Coluna Da Lara : Convidados para uma grande festa!
Enviado por alexandre em 05/09/2015 18:55:27

Convidados para uma grande festa!

“Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!”                Lucas 14:15

            Jesus contou a história de uma festa: “Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: ‘Venham, que tudo está pronto!’ Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: ‘Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe’ Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe. E outro disse: ‘Acabei de casar e por isso não posso ir.’ O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou indignado e disse: ‘Vá depressa pelas ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.’ Mais tarde o empregado disse: ’Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar.’ Aí o patrão respondeu: ‘Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram  convidados provará o meu jantar!” (Lucas 14: 16-24)

            De acordo com ERTHAL(2012, P. 38), comida era algo muito rara no Oriente Médio. Era apenas para saciar a fome, e não poderia ser desperdiçada. Quando uma pessoa ia dar uma festa, fazia dois convites: o primeiro erafeito por um empregado e aqueles que confirmavam tinham o seu nome anotado em uma lista. A quantidade de comida era feita com base naqueles que tinham confirmado a presença. Diferentemente do nossos dias, em que o importante é que sobre, nos dias de Jesus sobrar comida era sinal de desperdício. No dia da festa, o servo ia até a casa daqueles que haviam confirmado presença – o segundo convite. Se um dos convidados dissesse que não iria, trará um grande problema para o dono da festa, pois a sobra de sua porção traria ao anfitrião a fama de desperdiçador. Precisaria haver um motivo muito urgente para cancelar a participação nesses eventos. Quanto aos presentes na hora da festa, cada um ia receber sua porção, a quantidade exata, sem poder repetir. Apenas o primogênito recebia duas porções.

            Como podemos ver no relato citado, na hora do segundo convite os convidados cancelaram sua participação na festa. Desculpas esfarrapadas foram dadas: o primeiro homem disse que comprara um campo, e precisou ir vê-lo. Isso não fazia sentido: uma pessoa queiria comprar um campo arava a terra nas quatro estações do ano para ver se a terra era boa. Depois, ia até uma espécie de cartório da época para ver se a terra não tinha herdeiros. Após pelo menos um ano o homem comprava a terra. Não poderia ter comprado um campo minutos antes da festa. O segundo convidado disse que havia comprado cinco juntas de bois e precisava ver se os animais trabalhavam bem. Isso também não fazia sentido. Teria ele comprado os bois sem tê-los visto antes? Seria o mesmo que comprar um carro por telefone sem saber nada a seu respeito. A terceira desculpa é a pior de todas. No texto original, lemos “estou em núpcias com uma mulher”. Mulheres não eram citadas em público nesse contexto por questão de respeito. Na tradução mais exata dá a entender que ele se encontraria com uma garota de programa, e que isso é mais importante do que estar na festa. Assim, o anfitrião ordenou que fossem convidados todos os que estivessem pelas ruas, para não ficar em situação constrangedora com a sobra de alimentos.

            O que isso significa para nós hoje? Aceitar o primeiro convite de Jesus é relativamente simples. Vamos à igreja, cantamos no coral, participamos de atividades sociais que são promovidos pelos irmãos e amigos. No primeiro convite, “é só dar o nome para colocar na lista”. Não é preciso extremo comprometimento com Ele para aceitar o primeiro convite. A questão é: e o segundo convite? Nos momentos em que seremos submetidos às mais duras provas, estaremos com Jesus, ou daremos desculpas esfarrapadas? O que é mais importante para nós? (ERTHAL, 2012, P. 38 e 39)

 

Princesa do Senhor

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia