Policiais são surpreendidos por traficantes armados no rio Solimões e a maioria, com medo, se esconde durante a troca de tiros


O tiroteio ocorreu próximo da Base Anzos, instalada no Rio Solimões, na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru. Por pouco policiais militares e um investigador lotado no Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) não morreram ontem à noite ao trocarem tiros com um grupo de traficantes que transportava um grande carregamento de droga em uma lancha no rio Solimões. Durante o confronto, apenas um policial militar e o investigador do Grupo Fera revidaram o ataque dos traficantes. Os outros policiais se esconderam, inclusive o piloto. O confronto ocorreu próximo da Base Anzol, que abriga policiais militares, civis e federais e fica na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru.

Todos eles estão a serviço da Polícia de Estratégia Estadual de Segurança Pública Integrada para a Região de Fronteira e Divisas do Amazonas (Esfron). Segundo uma fonte, boa parte dos policiais que integram a Esfron é inexperiente "e vão somente por diárias". A mesma fonte contou que a arma de maior calibre que a equipe possuía ao trocar tiros com os traficantes era uma carabina, "que é uma arma inadequada para esse tipo de enfrentamento". "Eles não tinham fuzil porque os policiais federais da Base Anzol não cautelam arma para quem não é PF", ressaltou a fonte, que pediu para não ter o nome citado temendo represália de seus superiores na Polícia Militar.

Policiais militares dizem que não se esconderam durante troca de tiros com traficantes no rio Solimões. 'Todos da guarnição atiraram', garantem



O confronto ocorreu perto da Base Anzol, no rio Solimões, no município de Tabatinga. A reportagem intitulada "Policiais são surpreendidos por traficantes armados no rio Solimões e a maioria, com medo, se esconde durante a troca de tiros", postada pelo PORTAL DO ZACARIAS, gerou comentários raivosos por parte de vários policiais militares, sobretudo daqueles que teriam se escondido. "Não estavam nem lá. Notícia falsa!! Vocês só têm a perder. Quem vai acreditar em vocês??? Vocês estão dizendo que as três forças de polícia, Federal, Civil e Militar. Se acovardarao???" (sic), reagiu um internauta que disse se chamar Davi Lira.

Um dos policiais que participaram do confronto enviou o seguinte relato para o WhatsApp do PORTAL DO ZACARIAS (92 - 99335-3954):

"Esse portal de merda Zacarias que não sabe o que aconteceu de verdade, publicou essa matéria mentirosa e é o que vende mais, primeiro que nós não fomos surpreendido nós estávamos aguardando essa lancha se estivéssemos com medo nem tínhamos ido para a abordagem, como teve PC que falou por várias vezes que não ia pro Rio porque era perigoso e mesmo assim não julgo ele, chamando de cagão é uma escolha dele e não foi nenhuma vez, e que todos da guarnição dispararam no momento em que eles começaram a atirar contra nós, sendo que o poder de fogo deles eram maior, sendo quatro nossos apenas com pistolas e eles com fuzil e metralhadora, estávamos em desvantagem, enquanto atiravamos tiro a tiro os pilantras davam rajadas. E foi isso que aconteceu até agente perder eles de vista. O Ten W Barros estava nessa ação da Base Anzol

Essa sua fonte parece que lhe repassou distorcida e como informe, não como informacao. Na missão da Base Anzol há 18 Policiais Militares, todos passam por rigoroso Teste de Aptidão Física e médica. Todos passam pelo estande de tiro antes dessa missão. Todos sabem nadar e passam pelo teste de água também. Não sei qual o critério da Polícia Civil para indicar os seus policiais para está missão, mas da PM são estes". (sic)

O PORTAL DO ZACARIAS enviou mensagem - via WhatsApp - ao tenente Wanderley Barros, pedindo que ele nos fizesse um relato do que aconteceu, mas não houve resposta.

NOTA DO "PORTAL DO ZACARIAS"

As informações constantes da reportagem foram repassadas por quem estava na hora da troca de tiros com os traficantes. Portanto, o PORTAL DO ZACARIAS nada inventou.