Brasil : CAFÉ CLONAL
Enviado por alexandre em 17/01/2017 21:04:33


SAFRA DE CAFÉ EM 2017 PODE FICAR ENTRE 43 E 47 MILHÕES DE SACAS
A safra brasileira de café em 2017 deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, somadas as espécies arábica e conilon.

A safra brasileira de café em 2017 deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, somadas as espécies arábica e conilon. Os números são do primeiro levantamento da safra, divulgado nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o estudo, a previsão representa uma redução entre 15 e 7,5%, quando comparado com a produção de 51,37 milhões de sacas do ciclo anterior.

A produção de café arábica - que domina o plantio das lavouras no país, representando 80% do total produzido - deve encolher entre 19,3 e 12,7%. Estima-se que sejam colhidas entre 35,01 e 37,88 milhões sacas. Isso se deve ao ciclo de bienalidade negativa do grão.

Já a produção de conilon, 20%% do total de café do país, está estimada entre 8,64 e 9,63 milhões de sacas, com um crescimento esperado de 8,1 a 20,5% comparado à safra de 2016. Os números se devem à recuperação da produtividade nos estados da Bahia e de Rondônia, bem como ao processo de maior utilização de tecnologia do café clonal e mais investimentos nas lavouras.

Área - A área total plantada no país tem expectativa de aumento de 0,2% em relação a 2016, devendo chegar a 2,23 milhões de hectares. No entanto, prevê-se uma redução de produtividade em termos gerais entre 12,6 e 4,9%, podendo situar-se entre 23,02 e 25,05 sacas por hectare. O arábica, que mais sofre a influência do ciclo atual de baixa bienalidade, deve ter produtividade entre 23,48 e 25,40 sacas por hectare.

No caso do conilon, espécie mais rústica e tolerante às pragas, deve recuperar parte do potencial de produtividade, variando de 21,33 e 23,78 sacas por hectare, com ganhos entre 13,4 e 26,5%. Por outro lado, há previsão de uma diminuição de 4,7% na área em produção por problemas climáticos pontuais, como seca e má distribuição de chuvas por três anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor da espécie no país.

ASCOM

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