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Enviado por alexandre em 03/05/2016 08:00:00

Renúncia é golpe de Lula

A presidente Dilma não está jogando a tolha por acaso. A tese da renúncia, antecipada ontem pelo jornal O Globo, não tem nada de espírito público nem ela está preocupada em buscar uma saída para a crise que o País enfrenta. Na verdade, é uma jogada política. Foi o ex-presidente Lula que botou na cabeça dela.

Antecipar eleição a esta altura, com o impeachment da presidente em processo irreversível no Senado, só interessa a Dilma, a Lula e ao PT. Mesmo envolvido na Lava Jato e correndo o risco de ser preso a qualquer momento, o ex-presidente acha que ainda é a bala que matou Kenedy, ou seja, que continua blindado. Mas os tempos são outros. Ele ainda aparece bem nas pesquisas por falta de uma liderança nacional competitiva.

Mas ao longo da campanha, se resistir à espádua implacável do juiz Sérgio Moro, despenca e não se elege. O País cansou de ser enganado. Lula é, hoje, um homem rico, que engana o pobre e os “trouxas” com um discurso mentiroso e populista. Renunciando, Dilma coloca nas ruas a candidatura de Lula no dia seguinte.

Mas a sua tese não prospera, porque a Constituição diz que a vacância do cargo se configura mediante também a renúncia do vice. Michel Temer não é bobo, não vai cair nunca nesta armadilha. Dilma, Lula e o PT, se isso não fosse suficiente, precisam entender que perderam a força que tinham no Congresso. A era petista acabou. Para se aprovar uma PEC antecipando as eleições, como proporia Dilma em sua fala, são precisos dois terços dos votos na Câmara.

O Governo só tem hoje 137 votos, tamanho do placar do impeachment na Câmara, aprovado por 367 votos. Com uma base tão fragilizada e insignificante, não consegue aprovar mais nem sequer voto de aplauso quanto mais uma PEC de impacto, como antecipação de eleição. Isso é resultado de uma gestão claudicante, que levou o País à beira do abismo, jogando 11 milhões de trabalhadores na rua da amargura.

De acordo com a última pesquisa do Datafolha, 68% dos brasileiros apoiam a destituição de Dilma. A presidenta tem muitos elementos contra ela: uma Câmara hostil, índices de popularidade mínimos, protestos contra o PT, uma economia em baixa e, como se não bastasse, o vendaval do caso Petrobras. A investigação de corrupção na petrolífera estatal atinge seu predecessor Lula, que ela mesma tentou nomear ministro, mas a justiça não permitiu. Para o bem do País!

LÍDER DESMENTE – O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT), negou, ontem, em São Paulo, onde passou o dia, que a presidente Dilma venha a fazer um pronunciamento na próxima sexta-feira para anunciar sua renúncia e ao mesmo tempo encaminhar ao Congresso uma mensagem propondo a antecipação das eleições presidenciais. “Se ela vier a anunciar uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional – isso se dará sem a renúncia dela”, diz.

Tucano ganha aderência– O secretário estadual da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, Evandro Avelar, é o nome mais cotado entre os mais ligados ao prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), para disputar a Prefeitura com o apoio do tucano. Elias conta com mais três nomes, mas o de Evandro leva vantagem de atrair apoios bem mais amplos e fundamentais apoios para o PSDB se manter no poder naquele município, como o PSB e o PP, do deputado Eduardo da Fonte.



Folha compromete Estados- A despesa com a folha salarial dos servidores nos 26 estados mais o Distrito Federal (DF) cresceu mais que os gastos com os juros da dívida com a União entre 2009 e 2015. É o que mostra um estudo do Ministério da Fazenda. O Governo usará o documento para embasar sua defesa na disputa que chegou ao STF para decidir o tipo de juros aplicados no pagamento da dívida. O estudo mostra que a folha de pagamento em todos os estados ficou 97,28% mais cara nos últimos sete anos – chegando a uma cifra de R$ 238,4 bilhões em 2015. No mesmo período, o custo da dívida com a União cresceu 71,05% – totalizando R$ 54 bilhões.

Greve geral - O líder do Governo no Senado, Humberto Costa, defende que os trabalhadores permaneçam mobilizados na luta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que inclui até mesmo uma greve geral. "Se nós continuarmos, mobilizados, unidos, denunciando o golpe, estivermos nas ruas e fizermos uma grande greve geral no dia 10, eu tenho certeza que não tem para Rede Globo, para o PSDB ou para Cunha. Vamos barrar este golpe", afirmou.

Da UVP para Prefeitura – Ex-presidente da União dos Vereadores de Pernambuco por quatro mandatos, João Batista (PR) está consolidando a sua candidatura a prefeito de Triunfo com o apoio do prefeito Luciano Bonfim (PR). Jovem, habilidoso e competente, Batista transita bem em todos os partidos, está formando uma ampla coligação e conta com o incentivo e entusiasmo do presidente estadual da legenda, Sebastião Oliveira, além de uma torcida discreta de secretários do governador Paulo Câmara.







CURTAS

TRANSPOSIÇÃO – Por falar em UVP, a instituição promoveu mais um seminário estadual de vereadores no último final de semana em Salgueiro, sob a batuta do presidente Josinaldo Barbosa, presidente da Câmara de Timbaúba. Após o evento, os parlamentares foram conhecer in loco as obras do projeto de Transposição do São Francisco.

CAMPANHA- Irah Caldeira, Josildo Sá, Maciel Melo, Nonô Germano, Petrúcio Amorim e Silvério Pessoa lideram a campanha “Economia se faz em todo lugar”, promovida pela Compesa. Sensibilizados pela crise hídrica, especialmente na região do Agreste, ocasionada pela estiagem que está em seu quinto ano consecutivo, os artistas abriram mão de seus cachês e gravaram vídeos dando dicas simples de como poupar água em suas atividades diárias.

Perguntar não ofende: Sem imunidade, quando Lula vai ser preso?

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