Mais Notícias : Maranhão fecha com o governo Temer
Enviado por alexandre em 27/05/2016 09:53:32

Maranhão fecha com o governo Temer

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Opositor ao PMDB e contra o impeachment da presidente Dilma, o presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), fechou aliança com o Governo Michel Temer.

Pesou a mão oculta de Eduardo Cunha, seu padrinho.

A despeito de alguns opositores, a maioria dos partidos aceitou o acordão, e Maranhão deve ficar. O parlamentar foi humilde e pediu desculpas pela trapalhada do cancelamento da sessão do impeachment de Dilma.

Agora, avisa que pretende tocar uma pauta governista aliada às demandas do colégio de líderes. Diz que vai priorizar projetos que gerem emprego. “Não serei obstáculo, serei solução'', repete.

ROSSO DI RABBIA

Quem está brabo é o federal Rogério Rosso (PSD-DF). Ele era o candidato da coalizão governista para assumir a presidência. Mas Maranhão fica, se não fizer bobeira.


Desgraça pouca é bobagem

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Importa menos o autor do diagnóstico. Se Romero Jucá ou Sérgio Machado: um dos dois falou e o outro concordou que a Operação Lava Jato só interromperia sua sanha de investigar e punir políticos corruptos com o afastamento da presidente Dilma Rousseff do poder. Metade da profecia foi cumprida, pois Madame está afastada. Tudo indica que a outra metade também, pois a Polícia Federal, o Ministério Público, a Receita e o Judiciário continuam investigando, prendendo e condenando.

Quanto ao ex-ministro do Planejamento e o antigo senador, seu destino será cumprido: vão parar na cadeia, envolvidos na corrupção verificada em torno da Petrobras.

A dúvida que sobra refere-se ao futuro de Dilma. Afastada da presidência da República por 180 dias, aguarda seu julgamento pelo Senado. Claro que não foi punida porque atrapalhava a elucidação da roubalheira. Simplesmente, não interferiu na iniciativa do juiz Sérgio Moro e sua turma. Não mobilizou seu ministro da Justiça para pressionar a Polícia Federal e, muito menos, convocou o Procurador Geral da República para instruções. Deixou que a Justiça seguisse seu curso.

Fica a conclusão: perdeu temporariamente o mandato por não ter protegido a quadrilha de vigaristas que se locupletava com os dinheiros públicos?

Aqui a equação se complica. A presidenta foi para o espaço por incontáveis razões: não saber governar, desprezar o Congresso, humilhar a classe política, comportar-se de forma arrogante, cercar-se de incompetentes e não perceber o caos em que sua administração se tornava.

Parece fulminada, à medida em que o seu julgamento prosseguir, ainda que seus adversários necessitem de 55 senadores para condená-la. Menos um, seria reconduzida ao palácio do Planalto. Parte do PT conta com esse número.

Ignora-se como o país reagirá, em especial diante da performance de Michel Temer, “aquele que sabe lidar com bandidos”, conforme suas declarações.

Em suma, Romero Jucá e Sérgio Machado são a bola da vez. Tudo indica que serão encaçapados. Com Temer permanente ou Dilma de volta, uma coisa é certa: o Brasil não merecia tanta desgraça.


Agência alemâ: crise de Temer pode trazer Dilma de volta

Postado por Magno Martins

A Deutsche Welle, serviço de comunicação pública da Alemanha, aponta uma crise tão profunda no governo interino de Michel Temer (PMDB) que pode gerar até o que era "impensável" no início desta semana: o retorno da presidente Dilma Rousseff. A reportagem questiona até por quanto tempo Temer conseguirá se manter no posto de presidente. "Apenas 12 dias após o impeachment de presidente Dilma Rousseff, o governo do presidente interino Michel Temer está sendo abalado por seu primeiro escândalo", diz o texto ao se referir à divulgação dos áudios das conversas entre o senador Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

A matéria ainda destaca que um em cada dois membros do Congresso estão envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras, inclusive vários ministros de Temer e o próprio presidente interino. A DW também traz a análise do cientista político Valeriano Costa, da Unicamp, que vê a possibilidade de Dilma retornar ao cargo, com o ex-presidente Lula ocupando papel fundamental, que inclua "um acordo com a elite política" para garantir que país seja governado até as eleições de 2018.

Já o canal da agência com texto em português apresenta uma avaliação sobre o que o que muda na política externa brasileira para os países vizinhos. Segundo o texto, o Itamaraty comandado por José Serra deve reforçar parcerias com Argentina e México e flexibilizar Mercosul. Ele também relata que a relação com “países

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