Justiça : ARAPONGAGEM
Enviado por alexandre em 11/06/2017 21:05:37


Gilmar ataca supostas investigações contra Fachin (e ele próprio)
Ministro repele investigações ilegais contra o Judiciário

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atacou neste domingo (11) a suposta investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contra seu colega Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, segundo informou a edição da revista Veja desta semana.

Para Gilmar, que também teria sido alvo de investigação ilegal pelo Ministério Público Federal (MPF), conforme a mesma revista noticiou, e não mereceu idêntica onda de protestos, “a tentativa de intimidação de qualquer membro do Judiciário, seja por parte de órgãos do governo, seja por parte do Ministério Público ou da Polícia Federal, é lamentável e deve ser veementemente combatida”.

A suposta investigação da Abin, negada pelo próprio presidente Michel Temer, em nota à imprensa, e pelo general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), teria como objetivo buscar fragilidades que poderiam colocar em xeque a atuação do ministro.

Relator da Lava Jato não foi monitorado, afirma Sergio Etchegoyen
General do GSI garante que Abin não investigou ministro do STF
Publicado: 11 de junho de 2017 às 14:58 - Atualizado às 17:17
Redação

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O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen, negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha monitorado o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, conforme afirmou reportagem da revista Veja.

Relator da Operação Lava Jato no Supremo, Fachin foi o responsável por homologar o acordo de delação premiada de Joesley e Wesley Batista, os donos da J&F, dona da JBS, que delataram o presidente Michel Temer e até usaram um grampo. "Tenho certeza de que isso não aconteceu. Confio na Abin, nos profissionais da Abin e eles têm dado reiteradas mostras de seu profissionalismo", afirmou Etchegoyen ao jornal O Estado de S.Paulo.

A agência é subordinada ao gabinete do general. O Palácio do Planalto emitiu na noite de anteontem uma nota à imprensa negando a versão da publicação. Etchegoyen telefonou para a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, para negar o teor da reportagem. "Eu não me prestaria a isso." Para Etchegoyen, a Abin "não iria bisbilhotar ninguém".

DIÁRIO DO PODER

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