Mais Notícias : O medo do PT
Enviado por alexandre em 17/04/2015 09:57:54

Cobrança sobre Cardozo

Cardozo: cobrado pela demora nas investigações

Cardozo: cobrado pela demora nas ações

Ricardo Ferraço e outros senadores da CPI do HSBC se reúnem hoje com José Eduardo Cardozo para cobrar o governo sobre a demora em tomar medidas sobre o caso SwissLeaks e pedir mais energia para se conseguir o compartilhamento da lista francesa, com os nomes de brasileiros.

Por Lauro Jardim

Ligações perigosas

luiz cláudio marcolino

Marcolino, sócio da Gráfica Atitude

A Editora Gráfica Atitude, apontada pelo juiz Sérgio Moro como uma das lavanderias de propina de João Vaccari Neto, tem entre seus controladores o Sindicato dos Bancários de São Paulo, representado na gráfica pelo ex-deputado estadual paulista Luiz Cláudio Marcolino.

Marcolino, que presidiu o sindicato entre 2004 e 2010, candidatou-se a deputado federal em 2014, conseguiu 78 626 votos e não se elegeu. Apesar da votação modesta, a campanha dele à Câmara arrecadou 2,5 milhões de reais, dos quais 580 750 de empreiteiras encrencadas na Lava-Jato: 95 000 reais da Queiroz Galvão, 127 750 reais da Andrade Gutierrez e 360 000 reais da UTC.

Do dinheiro arrecadado por Luiz Cláudio Marcolino, 668 269 reais foram repassados a outras candidaturas. A campanha de Dilma Rousseff, por exemplo, levou 66 900 reais do sindicalista.

(Atualização às 16h26: a Andrade Gutierrez entrou em contato e informou que “todas as doações eleitorais realizadas pela empresa seguem rigorosamente a legislação brasileira vigente sobre o assunto e são sempre direcionadas para os diretórios nacionais dos partidos)

Por Lauro Jardim

“Oi, Vaccari?”

Vaccari: muito ocupado

Vaccari: muito ocupado

A ida de Fabiano Horta para o secretariado de Eduardo Paes, com o objetivo de ceder lugar a Wadih Damous (leia mais aqui), pegou de surpresa o ocupante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Solidário do Rio de Janeiro, Vinícius Assumpção.

Na quarta-feira da semana passada, assustado com a notícia, Vinícius, que é bancário, disparou uma série de telefonemas para tentar ter informações sobre as negociações que o levaram a perder o cargo. Primeiro, telefonou para seu padrinho político, Ricardo Berzoini, também bancário. Sem ser atendido, tentou o celular de João Vaccari Neto.

Vaccari tampouco atendeu. Estava ocupado se preparando para o depoimento que daria no dia seguinte à CPI. Agora, preso, é que não vai atender mesmo.

Por Lauro Jardim

O medo do PT

Vaccari: família pressionada

Vaccari: família pressionada

Deputados petistas tentavam explicar ontem a razão da nota de Rui Falcão defender com tanta ênfase o encrencadíssimo João Vaccari. Além de um sinal para o próprio Vaccari de que ele não será abandonado, deputados dizem que Falcão tentou com o texto tranquilizar a família de Vaccari.

Na visão de muitos petistas, Sérgio Moro e o MPF agiram juntos ao envolver a mulher, a filha e a cunhada de Vaccari, com o objetivo de intimidá-lo e já preparar o terreno para uma futura delação premiada – o que poderia ser fatal ao partido.

Moro expediu um mandado de prisão contra a cunhada de Vaccari, Marice Correa de Lima, e quebrou o sigilo bancário de sua mulher, Giselda Rousie de Lima. Os procuradores afirmaram que houve depósitos suspeitos na conta de sua filha, Nayara de Lima Vaccari.

Por Lauro Jardim

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