Mais Notícias : Só declarando guerra a Donald Trump
Enviado por alexandre em 17/01/2017 08:57:11

Só declarando guerra a Donald Trump
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

O presidente Michel Temer reúne amanhã os governadores estaduais. Prevê-se que nenhum falte, dada a miséria em que se encontram seus Estados. Todos vem atrás de dinheiro, imaginando rolar suas dívidas com a União, obter mais empréstimos e poder ao menos assegurar o pagamento do próprio funcionalismo.

Impossível que tragam sugestões capazes de ajudar o governo federal a sair do sufoco. Saber quem está pior, se os governadores ou o presidente da República, dá no mesmo. Andam todos à espera de um milagre.

Fez sucesso, muitos anos atrás, um filme intitulado de “O Rato que Ruge”, com o inigualável e saudoso Peter Sellers, acumulando três papéis: a rainha de um pequeno país europeu, o primeiro-ministro e um capitão da guarda. Reunidos, eles concluíram haver uma só saída para o país: declarar guerra aos Estados Unidos, iniciá-la e logo depois perder. Ou todos os países que haviam perdido guerras para os americanos, como o Japão e a Alemanha, não se encontravam no melhor dos mundos, ricos e prósperos?

Assim fizeram, embarcando seu limitado exército num cargueiro de quinta categoria, com arcos, flechas e escudos. Invadiram Nova York, cuja população nem se deu conta da invasão. Aconteceu, porém, um inusitado: os invasores entram na residência de um cientista nuclear que acabara de descobrir a fórmula de uma bomba atômica de bolso. O resto da trama fica por conta do leitor encontrar uma cópia do filme e deliciar-se com o espetáculo.

Porque se conta essa história que seria cômica se não fosse trágica? Afinal, sexta-feira assume um novo presidente dos Estados Unidos. Que tal Michel Temer e os governadores declararem guerra ao governo Donald Trump? O triste seria se nós ganhássemos...

Temer diz que sua cassação traria instabilidade
Postado por Magno Martins

Reuters -Lisandra Paraguassu e Maria Pia Palermo

O presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira preocupação com a instabilidade que uma eventual nova mudança de governo poderia trazer ao país caso o Tribunal Superior Eleitoral decida pela cassação do seu mandato.

Questionado se o país teria condições de passar por uma nova troca de presidente, Temer foi cauteloso ao responder, ressalvando que uma manifestação poderia parecer que estaria falando em causa própria, mas reconheceu que a decisão traria impacto para o país.

"A pergunta já induz a uma preocupação. Imagine, uma nova eleição, um novo presidente em um mandato de quatro anos", disse. "Realmente há uma preocupação... com a qual eu concordo", disse o presidente em entrevista à Reuters no Palácio do Planalto.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), um dos processos movidos pelo PSDB no TSE contra a chapa Dilma-Temer, pode resultar na cassação da chapa, o que afetaria o atual presidente, que assumiu o cargo após o impeachment da petista em agosto.

O presidente ressalvou, no entanto, que "há muito pela frente", já que mesmo que haja uma decisão por parte do TSE, podem ser impetrados vários recursos. Lembrou, ainda, que não está descartada a possibilidade de que as contas das campanhas para Presidência e para vice-presidência sejam separadas.

Uma das linhas de defesa de Temer é a que a tesouraria das duas campanhas seria separada, apesar de já ter sido comprovado que a campanha de Dilma pagou despesas e salários de auxiliares do peemedebista.

Temer expressou, ainda, a expectativa de que a ação seja simplesmente arquivada. "Não é improvável que em um dado momento o tribunal decida julgar improcedente a ação", disse.

Na eventualidade de Temer perder o mandato em uma decisão da Justiça eleitoral este ano, uma eleição indireta será convocada e realizada pelo Congresso Nacional.

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