Regionais : Romário cobra da Veja "sua conta" na Suíça
Enviado por alexandre em 01/08/2015 22:50:59

Romário cobra da Veja "sua conta" na Suíça

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, cobrou atitude do Ministério Público para investigar a divulgação de suposta conta do senador Romário (PSB-RJ), feita pela Veja, e desmentida por ele: "Romário, sumiu todo mundo", afirma. "Ministério Público, de quem a Veja diz ser a posse do extrato falso?"; "Se depender da "imprensa livre" do Brasil, ficam como estão: um denúncia gravíssima, a de forjar documentos criminalizando um senador da República depende, quase que exclusivamente, da reação dos internautas nas redes sociais para ser esclarecida"

 

Fernando Brito

Do Facebook de Romário, hoje:

Galera,

Estou até agora aguardando uma resposta dos repórteres, editores e da revista Veja sobre o extrato falso de banco que eles usaram para divulgar que eu tinha uma conta milionária na Suíça. Avisei aos repórteres Thiago Prado e Leslei Leitão que era mentira, mas mesmo assim eles levaram a matéria adiante, assumindo a responsabilidade da publicação. Então, eles devem responder agora. De onde veio o documento? Está mais que na hora dos veículos de imprensa, tão essenciais para nossa democracia, assumirem a responsabilidade pelas informações publicadas. Neste caso, sendo um documento falso, o sigilo da fonte não é garantido. Eles têm que revelar qual a origem do documento.

Romário, não são só eles, sumiu todo mundo.

Sabe a Polícia Federal?

O Ministério Público, de quem a Veja diz ser a posse do extrato falso?

Estão, quem sabe, reunidos com o pessoal da Veja, discutindo o que fazer diante de tamanha encrenca.

Nem uma mísera perícia no documento, se é que ele está mesmo com o MP.

Sé é verdadeiro, problemas para o baixinho.

Mas se é falso, como ficam as coisas?

Se depender da "imprensa livre" do Brasil, ficam como estão: um denúncia gravíssima, a de forjar documentos criminalizando um senador da República depende, quase que exclusivamente, da reação dos internautas nas redes sociais para ser esclarecida.

O silêncio ensurdecedor das instituições – a imprensa entre elas – é mais que uma vergonha, é um crime.

Leia aí no Tijolaço reação de Romário e leitores de seu Facebook

Cunha nega bomba contra Dilma: "Eu nem voto"

Às vésperas da volta do recesso parlamentar, que termina formalmente neste sábado (1), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), publicou um texto em seu perfil no Facebook para falar sobre a volta às atividades da Casa e se esquivar da pauta bomba que tem armado para derrubar o ajuste fiscal do governo federal.

Desde o começo do ano, o pemedebista tem colocado votação temas que elevam o gasto público, como: o aumento de 78% do judiciário (vetado pela presidente, Dilma Rousseff), a correção pelo salário mínimo das aposentadorias acima do piso do INSS, o fim do fator previdenciário. O presidente da Câmara tem como atribuição conduzir as prioridades das votações da Casa, mas não pode votar.

Em uma espécie de explicação à opinião pública, sob o título de "?#‎AVerdadeDosFatos por Eduardo Cunha", o deputado explica a lógica que tem adotado na condução das atividades parlamentares na casa legislativa. 

"A tentativa de colocar nas minhas costas uma chamada pauta bomba para prejudicar as contas públicas não tem o menor sentido. A pauta divulgada é a mesma que estava remanescente do primeiro semestre, acrescida das prestações de contas dos governos anteriores. As medidas que geraram vetos do governo foram fruto de emendas à Medidas Provisórias que obtiveram maioria na Câmara e Senado, e gerou o veto."

A primeira pauta em votação do deputado que se autodenomina "inovador" e diz possuir "uma pauta progressista" foi a liberação de passagens para cônjuges de deputados, financiada pela Casa que comanda. Após polêmica e críticas da opinião pública, Cunha voltou atrás e cancelou o benefício que elevaria os gastos da Câmara em R$ 151 milhões. 

O deputado acusa o Planalto de ter articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Nesta quinta (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões. "Estou sendo sendo alvo de perseguição política.  (Do portal IG)

Pautas-bomba tiram o sono de Dilma

São três as pautas-bomba que mais tiram o sono do governo no retorno do recesso. São duas na Câmara e uma no Senado. O Planalto está na expectativa de que os senadores aprovem a redução das desonerações. Na Câmara, o objetivo é garantir a rejeição da mudança das regras de correção do FGTS e de reajuste salarial dos servidores da AGU, no topo da carreira, proporcional (90%) com os ministros do STF.

No primeiro caso, o argumento do governo é que os financiamentos da casa própria, sobretudo os de menor renda, serão maiores. No caso da AGU, o tema é delicado, pois cabe a ela fazer a defesa do governo Dilma no TCU, no caso das pedaladas. 

A pressão contra a presidente Dilma perdeu intensidade nos últimos 20 dias. O Planalto ganhou fôlego. A oposição tirou férias.   (Ilimar Franco - O Globo)


Janot: Cunha será denunciado na sexta-feira

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros parlamentares depois da eleição interna no Ministério Público, em que ele concorre à recondução ao cargo.

Segundo o colunista Ancelmo Gois, a ideia é evitar uma possível acusação de "eleitoreiro". Como a eleição é na quarta-feira, 5, a denuncia deve sair na sexta-feira, 7. Entre as suspeitas que pesam contra o presidente da Câmara está a de que cobrou e recebeu pelo menos US$ 5 milhões em propina para viabilizar contratos na Petrobras.

O Supremo Tribunal Federal, entretanto, pode mudar o tom da ação do Rodrigo Janot. Os ministros estão majoritariamente contrários à tese de afastamento cautelar do peemedebista da presidência da Câmara caso seja denunciado na Operação Lava Jato. Dizem que o Judiciário não pode afastar um chefe de outro Poder só por ser investigado. 

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