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Enviado por alexandre em 17/04/2015 10:25:26

2018: sem PT, no páreo Alckmin, Serra e Aécio

Com o desgaste sofrido pela presidente Dilma Rousseff e o PT, agora acentuado pela prisão do tesoureiro João Vaccari Neto, o PSDB vê a chance de reciclar um de seus três últimos candidatos ao Planalto. Em tese, o que se diz no partido é que não há mais jogo de cartas marcadas. Hoje, Geraldo Alckmin,

Aécio Neves e José Serra estão todos no páreo para a corrida presidencial, cada um com um estilo e estratégia próprios. Aécio, segundo interlocutores, trabalha para se transformar numa espécie de voz dos movimentos de rua contrários ao governo do PT.  Tem como principal ponto negativo o fato de ter perdido em casa na última eleição presidencial.  Aécio foi derrotado em Minas Gerais, tanto como candidato à Presidência quanto como patrocinador da candidatura de Pimenta da Veiga na corrida estadual.

Como São Paulo assegurou um bom desempenho para Aécio no placar geral, o coro no PSDB de São Paulo é pela escolha de um nome paulista para a vaga. Alckmin, por enquanto, tem optado por uma abordagem “não política”, dizem os colegas de partido. Mantém-se mais concentrado em amenizar problemas da administração estadual que possam virar uma fatura a ser paga lá na frente, como a crise hídrica. E tem optado por evitar ataques diretos à presidente Dilma e ao PT.

Serra, por sua vez, seria a alternativa mais “política” das três, diz um aliado. Há quem aposte que ele teria mais chances, por exemplo, de atrair o PMDB para uma aliança eleitoral, tanto pelo fato de ter origem na legenda, quanto pela boa relação que mantém com alguns caciques da sigla. (Clarissa Oliveira - Blog Poder Online)


PSDB: mesma tecla, mas sem som, diz ministro

O ministro da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, diz estar com tudo preparado para recorrer do parecer do Tribunal de Contas da União, de que teria havido irregularidade nas manobras fiscais feitas pelo Tesouro no ano passado. Ao comentar o fato de o PSDB condenar as medidas, Adams disse que o partido de oposição se apoia em uma “sistemática” que existe desde 2001 para tentar atacar o governo petista. A informação é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online:

“O PSDB nunca deu bola para isso. Agora, eles tentam bater na mesma tecla de sempre, mas a tecla não tem som”, disse Adams ao Poder Online. Segundo ele, o governo vai argumentar que não houve irregularidade nas manobras e que mecanismos semelhantes foram usados desde o início da década passada, ainda na gestão tucana. ”O que tivemos no ano passado foi que as receitas foram menores do que esperávamos e isso gerou um estrangulamento”, completou o ministro.


Aécio: mandato de 5 anos e parlamentarismo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu o financiamento misto de campanhas, o fim da reeleição e a ampliação dos mandatos políticos de quatro para cinco anos ao apresentar, hoje (16), as propostas do partido na audiência pública da Comissão Especial de Reforma Política, na Câmara dos Deputados. Aécio também defendeu o sistema parlamentarista de governo e apresentou seis itens de consenso do partido sobre a reforma política.

 “Fomos, no nosso nascimento, e continuamos sendo, um partido parlamentarista. Acredito no sistema parlamentarista de governo como o mais estável e mais avançado”, disse antes de iniciar a apresentação dos itens, explicando que esse tema não deverá estar neste momento da discussão da reforma política. Ele lembrou que a população decidiu pelo presidencialismo em um plebiscito, mas acredita que em algum momento essa discussão amadurecerá e será abordada no Congresso .

Os seis itens apresentados são o fim da reeleição, o posicionamento favorável ao financiamento misto de campanhas, ao voto distrital misto, o fim das coligações proporcionais, a adoção da cláusula de barreira e mudanças na divisão do tempo para propaganda eleitoral nos meios de comunicação.

Em relação ao fim da reeleição, Aécio explicou que a discussão do tema foi polêmica dentro do partido, mas esse entendimento permaneceu como majoritário. “Assistimos, ao longo desses últimos anos - e não vou me fixar apenas no último processo eleitoral - abusos enormes e a utilização sem limites da máquina administrativa em benefício de uma candidatura. Se isso acontece no plano nacional, acontece nos municípios e em vários estados. O que conseguimos avançar internamente e a proposta que PSDB defende é o fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos os detentores de cargos”, disse.  (Do Portal Terra)


Henrique diz que vai ajudar na articulação

O novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quinta-feira (16), após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que ajudará o vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do governo. Ex-presidente da Câmara, ele citou sua relação com Temer, que também é presidente nacional do PMDB, novo responsável pela articulação do governo com o Congresso e pela interlocução do Palácio do Planalto com governos estaduais e prefeituras.
 
“Minha tarefa é fazer do turismo cada vez mais uma agenda econômica, social e política. Minha tarefa principal é esta. […] Agora, logicamente – até [em razão] das minhas relações com Michel [Temer] –, também será ajudar nesta tarefa de articulação política, que é importante não apenas para o governo, mas também para o Brasil, com maturidade e responsabilidade para que esse país atravesse esta crise, que será passageira”, disse.  Após a cerimônia, Henrique Alves disse também “torcer” para que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “continue com o êxito que está tendo” à frente da Casa.

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