Mais Notícias : Funasa: ministro nomeia agressor de ex-exposa
Enviado por alexandre em 27/09/2016 08:46:14

Funasa: ministro nomeia agressor de ex-exposa
Postado por Magno Martins

Após a polêmica declaração sobre homens trabalharem mais que mulheres, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, nomeou um para o alto escalão da pasta um agressor de ex-esposa.

O advogado Rodrigo Sérgio Dias, novo Diretor de Saúde Ambiental da Funasa, foi empossado no último dia 13 e responde a processo por agressão à ex-mulher. O episódio lhe rendeu prisão em flagrante em 2014, no interior de São Paulo. ( lembre aqui )

Segundo a denúncia, ele agrediu a vítima, após saírem do cartório onde oficializaram a separação, quando a ex-mulher foi à sua casa buscar remédios para um tratamento de saúde.

A assessoria do Ministério da Saúde foi acionada pela Coluna nesta segunda, e solicitou uma resposta do ministro e do novo diretor. Até o momento não houve retorno. (Kennedy Alencar)

Ministro trapalhão se reuniu com a PF na sexta
Postado por Magno Martins


Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reuniu-se com a cúpula da Superintendência da Polícia Federal na sede em São Paulo na tarde da última sexta-feira, a portas fechadas, três dias antes da operação que prendeu o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.

A agenda foi divulgada no portal do próprio Ministério da Justiça. Na pauta do encontro com delegados, segundo informações oficiais, Moraes discutiu planos para combate ao crime organizado.

Nesta segunda-feira o ministro virou alvo de críticas por um comentário infeliz , feito no domingo, sobre a eventualidade nova fase da operação Lava Jato – que acabou por ocorrer. À ocasião da fala, por curiosidade, o ministro estava ao lado do tucano Duarte Nogueira, candidato a prefeito em Ribeirão Preto (SP), terra de Palocci e onde o petista foi prefeito.

Em nota, a PF informou hoje que, por regra, nunca informa com antecipação ao ministro da Justiça sobre operações e seus alvos. A praxe é que a informação seja dada pelo delegado no momento em que se executam os mandados.

O último pescoço
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

A pergunta mais ouvida no país é sobre quando chegará a vez do Lula, agora que até Antônio Palocci acaba de ser preso. Todo o alto comando do PT foi e continua indo para o brejo, feito a vaca. De José Dirceu em diante todos tomam o rumo da cadeia. Com pequenas variações, a acusação é a mesma: roubalheira no exercício de funções públicas.

Faz tempo que se desencadeou a operação Lava Jato, visando identificar e punir quantos praticaram crimes de tráfico de influência, formação de quadrilha, doação e recebimento de propinas, desvio de recursos públicos, superfaturamento e outros.

O círculo se fecha em torno do Lula e de Dima, pois são seus ex-ministros e antigos auxiliares que vem sendo flagrados em associações criminosas com empreiteiros e grupos empresários de toda espécie. Estes também são condenados e até se valem das benesses concedidas para facilitar-lhes delações premiadas que aumentam a ciranda de acusações e punições.

Conseguirá o Lula escapar das tenazes que obviamente se aproximam dele? Impedir sua candidatura à presidência da Republica em 2018 parece objetivo maior de seus adversários, ainda que, em paralelo combater a corrupção.

Aguardam-se os próximos lances da ação da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal, cumprindo integralmente suas missões. Daqui a pouco não sobrarão pescoços para ser degolados, ficando a guilhotina à espera do último.

Tentativa de abafar
Postado por Magno Martins

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, comparou o recente movimento no Congresso Nacional pela aprovação de um projeto de anistia ao caixa dois ao início da reação que implodiu a operação mãos limpas, na Itália, na década de 1990. Para Janot, o projeto da anistia, visível resposta dos meios políticos contra a “lava jato”, é similar ao decreto Conso, conjunto de medidas adotada pelo então ministro da Justiça italiano Giovanni Conso para descriminalizar a movimentação de recursos de campanhas eleitorais não declarados às autoridades fiscais.

Já o ministro do STF saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes (Justiça), que aparece em vídeo antecipando a prisão de Antônio Palocci, em evento do PSDB na cidade do petista; Gilmar disse que declarações não passaram de um chute de Moraes, que poderia ter errado tanto quanto acertou; "Eu tenho a impressão de que o palpite é do tipo 'se vai chover hoje' ou 'fará sol amanhã'. Sempre se pode errar ou acertar", afirmou Gilmar

Temer se irrita, se aborrece, se zanga... E nada
Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Michel Temer vai se revelando um presidente facilmente irritável. Abespinhou-se um par de vezes com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Aborreceu-se com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Impacientou-se com fulano. Agastou-se com beltrano. Zagou-se, por penúltimo, com o titular da pasta da Justiça, Alexandre Moraes. Superior hierárquico da Polícia Federal, ele avisou no domingo que a Lava Jato retornaria às ruas nesta semana.

Consumada a prisão do petista Antonio Palocci, a assessoria de Temer fez saber aos repórteres que o chefe estava tiririca. A zanga de Temer não ornou com o timbre ameno que usou ao conversar com o ministro pelo telefone. Combinou-se que Alexandre, o grande indiscreto, se reposicionaria em cena. Ele se absteve de fazer uma autocrítica. Preferiu acusar a imprensa de interpretar incorretamente sua fala. Quem assiste ao vídeo disponível lá no alto percebe que o caso dispensa interpretações.

Ligado ao tucanato, o ministro participava de um ato de campanha do PSDB em Ribeirão Preto, cidade de Antonio Palocci. Dirigindo-se a militantes anti-petistas, anunciou a ação policial. Chegou mesmo a dizer que seus interlocutores se lembrariam dele quando a coisa se materializasse. Com isso, forneceu matéria-prima para que o PT acuse o governo de manipular politicamente a Lava Jato. Pode dar quantas explicações quiser. Nenhuma sera capaz de apagar a certeza de que deu um tiro no pé… de Temer.

Nesse tipo de assunto, não há segredo. O presidente preside. E seus ministros seguem suas orientações. Se o ministro discorda dos desejos do chefe, pede para sair. Se faz o contrário do combinado, é mandato embora. Quando o presidente se irrita com seus ministros e eles vão ficando nos cargos, a irritação torna-se o caminho mais curto para a desmoralização.




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