Regionais : Brasil é o terceiro país com mais cidadãos irregulares nos EUA
Enviado por alexandre em 17/08/2017 00:44:09


Brasil é o terceiro país com mais cidadãos irregulares nos EUA
Levantamento aponta que fraudes na solicitação do visto prejudicam brasileiros

Um levantamento do Visit Flórida, órgão de promoção turística dos Estados Unidos, apontou o Brasil como o terceiro país que mais visita os EUA, ficando atrás do Canadá e Reino Unido, mas não só nesse assunto o país recebeu a colocação. Os brasileiros também conquistaram a terceira posição quando o assunto é overstay, ou a permanência além do tempo permitido pelo visto solicitado.

Outro dado apresentado pelo órgão mostra que muitos brasileiros estão sendo presos ou impedidos de entrar em aeroportos dos EUA. O número mais recente de recusa é de 2014, quando os relatórios apontaram que 873 brasileiros não puderam entrar no país.

O advogado especializado em direito de imigração, Daniel Toledo, informou que as prisões são decorrentes do preenchimento irregular do DS-160, documento de solicitação do visto. Na hora de colocar as informações, muitos brasileiros colocam intenções diferentes daquela pretendida. “Essa conduta é denominada de delito imigratório. Infelizmente, há muitos se colocando nessa armadilha e não fazem ideia do tamanho do problema ou da dor de cabeça que esse deslize possa causar”, alertou.

O advogado lembra que comportamentos assim prejudicam toda a comunidade brasileira porque colabora para o aumento dos índices de vistos negativos. “Muitos estão enfrentando sérios problemas por obter vantagem ilícita, o que está prevista no código penal. Todos esses fatos apontam que, em breve, teremos uma novidade negativa para os brasileiros”, revelou.

O que fazer se for barrado

O advogado lembra que o visto não é garantia de entrada e sim uma expectativa positiva da solicitação. A decisão fica nas mãos das autoridades migratórias.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, caso o visitante seja barrado, a primeira providência é entrar em contato com o Consulado do Brasil e comunicar o ocorrido. A partir daí o órgão passa a ser responsável por garantir um tratamento digno, como alimentação, água e ao uso do banheiro. É uma assistência bastante mínima, mas isso pode transformar a experiência menos traumática.

Vale lembrar que o consulado nada poderá fazer para reverter a decisão da negativa de entrada nos países, que são soberanos para decidir se a pessoa entra ou não em seus territórios. “Se algo inesperado ocorrer, o ideal é se manter calmo e colaborar o máximo possível com as autoridades demonstrando estar disponível para esclarecer todas as dúvidas”, finaliza Daniel.

diário do poder

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