“Fica aqui a minha indignação contra a gestão peemedebista em Vilhena, que não ouve e nem ajuda os filiados. O caso de Geremias Donadon, que é peemedebista há muitos anos, é prova de que os interesses dos que mandam no PMDB local são individuais e não coletivos. O partido está cheio de traíras”. São algumas palavras do ex-candidato a vereador, Hernando Lucena, que se diz traído pelas pessoas que comandam o PMDB em Vilhena.
Lucena esteve na manhã de hoje na redação do EXTRA DE RONDONIA, acompanhado do também ex-candidato a vereador Geremias Donadon. A revolta maior do peemedebista é com relação a falta de interesse da executiva do partido em ajudar Geremias Donadon, que poderá ser vereador, caso a Justiça Eleitoral decida por empossá-lo na vaga de Ronaldo Alevato, que se afastou do cargo para assumir a secretaria executiva regional do Governo no Cone Sul.
Na última terça-feira, o Legislativo vilhenense deu posse ao policial aposentado Cabo João, do PTB, primeiro suplente da coligação “Certeza do Progresso”. Geremias é o primeiro suplente do PMDB. “Estava tudo combinado para Cabo João assumir a vaga. Inclusive, a convite de Ronaldo, que era o presidente do PMDB, João foi até Porto Velho, e foi apresentado ao governador como o novo vereador de Vilhena. Ora, Ronaldo deveria lutar pelos peemedebistas. Não é verdade?”, questionou Lucena.‎
O ex-candidato também se diz indignado com o governador Confúcio Moura (PMDB). Ele afirmou que Confúcio não está valorizando os companheiros que trabalharam na campanha eleitoral. “Eu mesmo fui coordenador da campanha de Confúcio, em Vilhena, por 90 dias. E nunca fui ouvido, e nem convidado para nada pelos peemedebistas, nem para concordar com as nomeações feitas na cidade. É uma bagunça generalizada”, alegou.
Conforme Lucena, caso a situação continue assim, haverá um protesto, nos próximos dias, contra Confúcio Moura. “Vamos tirar do PMDB mais de 100 pessoas e seremos oposição ao governo”, finalizou.

Fonte: Extra de Rondônia