Mais Notícias : Dirceu preso no mensalão
Enviado por alexandre em 03/08/2015 08:50:50

As diferenças entre o Dirceu preso no mensalão e o que foi preso hoje

Esse Dirceu não existe mais

Esse Dirceu não existe mais

José Dirceu está preso novamente. A Lava-Jato pegou o ex-ministro hoje, numa prisão que pouco surpreende. Estava fartamente antecipada por todos os fatos que emergiram da lama do Petrolão desde o ano passado.

Dirceu  passou os últimos oito meses fora da cadeia, desde que o STF o liberou para ficar em prisão domiciliar, deprimido.

Quem o visitava neste período relatava o seu abatimento. Nem de longe lembrava o altivo militante que foi a vida inteira. Não existia mais aquele Zé Dirceu que ainda erguia os braços em sinal de revolta, como o do momento de sua prisão decretada por Joaquim Barbosa.

Estava magro, abatido, reclamando de abandono. E, acredite se quiser, reclamando de falta de dinheiro.

Por meio do seu entorno mais próximo, chegou a mandar recados a Lula. Quais eram esses recados?

Que desta vez não cairia sozinho. Falaria tudo o que sabe.

Apesar do seu real abatimento não se pode cravar essa ameaça como algo que se concretizará. Ainda é cedo para isso.

Por outro lado, é certo que sua prisão agora o pega em condições psicológicas muito diferentes da que ocorreu por ocasião do mensalão.

Uma coisa é certa: por tudo isso, Lula acordou hoje um pouco mais tenso do que foi dormir ontem.

 

Por Lauro Jardim

O agosto do mensalão versus o agosto do petrolão

 

Dilma, chegou agosto

Dilma, chegou agosto

Começou agosto. Como Dilma vai reagir aos terremotos que se avizinham?

No Congresso, Eduardo Cunha rosna a cada nova denúncia contra ele. No TCU, a análise das contas do primeiro mandato pode dar munição ao impeachmento pelo Congresso. No TSE, uma ação movida pelo PSDB pede a cassação da chapa Dilma e Temer.

Em agosto de 2005, acuado pela crise do mensalão, Lula foi às ruas, invocou a tese do golpe e escapou.

Em 25 de agosto, chegou a invocar outros presidentes:

- Não farei o que fez Getúlio Vargas, Jânio Quadros, João Goulart. O meu comportamento será o comportamento que teve o Juscelino Kubitschek: paciência, paciência e paciência.

Por Lauro Jardim

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