Justiça : OURO PRETO
Enviado por alexandre em 02/08/2015 23:42:30


Sem fiscalização as queimadas urbanas aumentam em Ouro Preto do Oeste
Um dano para a saúde da população as quei¬madas urbanas crescem algo em torno de 80% nesta época de verão amazônico a chamada estação seca. Mais perigoso nas cidades do que na zona rural, os incêndios liberam partículas tóxicas com a combustão do lixo, pneus e plásticos.

Em Ouro Preto do Oeste as queimadas urbanas aumentam a cada dia em decorrência da falta de fiscalização por parte das autoridades a quem compete tal atribuição. É comum em todas as vias (inclusive as asfaltas) moradores juntarem o lixo e atearem fogo e no outro ponto do problema está os terrenos baldios que facilita a propagação do fogo.

Uma das principais problemáticas de Ouro Preto do Oeste é a insuficiência das ações da prefeitura diante do elevadíssimo número de terrenos com matagal e lixo sem calçada. O loteamento Colina Park é, por exemplo, uma das áreas mais afetadas pelos incêndios urbanos em sua quase totalidade a culpa são próprios donos dos lotes que primeiro aplica o veneno e posteriormente colocam fogo para a área ficar limpa e desta forma ser erguida as construções em alvenaria. Como o loteamento faz divisa com uma grande área verde é comum nos últimos quatro anos ter registro de sinistros em um morro causando enormes prejuízos ao meio ambiente.

Para o biólogo Marcos Fernandes, os incêndios urbanos, antes de tudo, são um problema de educação pública. “Concorrem pa¬ra a situação problemática, fatores como miserabilidade de ampla parcela da população, hábitos arraigados, falta de esclarecimentos quanto à ilegalidade e conseqüências dessa prática, falta de campanhas permanentes nas mídias, e principalmente falta de vigilância e fiscalização.”

Fernandes diz que a queimada urbana é uma fonte de poluição evitável, por isso a educação ambiental é fundamental na questão. “Cremos que o combate intensivo às queimadas urbanas seja uma medida profilática, de baixo custo e alta eficácia. Portanto, já tarda a participação dos poderes públicos, com ações preventivas de caráter efetivo.”

Para o biólogo, as práticas alternativas de ações ecológicas devem sempre ser lembradas à população, para o desenvolvimento educativo e redução de atitudes irregulares. “Devemos sempre ter em mente a redução do desperdício, reaproveitar sempre que possível, não despejar resíduos incinerável em locais que terceiros possam por irresponsabilidade ou ignorância, atear fogo.”
A reportagem tentou um contato com o secretario municipal de Infraestrutura (Seminfra) Braz Paganini a quem compete fazer a fiscalização das queimadas urbanas, mas o mesmo não foi localizado no seu local de trabalho para falar sobre o assunto, extra-oficialmente o município tem apenas um fiscal concursado para cuidar do meio ambiente.




Fonte: ouropretoonline.com


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