Mais Notícias : Robin Hood da selva
Enviado por alexandre em 03/08/2015 09:05:29

Robin Hood da selva

Governadores da Amazônia se reuniram em Manaus para discutir pautas de interesse da região.
O governador do Acre, Tião Viana (PT), falou da existência de um fundo internacional de R$ 5 bilhões disponíveis para projetos de meio ambiente.

Em seguida, Pedro Taques (PDT) enalteceu a grande produção de soja, peixes e outros bens no Mato Grosso.
O maranhense Flavio Dino (PC do B), último a tomar a palavra, fez troça:

— Tião, o dinheiro do fundo para cada Estado da Amazônia aumentou. Depois de falar de tanta riqueza, Pedro Taques não está precisando de mais nada, não.  (Vera Magalhães -Folha de S.Paulo)

Planalto aposta no Senado para barrar crise

Tratado pelo Palácio do Planalto como peça-chave para impedir o agravamento da crise política, que pode culminar até no impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem sinalizado a interlocutores diretos que pode voltar a colaborar com o governo da petista a partir desta semana, na volta do recesso parlamentar. Renan, contudo, cobrará "faturas" nas áreas política e econômica, em troca da ajuda.

Há duas semanas, logo após o anúncio do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governo decidiu reforçar uma operação envolvendo ministros como Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) e lideranças políticas petistas para cortejar o presidente do Senado. "Renan será o fiel da balança", definiu um dos envolvidos na investida do governo.

O Palácio do Planalto quer retomar a relação que mantinha com Renan durante o primeiro mandato Dilma, quando ele foi o principal interlocutor do governo no Congresso. O peemedebista, que contou com o apoio da presidente para se reeleger presidente do Senado em fevereiro, afastou-se do Planalto no mês seguinte, na esteira da abertura de três inquéritos contra ele no âmbito da Operação Lava Jato. Nos bastidores, Renan acusa o governo de ter atuado para incluí-lo no rol dos investigados.

O Planalto, porém, aposta no presidente do Senado para neutralizar os efeitos de uma provável decisão desfavorável no julgamento das contas de 2014 da gestão Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Caberá à Casa presidida por Renan apreciar inicialmente o parecer analisado pela corte.

Se tanto o Senado quanto a Câmara reprovarem as contas do governo, esse seria o primeiro passo para que um processo de impeachment fosse aberto contra a presidente. Por isso, dizem aliados, com a Câmara liderada pelo oposicionista Cunha, Renan é tido como fundamental para barrar no nascedouro um movimento pelo impedimento da presidente. O peemedebista, porém, ainda não decidiu que papel vai adotar.

Crise: movimento dos aeroporto cresceu 3,36%

A movimentação nos aeroportos brasileiros cresceu 3,36% no primeiro semestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram mais de 107 milhões de passageiros, contra 104 milhões em 2014. Já em relação ao semestre anterior (agosto a dezembro de 2014), houve queda. No período o número chegou a 111 milhões.

Na aviação regional, o salto foi levemente maior, de 4,06%. Para a Secretaria de Aviação Civil, ele é resultado de investimentos que aumentaram a capacidade dos terminais.

E, entre os seis aeroportos concedidos à iniciativa privada, o de Viracopos, em Campinas, registrou o maior aumento no movimento na comparação dos dois períodos: foram 5,3 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2015, ante 4,9 milhões nos seis primeiros meses do ano passado.(Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)


Crise: montadoras vão investir R$ 9 bilhões

Mesmo com previsões de baixo crescimento do PIB e alta da inflação no Brasil, as montadoras automobilísticas continuam investindo. Apenas nas últimas duas semanas, três fabricantes anunciaram investimentos que totalizam R$ 7 bilhões. Com esse aporte, os investimentos anunciados em 2015 chegam próximo de R$ 9 bilhões. Os recursos são aplicados, principalmente, em centros de pesquisa e aumento do índice de nacionalização, além de novas famílias de veículos e linhas de montagem.

A maior parte dos investimentos vem do anúncio feito pela General Motors na última quarta-feira (29). A montadora americana investirá R$ 6,5 bilhões no desenvolvimento de uma nova linha de veículos no País, com seis modelos, que devem começar a ser produzidos em 2019.

"Entendemos que o País enfrenta problemas econômicos e políticos, mas nossa decisão olha para o futuro e continuamos vendo forte potencial no Brasil", afirmou o presidente mundial da GM, Dan Ammann, durante anúncio do investimento.

A Hyundai também fez anúncios nas últimas semanas. A montadora coreana está investindo R$ 100 milhões na construção de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na fábrica de Piracicaba (SP).

A implantação do empreendimento tem como objetivo construir motores biocombustível (flex) para equipar os automóveis produzidos pela empresa no Brasil. A montadora chinesa Chery também anunciou, nesta semana, que investirá R$ 400 milhões na construção da terceira linha de montagem na fábrica de Jacareí (SP), destinada à produção do SUV Tiggo 5.

De acordo com analistas, os investimentos das montadoras no Brasil em 2015 são consequência, sobretudo, do regime automotivo Inovar-Auto, que cobra maior eficiência de motores em troca de incentivos fiscais, como nos casos da Hyundai em Piracicaba e da Volkswagen, que está investimento R$ 460 milhões para desenvolvimento de uma nova tecnologia de motores turbos no município de São Carlos (SP).

A Peugeot Citröen e a Iveco também anunciaram investimentos nesse sentido, de R$ 177 milhões e R$ 650 milhões, respectivamente. Também pesam para essa decisão em 2015, mas em menor grau, o ciclo natural de atualização de produtos, expectativa de recuperação do mercado nacional em médio e longo prazos.

Segundo o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, os investimentos anunciados neste ano são "extremamente relevantes" e mostram que as montadoras investem sempre pensando em médio e longo prazos.

O dirigente reforçou, em entrevista ao Estadão, que projeções da Anfavea de que o mercado brasileiro consumidor de veículos deve praticamente dobrar até 2034, atingindo 6,9 milhões de unidades. "Esse é o horizonte que as montadoras trabalham", disse.

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