora Povo. Todas as pesquisas de opinião informam que a corrupção está na lista dos problemas que mais inquietam o brasileiro. A Lava Jato animava a plateia com a perspectiva de igualar todos os transgressores perante a lei. De repente, o vendaval que ameaçava os corruptos foi substituído pela mesma velha brisa de sempre —a brisa da impunidade.

Insatisfeitos com o foro privilegiado, os políticos agora perseguem a blindagem absoluta. O mais trágico é que eles fazem isso com a ajuda do Supremo Tribunal Federal, que, sob a presidência gelatinosa da ministra Cármen Lúcia, não só lavou as mãos no caso de Aécio Neves, como autorizou o Senado a sumir com o sabonete.

Ao permitir que Aécio recuperasse o mandato e se livrasse do recolhimento domiciliar noturno não pelo peso dos seus argumentos mas pela força do compadrio e do corporativismo, o Supremo acionou um abracadabra que fez aflorar o lado Ali-Babá das Assembleias Legislativas.

A conversão de imunidade em impunidade já livrou a cara de deputados estaduais em Mato Grosso e no Rio Grande do Norte. Vem agora o escárnio do Rio de Janeiro. A melhor arma contra o Movimento Fora Povo é o voto. O instinto de autoproteção dos corruptos transforma as urnas de 2018 numa espécie de raticida.

Ministro filho de Picciani “some” após prisão do pai

Leonardo Picciani (PMDB) (Foto) cancelou ao menos dois compromissos públicas e não abriu agenda para audiências; nos bastidores, começam a circular rumores de que ele possa deixar o cargo

O Estado de S.Paulo - Felipe Frazão

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deixou nesta semana a agenda de gabinete, em Brasília, para prestar apoio à família depois que o pai, Jorge, e o irmão, Felipe, foram presos – decisão posteriormente revogada pela Assembleia Legislativa.

O ministro passou a semana no Rio, acompanhando de perto a repercussão da Operação Cadeia Velha, que atingiu seu clã e a cúpula do PMDB fluminense.

Picciani nem sequer voltou a Brasília nesta semana. A última aparição foi ao lado do presidente Michel Temer, na segunda-feira passada, no lançamento de um programa emergencial de ações sociais voltadas para comunidades carentes por ocasião da intervenção das forças de segurança na cidade.

O ministro cancelou pelo menos dois compromissos públicos e não abriu a agenda para audiências com parlamentares, prefeitos, vereadores, secretários, atletas e dirigentes de confederações na capital federal. A assessoria não divulgou nenhuma atividade do ministro.Nos corredores do Palácio do Planalto, entre representantes da base governista já começaram a circular rumores de que Picciani possa deixar o cargo, contra sua vontade, na reforma ministerial prometida pelo presidente. Ele deve concorrer à reeleição e planejava deixar o cargo apenas no ano que vem.

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