Caminhão leiteiro passa sobre o corpo de trabalhador rural no Vale do Paraíso

O trabalhador rural Adilson de Carvalho, 35, que residia na Rua Do Café nº. 2803, município do Vale do Paraíso, morreu nesta quinta-feira (10), na Linha, KM 36, zona rural. Segundo informações repassadas pelo destacamento policial do Vale do Paraíso, o trabalhador rural Adilson teve o corpo esmagado pelas rodas de um caminhão leiteiro que faz uma rota na zona rural do município.



De acordo com informações colhidas no local pelos PM’s Wallace e Sobrinho, uma testemunha e o próprio motorista do caminhão leiteiro, afirmaram que o trabalhador rural Adilson de Carvalho, tinha pedido uma carona para ir até uma propriedade rural, local onde a vitima trabalhava na lavoura de café. O trabalhador rural subiu na carroceria do caminhão e ficou sentado em cima de um tambor que armazena leite, e provavelmente perdeu o equilíbrio quando o veiculo pesado, derrapou em um trecho bastante escorregadio, vindo a vitima caiu no solo, quando as rodas do caminhão passaram sobre o seu corpo tendo morte instantânea.

Aos PM’s o motorista disse que não viu o trabalhador caindo e só percebeu a tragédia quando foi avisado por uma pessoa que viajava também na carroceria do caminhão. A Polícia Militar e a pericia técnica foram acionados e compareceram no local, ficou constatado que a vitima sofreu múltiplas fraturas pelo corpo, após os procedimentos legais o corpo foi encaminhado para a Associação Vida Nova, entidade ligada a Igreja Católica de Ouro Preto do Oeste, onde o médico legista Ricardo Dias, fez a necropsia, em seguida o corpo foi liberado para os familiares.


O destacamento da Polícia Militar no Vale do Paraíso, informou que o caminhão leiteiro foi apreendido em razão de está com o licenciamento atrasado. Quanto ao transporte de pessoas nas carrocerias dos caminhões o comando local da PM informou que vai intensificar as fiscalizações para coibir esta irregularidade, mas reconheceu que é uma missão difícil já que a falta de ônibus na zona rural é uma realidade o que obriga os moradores arriscarem suas vidas em cima de caminhões leiteiros.


Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com