Coluna Da Lara : Perdidos dentro de casa “Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.” Lucas 15:9
Enviado por alexandre em 20/09/2015 14:01:05

Perdidos dentro de casa

“Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.” Lucas 15:9

            A segunda parábola de Jesus na busca de dar uma resposta aos escribas e fariseus e de nos ensinar a respeito da verdadeira religião fala de uma mulher que possuía 10 dracmas. Aqui encontramos as primeiras diferenças em relação à primeira parábola, a da ovelha perdida: há um homem na primeira (o pastor) e uma mulher na segunda. Homens tinham valor naqueles dias, mulheres não tinham nenhum valor. O homem era rico (tinha 100 ovelhas), a mulher era pobre (tinhaapenas 10 moedas).

            Em uma progressão lógica, o número total baixa de 100 para 10, bem como o valor dos objetos perdidos. Uma dracma tem um valor insignificante. Cada dracma custaria hoje poucos centavos de Real, algo irrisório.

            Quando uma menina judia se casava, começava a usar na cabeça uma espécie de diadema com dez moedas de prata para indicar que agora era uma esposa. Era a versão judaica da aliança de casamento, e seria uma verdadeira tragédia perder uma dessas moedas.

            Talvez a indicação de casada que essa mulher possuía fosse seu único bem. Mas uma moeda se perdeu. E, embora a perda tenha sido de pouco valor monetário, representava 10% do que ela possuía. Percentualmente, é um valor mais alto do que a perda que o pastor de ovelhas teve (1%).

            As casas na Palestina eram escuras, de modo que a mulher precisou acender uma candeia (espécie de lampião) e procurar por toda a parte até achar a moeda perdida. Ela varreu toda a casa, buscando aquela moeda por todos os cantos. Que alegria pôde ser percebida em seu rosto quando encontrou a dracma perdida!

            É interessante que a moeda não sabia que estava perdida, apenas a sua dona sabia disso. Alguns filhos de Deus, que estão em Sua casa, não percebem que estão perdidos. Apenas Deus sabe que eles estão nessa situação, e Ele faz o mesmo esforço daquela mulher em busca do Seu tesouro (somos moedas de pouco valor, mas consideradas por Deus de maneira única!)

            Essas duas parábolas (a da ovelha e a da dracma perdida) nos ajudam a entender o que é estar perdido. É estar fora do lugar. As ovelhas devem estar juntas umas das outras, e as moedas devem estar presas às correntes. Qualquer estado diferente desse é estar perdido.

            A ovelha pode ser comparada aos publicanos (perdidos fora) e a moeda,, aos fariseus (perdidos dentro).

            Nessas duas primeiras parábolas, vemos que Jesus está em busca dos que estão perdidos, em qualquer situação. Os inimigos de Jesus ficaram revoltados, pois na teologia deles não havia lugar para isso (eles imaginavam os pecadores como definitivamente perdidos e a si mesmos como perpetuamente salvos).

            Há uma frase que chama muito a atenção quando pensamos a respeito de Jesus buscando os perdidos. Com ela, podemos compreender bastante a respeito do que significa a verdadeira religião para Ele: “Não importa quem seja o pecador que se arrependa (estando dentro ou fora), no Céu a festa é sempre a mesma.”

(ERTHAL, 2012, P. 44 e 45)

Princesa do Senhor

 

 



Perdidos dentro de casa

“Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.” Lucas 15:9

            A segunda parábola de Jesus na busca de dar uma resposta aos escribas e fariseus e de nos ensinar a respeito da verdadeira religião fala de uma mulher que possuía 10 dracmas. Aqui encontramos as primeiras diferenças em relação à primeira parábola, a da ovelha perdida: há um homem na primeira (o pastor) e uma mulher na segunda. Homens tinham valor naqueles dias, mulheres não tinham nenhum valor. O homem era rico (tinha 100 ovelhas), a mulher era pobre (tinhaapenas 10 moedas).

            Em uma progressão lógica, o número total baixa de 100 para 10, bem como o valor dos objetos perdidos. Uma dracma tem um valor insignificante. Cada dracma custaria hoje poucos centavos de Real, algo irrisório.

            Quando uma menina judia se casava, começava a usar na cabeça uma espécie de diadema com dez moedas de prata para indicar que agora era uma esposa. Era a versão judaica da aliança de casamento, e seria uma verdadeira tragédia perder uma dessas moedas.

            Talvez a indicação de casada que essa mulher possuía fosse seu único bem. Mas uma moeda se perdeu. E, embora a perda tenha sido de pouco valor monetário, representava 10% do que ela possuía. Percentualmente, é um valor mais alto do que a perda que o pastor de ovelhas teve (1%).

            As casas na Palestina eram escuras, de modo que a mulher precisou acender uma candeia (espécie de lampião) e procurar por toda a parte até achar a moeda perdida. Ela varreu toda a casa, buscando aquela moeda por todos os cantos. Que alegria pôde ser percebida em seu rosto quando encontrou a dracma perdida!

            É interessante que a moeda não sabia que estava perdida, apenas a sua dona sabia disso. Alguns filhos de Deus, que estão em Sua casa, não percebem que estão perdidos. Apenas Deus sabe que eles estão nessa situação, e Ele faz o mesmo esforço daquela mulher em busca do Seu tesouro (somos moedas de pouco valor, mas consideradas por Deus de maneira única!)

            Essas duas parábolas (a da ovelha e a da dracma perdida) nos ajudam a entender o que é estar perdido. É estar fora do lugar. As ovelhas devem estar juntas umas das outras, e as moedas devem estar presas às correntes. Qualquer estado diferente desse é estar perdido.

            A ovelha pode ser comparada aos publicanos (perdidos fora) e a moeda,, aos fariseus (perdidos dentro).

            Nessas duas primeiras parábolas, vemos que Jesus está em busca dos que estão perdidos, em qualquer situação. Os inimigos de Jesus ficaram revoltados, pois na teologia deles não havia lugar para isso (eles imaginavam os pecadores como definitivamente perdidos e a si mesmos como perpetuamente salvos).

            Há uma frase que chama muito a atenção quando pensamos a respeito de Jesus buscando os perdidos. Com ela, podemos compreender bastante a respeito do que significa a verdadeira religião para Ele: “Não importa quem seja o pecador que se arrependa (estando dentro ou fora), no Céu a festa é sempre a mesma.”

(ERTHAL, 2012, P. 44 e 45)

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