Janot sobre Aécio e PSDB: respingos em Dilma e Lula
Postado por Magno Martins
Na hora em que o PT está sendo apeado do poder, a Lava Jato avança sobre um importante líder da oposição e também sobre a cúpula do PMDB.
Ou seja, quer investigar políticos que darão apoio ou participarão do futuro governo Temer.
Em resumo, a Lava Jato continuará a ser um problema para quem estiver no Palácio do Planalto.
Baseado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e integrantes da cúpula do PMDB, entre os quais o senador Romero Jucá (RR), cotado para ser ministro do futuro governo Temer.
A delação de Delcídio também pode resultar em pedidos de investigação contra a presidente Dilma e o ex-presidente Lula.(Blog do Kennedy)
STF envia a Moro indícios de propina no governo FHC
Postado por Magno Martins
Denúncia consta na delação feita pelo senador Delcídio Amaral na Lava-Jato
O Globo - Carolina Brígido
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para o juiz federal Sérgio Moro, da primeira instância em Curitiba, a parte da delação feita pelo senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) referente ao pagamento de propina a políticos do PFL (atual DEM) da Bahia para garantir que a Petrobras comprasse uma máquina da empresa Alstom. A suposta irregularidade teria ocorrido entre 1999 e 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Delcídio, a Petrobras adquiriu uma máquina do modelo GT24, da Alstom, para atender às necessidades da Refinaria Landulfo Alves, na Bahia. Segundo a Procuradoria Geral da República, a“dita máquina apresentou defeitos em outros países que a haviam adquirido”. Ainda assim, Carlos Laranjeira, ex-diretor OAS, teria dito a Delcídio que a empresa estava interessada na compra do equipamento por parte da Petrobras. Por isso, a OAS teria ajudado na articulação do negócio.
Laranjeira teria dito a Delcídio que estavam separados entre US$ 9 milhões e US$ 10 milhões de dólares para o pagamento de propina a políticos ligados ao PFL baiano para garantir a compra da máquina. A PGR ressaltou que “faz-se necessário averiguar até que ponto as declarações do colaborador encontram eco nas evidências angariadas no caso Lava-Jato”. A procuradoria pediu que os indícios fossem enviados à primeira instância, porque não há citação a ninguém com direito a foro especial nessa parte da delação. Teori concordou. |